Benign liver tumors

Multiple primary liver lipomas in a patient with chronic hepatitis B: a case report

True liver lipomas are extremely rare. We present a case of a female patient with a history of chronic hepatitis B and multiple liver lipomas. The patient was completely asymptomatic. Liver ultrasound was suggestive of lipomas, whereas the diagnosis was confirmed by computed tomography and magnetic resonance imaging. To our knowledge, this is the first report of multiple liver lipomas in the literature.

Hemangiomas hipoecogênicos

Os hemangiomas hepáticos representam tumores hepáticos benignos, que, se corretamente identificados, não necessitariam de remoção cirúrgica na grande maioria dos casos. Usualmente apresentam-se, à ultra-sonografia (US), como lesões hiperecogênicas, entretanto, lesões com aspectos menos usuais, como as hipoecogênicas, também são descritas. Os autores avaliaram, prospectivamente, 15 casos de hemangiomas hipoecogênicos identificados num período de cerca de quatro anos. Como estes hemangiomas são atípicos em suas aparências ultra-sonográficas, o diagnóstico definitivo foi estabelecido pela análise, em conjunto, dos dados dos exames de US e tomografia computadorizada (TC) helicoidal. À TC helicoidal, todas as lesões apresentaram o aspecto característico de realce centrípeto pelo meio de contraste iodado endovenoso. Adicionalmente, em todos os pacientes foram realizadas dosagens de antígeno carcinoembrionário e alfa-fetoproteína, além de endoscopia digestiva alta e colonoscopia (ou enema opaco com duplo contraste), não tendo sido identificada qualquer alteração nestes exames. Ademais, todos os pacientes foram avaliados com US e TC-helicoidal de controle, oito meses a um ano após o exame inicial, sem qualquer alteração no aspecto e nas dimensões das lesões. De interesse foi notado que, dos 15 casos de hemangiomas hipoecogênicos, 14 foram identificados em fígados esteatóticos. Os autores concluem que, embora atípico ao ultra-som, os hemangiomas podem se apresentar hipoecogênicos. Isto ocorreria especialmente em fígados com esteatose, sendo que apenas ocasionalmente seriam identificados em fígados sem esteatose. Nestes casos atípicos à US, seria útil a realização de exames complementares de imagem e bioquímicos, além de exames de controle, para maior conforto no seu diagnóstico preciso.

Calcificações hepáticas: freqüência e significado

OBJETIVO: Avaliar a freqüência e a origem de calcificações hepáticas identificadas na tomografia computadorizada (TC). MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo retrospectivo de 1.362 exames consecutivos de TC do abdome, para determinar a freqüência de calcificações hepáticas. Foram revistos os prontuários clínicos, no sentido de estabelecer a origem das calcificações. RESULTADOS: Observaram-se calcificações intra-hepáticas em 3,6% (49/1.362) dos exames. Houve predominância no sexo feminino (57,2%) sobre o masculino (42,8%), e a idade dos pacientes variou de 18 a 92 anos (média: 59,4; mediana: 63,5). A maioria das calcificações (39/49; 79,5%) foi de origem residual e sem repercussão clínica, 14,4% (7/49) estavam associadas a metástases hepáticas e 6,1% (3/49) estavam associadas a lesões císticas. Foram observadas sete lesões metastáticas calcificadas, sendo cinco por neoplasia de cólon, uma por sarcoma e uma por teratoma maligno de ovário. Dessas metástases, duas apresentaram calcificações após tratamento quimioterápico. CONCLUSÃO: As calcificações hepáticas são de baixa prevalência em exames tomográficos (< 5%) e são mais freqüentemente de origem residual por processos infecciosos e inflamatórios pregressos.

Benign liver neoplasms

A variety of benign focal liver lesions are easily characterized with currently available imaging techniques and contrast agents. The most common benign liver lesions, such as hemangioma, bile duct cyst, and FNH, reveal characteristic cross-sectional imaging features that allow an accurate diagnosis. For atypical variants and more uncommon lesions, including HCA, angiomyelioma, infantile hemagioendothelioma, and mesenchymal hamartoma, integration of clinical data can often help in the interpretation of imaging studies. Finally, for the remaining lesions, such as hepatic adenomatosis, the imaging findings may not be specific enough to negate the need for a tissue biopsy.

Benign focal lesions of the liver

This article focuses on the origin, diagnosis, and management of focal benign lesions of the liver. The most common lesions include cavernous hemangioma, focal nodular hyperplasia, hepatic adenoma, and nodular regenerative hyperplasia. A number of less frequent occurring lesions are also discussed. In general, the common lesions can be diagnosed by radiologic imaging, but occasionally biopsies are required, and surgical removal is often needed.

Contribution of CT to characterization of focal nodular hyperplasia of the liver

Our personal series of 20 cases of focal nodular hyperplasia (FNH) of the liver is presented. All lesions were studied with computed tomography (CT), 16 of which with surgical control. Retrospective evaluation of the CT features of the identified FNH, along with those of five hepatocellular adenomas (HCA) and 30 hepatocellular carcinomas (HCC), allowed the definition of specific patterns leading to a correct characterization of FNH in 78% of cases. This greatly reduced the diagnostic errors, with the sole exception of patients with fatty liver in whom nuclear medicine may eventually provide a correct characterization. Fine-needle biopsy is thus only necessary in the dubious cases. A precise diagnostic workup of FNH is necessary, since it may avoid the surgical intervention.

Unexpected findings in gastrointestinal tract surgery

We discussed the proper management of patients with asymptomatic lesions incidentally found during laparotomy for other problems. For common or important lesions, information about the natural history, significance, treatment guidelines, and possible risks or complications related to operations on such incidentalomas were given. Thus, we discussed gallstones, masses of the upper and lower gastrointestinal tract, and masses in solid organs, such as liver, ovaries, and pancreas.