Hypertonic saline infusion with or without dextran 70 in the reperfusion phase of experimental acute limb ischaemia

Estudo da ação do extrato de Ginkgo biloba e amido hidroxietílico hipertônico na atenuação de alterações decorrentes de isquemia e reperfusão de órgãos esplâncnicos em ratos

A oclusão e reperfusão das artérias esplâncnicas ocasiona choque circulatório, causado principalmente pelo aumento de permeabilidade vascular e pela agressão celular provocada por radicais livres derivados do oxigênio. Este estudo tem por finalidade verificar a ação do extrato de Ginkgo biloba (Egb-761) e do amido hidroxietílico (AHH) na prevenção do choque circulatório produzido pela isquemia e reperfusão de órgãos esplâncnicos. O Egb-761 tem propriedades antioxidantes relatadas na literatura. O AHH, tem sido utilizado como recurso terapêutico do choque hipovolêmico. Ratos anestesiados receberam infusão contínua de Egb-761 ou AHH, sendo submetidos à isquemia (oclusão do tronco celíaco, artéria mesentérica superior e artéria mesentérica inferior por 30 minutos) e reperfusão (por 90 minutos) dos órgãos esplâncnicos. Foram feitas: análise histopatológica ileal, dosagem de malondialdeído ileal e determinação contínua da pressão arterial média (PAM). A PAM ao final do período de reperfusão foi significativamente mais elevada nos animais tratados com Egb-761 e AHH, que no grupo controle (F=18,29; p<0,001). Não houve diferença entre os grupos tratados e controle quanto à dosagem de MDA (H=4,61; p>0,10) e quanto às alterações histológicas (H=6,003; p>0,10). Em conclusão, houve melhora nas condições hemodinâmicas, com atenuação do choque nos ratos que receberam Egb-761 ou AHH. Novos estudos serão necessários para se avaliar melhor as alterações histológicas e para esclarecer a formação de produtos finais da peroxidação lipídica.

Hypertonic saline without or with dextran-70 in the treatment of experimental acute myocardial ischemia and reperfusion

OBJECTIVE

To evaluate the effects of treatment with hypertonic saline without (HS) or with dextran (HSD) on cardiac function and myocardial damage during reperfusion after acute myocardial ischemia.

DESIGN

A prospective, randomized, controlled study.

SETTING

Animal laboratory at a university medical center.

SUBJECTS

Three-month-old male, crossbred (Swedish landrace, Yorkshire, and Hampshire) pigs.

INTERVENTIONS

The pigs were anesthetized and catheterized. A mid-sternal thoracotomy was performed, the pericardial sac was opened, and the left anterior descending artery was dissected free and occluded for 45 mins. A 10-min treatment period with 4 mL/kg HS (7.5%), HSD (7.5%/6%), or normal saline (0.9%) was started 5 mins before reperfusion. After a reperfusion period of 240 mins, biopsies from the ischemic area were taken. Thereafter, the hearts were excised and subjected to a staining procedure (triphenyltetrazoliumchloride and Evan's blue), and the left ventricle was sliced for assessment of the size of the infarcted area and the area at risk.

MEASUREMENTS AND MAIN RESULTS

Central hemodynamics and myocardial performance were monitored before, during, and for 240 mins after 45 mins of acute left anterior descending artery occlusion. Alterations in blood chemistry and serum levels of markers of myocardial damage were repeatedly analyzed during the experimental procedure. Biopsies from the injured myocardium were analyzed for adenosine triphosphate, adenosine 5'-diphosphate, adenosine monophosphate, creatine phosphate, lactate, and glucose. Infarct sizes and areas at risk were planimetrically quantified. HS was not found to enhance, but rather to depress, cardiac performance at reperfusion, whereas HSD improved hemodynamics and myocardial contractility. HS or HSD administration was not found to increase the ischemia-induced myocardial damage.

CONCLUSIONS

The administration of HSD but not HS will improve hemodynamics and myocardial performance during reperfusion after 45 mins of myocardial ischemia. The documented myocardial ischemic injury was not affected by any of the fluid therapies. Therefore, the present data do not support previously suggested detrimental effects of HS on myocardial ischemic injury.