Changes of cytochemical markers in the conjunctival and corneal epithelium after corneal debridement

Expression of S100B during the innate immune of corneal epithelium against fungi invasion

AIM

To explore the expression of S100B in corneal epithelial cells under Aspergillus stimulation both in vivo and in vitro.

METHODS

Immortalized human corneal epithelial cells (HCECs) were exposed to inactive Aspergillus fumigatus (A. fumigatus) conidia at 0, 4, 8, 12, 16, and 24h respectively. The corneas of Wistar rats were exposed to active A. fumigatus at 0, 12, 24, 48h and the normal rat corneas were used for normal control. The mRNA level of S100B was evaluated by real time quantitative reverse transcription-polymerase chain reaction (qRT-PCR). S100B protein expression in cornea epithelium was detected by immunohistochemical/immunocytochemical staining (IHC/ICC).

RESULTS

Histopathology revealed a significant inflammatory cell infiltration in fungal keratitis human and rat cornea. Corneal epithelial cells didn't express or rarely express S100B at baseline. A. fumigatus significantly induced S100B mRNA expression in cultured corneal epithelial cells in a time depended manner in vitro, the mRNA began to rise significantly at 8h in vitro (P<0.05) and continue to rise as time prolonged (P<0.01). In vivo, S100B mRNA level was low in the normal corneas. However, it was increased in keratitis corneas from 12h after infection (P<0.05) and reached to a peak at 24h (P<0.001). Immunochemistry revealed an obvious staining in fungal keratitis corneas as well as immortalized HCECs compared to the normal ones respectively, indicating an increased expression of S100B protein.

CONCLUSION

S100B exists in corneal epithelial cells and is over-expressed under A. fumigatus stimulation. S100B may play an important role in the innate immune response of the corneal epithelium during A. fumigatus infection.

Avaliação histomorfométrica e da proliferação celular em úlceras de córnea superficiais, induzidas em coelhos, após o uso de colírio de Citrus lemon

O objetivo do presente estudo foi avaliar e comparar, por meio de histomorfometria e imuno-histoquímica para PCNA (Antígeno Nuclear de Proliferação Celular), o processo de reparação corneal de úlceras superficiais induzidas em coelhos e tratadas com colírios de óleo essencial de Citrus lemon (CL). Foram utilizadas 40 fêmeas da espécie leporina, constituindo-se quatro grupos experimentais de 10 animais cada. Todos os animais foram submetidos à indução da úlcera superficial experimental por meio da aplicação tópica de n-heptanol. Em dois grupos foram instilados colírios à base de óleo essencial de Citrus lemon, em diferentes concentrações, sendo 3% (GL3) e 5% (GL5). Outro grupo foi tratado com Tween 80 8% (GT), que é o diluente utilizado na produção dos colírios de CL; o grupo controle (GC) recebeu apenas substituto da lágrima. Todos os colírios foram aplicados quatro vezes ao dia. Os grupos experimentais foram distribuídos em dois subgrupos, com cinco animais cada, de acordo com os períodos finais de avaliação. O primeiro subgrupo (M1) foi avaliado após 24 horas e o segundo (M2), após cinco dias. Nas comparações entre os momentos iniciais e finais, os grupos tratados com substituto da lágrima, Tween 80 8% e colírio à base de óleo essencial deCitrus lemon 5% promoveram aumento na espessura epitelial na periferia da córnea e maior percentual de proliferação celular. Não houve diferença de celularidade entre os tratamentos. Os colírios à base de óleo essencial de Citrus lemon, nas diferentes concentrações, promoveram a reepitelização corneal, sem causar lesões adicionais ao epitélio ou estroma corneal, podendo ser utilizado na superfície ocular.