Cardiovascular risk scores: Usefulness and limitations

Acute Myocardial Infarction in a Young Male with Ankylosing Spondylitis – Case Presentation

Cardiovascular risk scores are useful in early detecting and, most important, early correcting the cardiovascular risk factors in order to prevent the cardiovascular disease, but the most commonly used charts have essential limitations when applied to young adults.

We present the case of a 39-year-old man, known with HLA-B27-positive ankylosing spondylitis for 15 years, treated only with nonsteroidal antiinflamatory drugs, without any traditional cardiovascular risk factors, who was diagnosed with severe coronary artery disease, sub-occlusion in the proximal and mid-segment of the left anterior descending artery, which required emergency percutaneous coronary intervention with drug-eluting stent implantation. In this case report we aim to highlight the necessity of considering other parameters such as C-reactive protein levels or carotid plaques when estimating the risk of developing a cardiovascular disease, especially in young adults diagnosed with chronic inflammatory disease.

Risco cardiovascular avaliado pelo índice de conicidade em mulheres no climatério: análise comparativa entre os períodos pré e pós-menopausa

OBJETIVOS: Avaliar o risco cardiovascular pelo índice de conicidade em mulheres no período do climatério, comparando o período pré e pós-menopausa.MÉTODOS: Este estudo transversal com dados secundários, realizado a partir do banco de dados da pesquisa de coorte "Envelhecimento Feminino" avaliou mulheres entre 35 e 65 anos de idade, cadastradas nas Unidades da Estratégia Saúde da Família do município de Ijuí, Rio Grande do Sul, Brasil. Foram incluídas mulheres que tinham avaliação das condições gerais de saúde, do estado nutricional, clínica e bioquímica; e excluídas as com diagnóstico de doença cardiovascular e diabetes mellitus tipo I.  O risco cardiovascular foi determinado obtendo-se o índice de conicidade, a partir das medidas de peso corporal, estatura e circunferência da cintura. As participantes foram divididas em dois grupos: pré-menopausa e pós-menopausa.RESULTADOS: A amostra foi composta por 102 mulheres, cuja média de idade era 51,5±7,9 anos. Destas, 41 (40,2%) estava na pré-menopausa e 61 (59,8%) na pós-menopausa. Todas as participantes possuíam alto risco cardiovascular pelo índice de conicidade, mas naquelas no período pós-menopausa, a média desse índice foi maior em comparação às que estavam na pré-menopausa (1,25±0,0 vs.1,19±0,9). Considerando apenas as mulheres com risco cardiovascular baixo, as do grupo pós-menopausa, em comparação ao pré-menopausa, apresentavam maiores valores de circunferência da cintura (84,8±5,5 vs. 78,0±7,5; p=0,005) e percentual gordura corporal (36,8±5,5 vs. 32,9±6,5; p=0,005). Considerando as participantes com risco cardiovascular elevado, o grupo na pós-menopausa apresentou valores maiores para o percentual de gordura corporal (39,8±4,0 vs. 35,7±6,9; p=0,010), colesterol total (204,9±42,7 vs.184,2±40,0; p=0,005) glicose (107,3±65,4 vs. 82,5±14,1; p=0,001) e colesterol ligado à lipoproteína de baixa densidade (132,4±41,8 vs. 109,3±38,8; p=0,002).CONCLUSÕES: A utilização do índice de conicidade pelas equipes da atenção primária indicou que nesta amostra de mulheres, independente da fase do climatério, havia condições subclínicas para o desenvolvimento de doença cardiovascular, mais acentuadas no período pós-menopausa.