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Gottschall J, Martin J, Quish H, Rea J. Sex differences in mate choice criteria are reflected in folktales from around the world and in historical European literature. EVOL HUM BEHAV 2004. [DOI: 10.1016/s1090-5138(04)00007-8] [Citation(s) in RCA: 17] [Impact Index Per Article: 0.9] [Reference Citation Analysis] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 10/26/2022]
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McKinnon S. A obliteração da cultura e a naturalização da escolha nas confabulações da psicologia evolucionista. HORIZONTES ANTROPOLÓGICOS 2001. [DOI: 10.1590/s0104-71832001000200004] [Citation(s) in RCA: 2] [Impact Index Per Article: 0.1] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/22/2022] Open
Abstract
Nas últimas décadas do século vinte, duas formas radicalmente opostas de retratar culturalmente o parentesco emergiram, de um lado, nas narrativas da psicologia evolucionista e, de outro, naquelas das novas tecnologias biogenéticas. Ambas são peculiarmente influenciadas por uma obsessão euro-americana com escolha, mas movem-se em direções opostas. Enquanto Marilyn Strathern (1992) tem argumentado que as novas tecnologias reprodutivas "hiper-sofisticam" a natureza - tomada como biologia - dissolvendo-a num transbordar de escolhas, eu alego que os psicólogos evolucionistas "super-simplificam" a cultura - tomada como escolha pessoal - dissolvendo-a em seleção natural/sexual e "mecanismos" psicológicos inatos. Enquanto outros pesquisadores consideraram as transformações culturais engendradas pelas tecnologias reprodutivas e biogenéticas, neste artigo eu proponho analisar o emaranhado de analogias, pressupostos, omissões, e saltos lógicos e imaginativos que possibilitam a super-simplificação da cultura perpetrada pela psicologia evolucionista no seu tratamento reducionista de parentesco e gênero, além de mapear algumas das conseqüências daquela narrativa.
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