The role of perceived injustice in the experience of chronic pain and disability: scale development and validation

Pain, perceived injustice and the persistence of post-traumatic stress symptoms during the course of rehabilitation for whiplash injuries

The present study assessed the role of pain and pain-related psychological variables in the persistence of post-traumatic stress symptoms following whiplash injury. Individuals (N=112) with whiplash injuries who had been admitted to a standardized multidisciplinary rehabilitation program were asked to complete measures of pain, post-traumatic stress symptoms, physical function and pain-related psychological variables at three different points during their treatment program. The findings are consistent with previous research showing that indicators of injury severity such as pain, reduced function and disability, and scores on pain-related psychological were associated with more severe post-traumatic stress symptoms in individuals with whiplash injuries. Contrary to expectations, indicators of pain severity did not contribute to the persistence of post-traumatic stress symptoms. Univariate analyses revealed that self-reported disability, pain catastrophizing and perceived injustice were significant determinants of the persistence of post-traumatic stress symptoms. In multivariate analyses, only perceived injustice emerged as a unique predictor of the persistence of post-traumatic stress symptoms. The results suggest that early adequate management of pain symptoms and disability consequent to whiplash injury might reduce the severity of post-traumatic stress symptoms. The development of effective intervention techniques for targeting perceptions of injustice might be important for promoting recovery of post-traumatic stress symptoms consequent to whiplash injury.

Percepção de servidores municipais frente ao diagnóstico de distúrbio osteomuscular relacionado ao trabalho

As doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho (DORT) são distúrbios do aparelho locomotor de etiologia ligada à atividade laboral que vêm apresentando incidência crescente em todo o mundo. Este estudo teve o objetivo de descrever a forma como servidores municipais de Fortaleza, CE, vivenciam as DORT. O estudo qualitativo foi realizado em uma clínica de fisioterapia em 2004. Os informantes foram nove servidores (com idades entre 40 e 57 anos) em atendimento fisioterápico na clínica - agentes administrativos, professores e um técnico. Os dados foram coletados por meio da observação participante e de entrevista semi-estruturada. Da análise emergiram as categorias temáticas "reações frente ao diagnóstico e tratamento" e "vivência da doença nas relações interpessoais". Os resultados permitiram inferir o impacto do diagnóstico da DORT no cotidiano do trabalhador: a limitação funcional leva à frustração e indignação; o não-reconhecimento pelos colegas gera a percepção de rejeição ou exclusão social. A reação de negação inicial, que leva o trabalhador a evitar a procura de atendimento especializado, é importante pela subnotificação gerada, que provoca limitação nas medidas de prevenção e controle das DORT.