Intoxicação experimental com extratos de Mascagnia rigida (Malpighiaceae) em camundongos

Metabolic profile of goats fed diets containing crude glycerin from biodiesel production

Feedlot finishing of goats is a growing practice, but the economic viability of this technology is compromised by the inclusion of ingredients such as corn and soybean. An alternative to minimize this barrier is the use of agroindustry coproducts as substitutes for those ingredients, such as crude glycerol. This study aimed to evaluated the metabolism of crossbred Boer finishing goats fed diets containing crude glycerin from biodiesel production. Thirty-two crossbred, castrated goat of age were distributed in a fully randomized experimental design with four treatments and eight replicates. The experiment lasted 69 days, and goats were fed sorghum silage and concentrate, with the inclusion of crude glycerin in the diet at levels of 0, 50, 100, and 150 g/kg on a dry matter basis. The diets did not have an effect (p > 0.05) on the serum urea levels. Increasing dietary crude glycerin levels did not the influence the metabolic or urinary profiles (p > 0.05). The liver tissue of the goats fed diets containing the highest crude glycerin inclusion levels showed deleterious effects. The inclusion of crude glycerin with approximately 6.6 g/kg methanol caused deleterious effects to the liver tissue of Boer crossbred goats as the glycerin concentrations increased. However, glycerin levels did not cause deleterious effects on the liver tissue or on the serum or urinary profiles. The use of crude glycerin with lower methanol content is recommended for goat diets.

First report of laticifers in lianas of Malpighiaceae and their phylogenetic implications

PREMISE

Laticifers have evolved multiple times in angiosperms and have been interpreted as a key innovation involved in plant defense mechanisms. In Malpighiaceae, laticifers were previously known from a single lineage of trees and shrubs, the Galphimia clade, but with detailed anatomical analyses here, we show that their distribution is broader in the family, also encompassing large clades of lianas.

METHODS

From 15 genera, 70 species of Malpighiaceae were surveyed through careful anatomical ontogenetic analysis of roots, stems, and leaves and detailed histochemical tests to elucidate the nature of laticifers and latex in the family.

RESULTS

Articulated anastomosing laticifers were encountered in roots, stems, and leaves of two distantly related megadiverse genera of Malpighiaceae lianas: Stigmaphyllon (stigmaphylloid clade) and Tetrapterys s.s. (tetrapteroid clade). From the apex downward, in Stigmaphyllon the laticifers are derived from the procambium and from the cambium during its early activity and are present in the outermost part of the vascular cylinder of stems and leaves and in the pericycle of roots, whereas in Tetrapterys s.s. they are derived from the ground meristem, procambium, and cambium throughout the plant body and are present in the cortex and pith, either the pericycle in roots or the outermost part of the vascular system in stems and leaves, and the primary and secondary phloem.

CONCLUSIONS

Laticifers seem to have evolved at least three times independently in Malpighiaceae, once in a lineage of trees and shrubs and twice in two distantly related megadiverse lianescent lineages. Laticifer evolution in Malpighiaceae is homoplastic and may be related to increases in species diversification.

Avaliação dos indicadores de lesão miocárdica em cães com leishmaniose visceral

O objetivo deste estudo foi avaliar os indicadores laboratoriais, eletrocardiográficos e histológicos de lesão cardíaca em diferentes grupos clínicos de cães com leishmaniose visceral. Foram analisados marcadores séricos, traçado eletrocardiográfico e fragmentos de tecido cardíaco de 41 cães naturalmente infectados, distribuídos em três grupos: assintomático, oligossintomático e sintomático. Todos os animais apresentaram aumento na atividade sérica da enzima creatina quinase fração MB. No traçado eletrocardiográfico, o complexo de baixa voltagem foi o distúrbio de condução mais frequente (8/10). Na análise histológica, 75,6% dos cães apresentaram reação inflamatória com predomínio de infiltrados linfo-histiocítico (13/31) de intensidade discreta a moderada e distribuição multifocal. As alterações microscópicas identificadas no miocárdio foram independentes dos achados laboratoriais, eletrocardiográficos e do quadro clínico apresentado pelos animais estudados. A ausência de associação entre alterações histopatológicas e os parâmetros investigados alerta para a dificuldade de identificação de cardiopatia em cães com leishmaniose visceral e ressalta a importância de incluir a leishmaniose visceral no diagnóstico de patologias cardíacas principalmente em regiões endêmicas para o agente.

Perfil bioquímico sanguíneo na intoxicação experimental com extrato de Mascagnia rigida (A. Juss.) Griseb. (Malpighiaceae) em coelhos

Avaliou-se o perfil bioquímico sanguíneo na intoxicação por Mascagnia rigida, uma planta tóxica que gera problema econômico para a pecuária, por causar morte súbita. Nove coelhos Nova Zelândia, machos, com massa corporal média de 3,54kg, foram distribuídos em três grupos (G) (n=3). Os animais receberam, durante oito dias consecutivos, o equivalente a 30g/kg de matéria seca da planta em dois tipos de extratos: solúvel em água (GS) e insolúvel em água (GI), e formou-se também o grupo-controle (GC). Os exames bioquímicos foram realizados previamente ao início do experimento até o nono dia. A administração dos extratos da Mascagnia rigida causou alterações eletrolíticas que podem justificar alguns sinais clínicos observados e atuar de forma significativa na causa mortis.

Perfis eletrocardiográfico e ecodopplercardiográfico de ovinos após ingestão da suspensão aquosa de Mascagnia rigida Griseb. (Malpighiaceae)

Estudou-se o perfil eletrocardiográfico e ecodopplercardiográfico de ovinos intoxicados experimentalmente pela Mascagnia rigida Griseb (Malpighiaceae). Quinze ovinos machos da raça Santa Inês, com sete meses de idade e pesando, em média, 27kg, foram distribuídos em três grupos (G) com cinco animais cada: No G1 (controle), os animais receberam apenas água; nos G2, receberam 20g/kg de M. rigida durante três dias; e no G3, 20g/kg de M. rigida, durante sete dias. As folhas de M. rigida foram trituradas com água e administradas na forma de suspensão, por via oral, por meio de sonda. M. rigida promoveu aumento da FC em repouso e, principalmente, durante o esforço físico e diminuiu a fração de ejeção e o percentual de encurtamento sistólico do ventrículo esquerdo.