Desempenho de doadoras leiteiras mestiças F1 (Gir x Holandês) no sistema de produção in vitro de embriões

Metabolic, follicular and embryo production responses of postpartum crossbred Holstein × Gir dairy cows fed diets with different energy levels

The objective of the present study was to evaluate the effect of two diets with different energy levels and two genetic groups (3/4 and 7/8 Holstein × Gir (HG) cows) on the metabolic and hormonal changes and on the production profile of oocytes and embryos in dairy cows during the early postpartum period. The concentrations of oestrogen, progesterone, glucose, insulin, insulin-like growth factor, urea and non-esterified fatty acids in follicular fluid, as well as blood plasma concentrations of glucose, insulin, urea and non-esterified fatty acids, were evaluated. Oocyte collection was performed every 14 days after parturition. After classification, the oocytes were submitted to in vitro embryo production and cleavage, and blastocyst rates were evaluated. Five days after oocyte collection, the dominant follicle was measured and punctured for follicular fluid retrieval. The high-energy diet increased plasmatic insulin and glucose. The 3/4 HG cows presented a higher plasmatic concentration of insulin, glucose and urea. The hormonal and metabolic changes in plasma were not observed in the follicular fluid. The follicular fluid concentration of IGF-I was increased in cows fed the high-energy diet as well as in the 3/4 HG cows. A higher number of total and viable oocytes was recovered in the 3/4 HG cows, but the 7/8 HG cows had a higher cleavage rate. In conclusion, the high-energy diet was more efficient in maintaining the energy status of crossbred cows, as evidenced by their plasma metabolites and follicular fluid, and 3/4 HG cows were more efficient than 7/8 HG cows at producing oocytes in the early postpartum period.

Análise da evolução do número de patentes relacionadas ao processo de ordenha

Resumo A economia leiteira abrange produtos de grande destaque para o agronegócio brasileiro. Sua produção apresentou crescimento nas últimas décadas, podendo atribuir-se a fatores, como o aumento do número de vacas ordenhadas e/ou adoção de animais com maior produtividade no rebanho, e a inserção de tecnologia no processo de produção leiteira. Assim, o objetivo deste trabalho foi quantificar, junto à base de dados do Instituto Nacional da Propriedade Industrial – INPI, a totalidade de registros de patentes vinculadas à atividade da produção leiteira, principalmente durante a fase de ordenha, verificando se há correlação entre o número de registros e o aumento de produtividade e/ou o aumento do número de animais em lactação. Foram consultadas na base de dados do INPI, registros de patentes relacionadas ao processo de ordenha realizadas no período entre 1975 e 2015 No ano de 1996, foi promulgada a Lei n.º 9.279, que garante os direitos e obrigações relativos à propriedade industrial, momento em que ocorre maior procura pelos pedidos de registros. Entretanto, o número de pedidos de registros não foi significativo, se comparado com o período após 2006, quando entrou em vigor no Brasil a Instrução Normativa 51, que regula todo o processo envolvido na produção leiteira, quando, então, ocorreu um aumento expressivo do número de registros na base de dados do INPI. Concluiu-se, assim, que o aumento do número de patentes no período analisado coincidiu com o aumento da produção de leite, relacionado ao maior número de animais ordenhados e / ou maior produção de leite no rebanho brasileiro, o que torna a evolução tecnológica no setor ser mencionada como uma das causas da melhoria da qualidade dos produtos lácteos.