Cuantificación de la calcificación coronaria en tomografía computarizada torácica de baja dosis de radiación sin sincronización cardiaca

Coronary calcifications as assessed on routine non-gated chest CT; a gatekeeper to tailor downstream additional imaging in patients with stable chest pain

Background and aims

Currently applied methods for risk-assessment in coronary artery disease (CAD) often overestimate patients' risk for obstructive CAD. To enhance risk estimation, assessment of coronary artery calcium (CAC) can be applied. In 10 % of patients presenting with stable chest pain a previous non-gated computed tomography (CT) has been performed, suitable for CAC-assessment. This study is the first to investigate the clinical utility of CAC-assessment on non-gated CT for risk-assessment of obstructive CAD in symptomatic patients.

Methods

For this analysis, all patients referred for coronary computed tomography angiography (CCTA), in whom a previous non-gated chest CT was performed were included. The extent of CAC was assessed on chest CT and ordinally scored. CAD was assessed on CCTA and obstructive CAD defined as stenosis of ≥70 %. Patients were stratified according to CAC-severity and percentages of patients with obstructive CAD were compared between the CAC groups.

Results

In total, 170 patients of 32-88 years were included and 35 % were male. The percentage of obstructive CAD between the CAC groups differed significantly (p < 0.01). A calcium score of 0 ruled out obstructive CAD irrespective of sex, pre-test probability, type of complaints and number of risk factors with a 100 % certainty. Furthermore, a mild CAC score ruled out obstructive CAD in patients with low - intermediate PTP or non-anginal complaints with 100 % certainty.

Conclusion

When available, CAC on non-gated chest CT can accurately rule out obstructive CAD and can therefore function as a radiation-free and cost-free gatekeeper for additional imaging in patients presenting with stable chest pain.

Quantification of Calcified Coronary Plaques by Chest Computed Tomography: Correlation with the Calcium Score Technique

Fundamento

A doença cardiovascular representa a principal causa de mortalidade no mundo. Calcificações parietais nas artérias podem ser visualizadas e quantificadas por tomografia computadorizada (TC) em estágios iniciais e subclínicos, sendo expressa em escore de cálcio (EC). Com esse número, é possível estimar o prognóstico de eventos cardiovasculares futuros.

Objetivos

Correlacionar a detecção e quantificação do EC pela TC do tórax utilizando como padrão-ouro a TC cardíaca sincronizada ao eletrocardiograma.

Métodos

Estudo transversal e descritivo que selecionou pacientes (n=73) consecutivos para investigação de doença arterial coronariana estável e que realizaram TC cardíaca no período de junho de 2013 a outubro de 2014. Realizado protocolo com TC do tórax e EC, em aparelho de 64 canais. Os valores de p<0,05 foram considerados estatisticamente significativos.

Resultados

Na avaliação por paciente, após a transformação logarítmica a média do EC sincronizado foi de 8,7 e na TC de tórax foi de 9,4. Prevalência de doença de 49,3% (n= 36). A sensibilidade foi de 97,2% e a especificidade de 100,0%. Observou-se excelente correlação entre os métodos (r= 0,993 com p<0,001). Na avaliação por segmento, a média do EC sincronizado foi de 3,0. Já a média do EC na TC de tórax foi de 3,2. Prevalência de doença de 29,5% (n= 86), com sensibilidade de 95,3% e especificidade de 97,5%. Observou-se também excelente correlação entre os métodos (r= 0,985 com p<0,001).

Conclusão

O EC sincronizado e não sincronizado têm boa correlação entre si e não mostram resultados estatisticamente diferentes. (Arq Bras Cardiol. 2020; 115(3):493-500)