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Frequência de alterações espirométricas, aprisionamento aéreo e hiperinsuflação pulmonar em crianças e adolescentes com asma grave resistente à terapia. SCIENTIA MEDICA 2021. [DOI: 10.15448/1980-6108.2021.1.41296] [Citation(s) in RCA: 0] [Impact Index Per Article: 0] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/08/2022] Open
Abstract
Objetivos: avaliar a frequência de alterações espirométricas e pletismográficas em crianças e adolescentes com asma grave resistente à terapia (AGRT). Além disso, testaram-se possíveis associações entre esses desfechos.Métodos: trata-se de um estudo retrospectivo, no qual foram incluídas crianças e adolescentes (6-18 anos), com diagnóstico de AGRT, e que se encontravam em acompanhamento ambulatorial regular. Todos deveriam possuir informações antropométricas (peso, altura, índice de massa corporal), demográficas (idade, etnia e sexo), clínicas (teste cutâneo, teste de controle da asma, tabagismo familiar e medicações em uso) e de função pulmonar (espirometria e pletismografia corporal) registradas no banco de dados do serviço. Os testes de função pulmonar seguiram as recomendações das diretrizes nacionais e internacionais. Para fins estatísticos, utilizou-se análise descritiva e o teste de qui-quadrado de Pearson.Resultados: de um total de 15 pacientes com AGRT, 12 deles foram incluídos na amostra. A média de idade foi de 12,2 anos, com predomínio do sexo feminino (66,7%). Destes, 50,0% apresentaram a doença controlada, 83,3% foram considerados atópicos e 50,0% tinham histórico de tabagismo familiar. Em relação aos testes de função pulmonar (% do previsto), as médias dos parâmetros espirométricos e de plestismografia corporal encontraram-se dentro dos limites inferiores da normalidade. Apenas 16,7% da amostra apresentou espirometria alterada (<percentil 5), 25,0% aprisionamento aéreo (volume residual>130,0%) e 16,7% hiperinsuflação pulmonar (capacidade pulmonar total>120,0%). Houve frequência estatisticamente maior (p=0,045) de aprisionamento aéreo nos participantes com espirometria alterada, em comparação à espirometria normal. Contudo, não se observou diferença (p=0,341) em relação à hiperinsuflação pulmonar.Conclusões: os achados demonstraram pouco comprometimento espirométrico e dos volumes e das capacidades pulmonares em crianças e adolescentes com AGRT. Além disso, aqueles participantes com espirometria alterada obtiveram frequência maior de aprisionamento aéreo no exame de pletismografia corporal.
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Santos RCD, Mucha FC, Almeida ACS, Itaborahy BDH, Schivinski CIS. Força muscular respiratória e desempenho no Modified Shuttle Walk Test em escolares com fibrose cística. FISIOTERAPIA E PESQUISA 2019. [DOI: 10.1590/1809-2950/18045526022019] [Citation(s) in RCA: 2] [Impact Index Per Article: 0.4] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/22/2022] Open
Abstract
RESUMO O Modified Shuttle Walk Test (MSWT) é um teste de exercício potencialmente máximo que, associado à avaliação da força muscular respiratória (FMR), reflete a condição respiratória e a capacidade de exercício de escolares com fibrose cística (FC). O objetivo desta pesquisa foi investigar a relação entre FMR e distância percorrida (DP) no MSWT realizado por escolares com FC e comparar os dados obtidos com valores preditos na literatura. Trata-se de um estudo observacional transversal que incluiu escolares com FC. Realizou-se avaliação antropométrica, espirometria e FMR, utilizando as pressões inspiratória máxima (PImáx) e expiratória máxima (PEmáx) por meio da manovacuometria. Dois MSWT foram realizados, com intervalo de 30 minutos entre eles. Verificou-se a distribuição dos dados pelo teste de Shapiro-Wilk e aplicou-se teste t pareado para comparação entre valores das avaliações e predito, bem como para comparação entre gêneros. Aplicou-se teste de Pearson para correlação entre PImáx e PEmáx e DP no MSWT. Aceitou-se significância de 5%. Participaram 28 crianças (9,9±1,9 anos) destas, 57,14% apresentaram PImáx abaixo do predito (15 crianças) e 53,57% da PEmáx (16 crianças). A média da DP foi 730,4±266,1m, abaixo do predito na literatura. Não houve relação entre DP e FMR. Identificou-se correlação moderada entre valores de PImáx e PEmáx (r=0,58 e p=0,01). Não houve relação entre FMR e desempenho no MSWT nos escolares com FC estudados. A FMR, bem como o DP no MSWT, apresentou-se abaixo do predito na literatura.
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Sandi NEF, Silva LDD. Análise comparativa da força dos músculos respiratórios em indivíduos saudáveis no solo e na piscina. FISIOTERAPIA E PESQUISA 2018. [DOI: 10.1590/1809-2950/17761325022018] [Citation(s) in RCA: 0] [Impact Index Per Article: 0] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/22/2022] Open
Abstract
RESUMO A força dos músculos respiratórios é avaliada pela manovacuometria, que fornece duas medidas: força muscular inspiratória e força muscular expiratória. Durante imersão em uma piscina, a função pulmonar é alterada de modo a interferir no comprimento e nas atividades dos músculos respiratórios. O objetivo deste estudo é analisar e comparar a força muscular respiratória, em indivíduos saudáveis, exercida em solo e na piscina terapêutica com o tórax submerso na água. O estudo foi do tipo observacional descritivo transversal, realizado entre os meses de agosto e novembro de 2016. Participaram 24 acadêmicos do curso de Fisioterapia da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) de Canoas, avaliados pela manovacuometria no solo e na piscina. Quando compararam-se as pressões inspiratórias, observou-se que após um minuto com o tórax em imersão não houve diferença estaticamente significante em relação ao solo. Entretanto, ao final do período de 20 minutos em imersão, houve um aumento significativo da pressão inspiratória. Já para a pressão expiratória, a diferença entre as condições analisadas não foi expressiva. Um valor de p<0,05 foi considerado como estatisticamente significante. Concluímos que a permanência de 20 minutos com o tórax em imersão em água aquecida aumentou a força muscular inspiratória e não modificou a força muscular expiratória.
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