Tumours of the vulva and vagina in cattle--a 10-year survey

Case report: Clitoral adenocarcinoma in a mixed-breed female dog

A 9-year-old, spayed female, mixed-breed dog was initially presented for evaluation of chronic dermatitis on the nasal planum, where a clitoral mass was discovered as an incidental finding during the exam. No further investigation of the clitoral mass was undertaken due to other significant dermal lesions and the lack of clinical significance of the mass at the time. However, ~1 month later, the dog was presented to the Emergency Service for bleeding from the vulva. The clitoral mass was found to have prolapsed; the mass was manually reduced back into a position within the vulvar folds and maintained with a purse-string suture. The dog was referred to the Theriogenology Service for further investigation and removal. On follow-up evaluation, the mass was noted to be multi-lobulated, ulcerated, cystic, and involving the clitoris but not the urethra. The urethra was easily catheterized, and no urinary abnormalities were found. No evidence of lymph node metastasis or hypercalcemia was noted prior to surgery. Ultrasonographic evaluation of the anal sacs was normal. The mass was removed, and histopathologic evaluation revealed a primary clitoral adenocarcinoma. On recheck evaluation, after 1 month, no evidence of metastasis or local recurrence was observed. Clitoral adenocarcinoma is a rarely reported neoplasm of the canine genital tract that shares many clinical, histopathological, and immunohistochemical features with canine apocrine gland anal sac adenocarcinoma. This case adds to the available knowledge on the condition, specifically regarding the frequency of complications such as hypercalcemia and metastasis, as previous reports suggest that these are present at least 50% of the time.

Identification of bovine papillomavirus type 1 and 2 from bovine anogenital fibropapillomas

Papillomavirus (PV) is a well-known pathogen associated with epithelial and mucosal neoplastic diseases. In contrast to human PVs, characterization of animal PVs from the aspect of anogenital neoplasm is still on a learning curve. In the present study, two vulval and one anal warts, histologically diagnosed as fibropapillomas, excised from dairy cattle were analyzed. PCR and sequencing revealed that bovine papillomavirus type 1 (BPV-1) and BPV-2 were detected from anal and vulval fibropapillomas, respectively. Immunohistochemistry detected PV antigen in a few differentiated keratinocytes of one vulval case. Reverse-transcriptase PCR detected the early region, but not the late region of BPV mRNA in all three cases. The present study will provide new insight into the relationship between BPV and anogenital papilloma in cattle.

Vaginal clear cell carcinoma in a Japanese Black cow

During artificial insemination of an 18-year-old female Japanese Black cow, a mass that was of a hen’s egg size was found in the vagina. On necropsy, the firm mass, measuring approximately 3.5 × 3.5 × 3.0 cm, was located at the superior region of the vagina. The cut surface of the mass was gray-white in color with occasional necrotic or hemorrhagic areas. Histologically, the mass was composed of tumor cells arranged in solid nests of various sizes with an occasional tubular structure separated by a delicate fibrovascular stroma. The tumor cells had a hypochromatic nucleus and abundant, faintly eosinophilic cytoplasm. The tumor cells contained diastase-sensitive periodic acid-Schiff positive granules. Immunohistochemically, tumor cells were positive for cytokeratin AE1/AE3, CAM5.2 and carcinoembryonic antigen, but not for vimentin, p63, estrogen receptor-α, progesterone receptor, α-smooth muscle actin, neuron-specific enolase, S-100 protein and chromogranin A. On the basis of these findings, the tumor was diagnosed as a clear cell carcinoma of the vagina.

Aspectos epidemiológicos, clinicopatológicos e imuno-histoquímicos de carcinomas de células escamosas vulvares em 33 vacas

Carcinomas de células escamosas vulvares (CCEVs) em bovinos foram estudados retrospectivamente quanto à prevalência, epidemiologia, quadro clinicopatológico e aspectos imuno-histoquímicos. O grau de pigmentação da pele vulvar foi também avaliado. Nos 48 anos analisados retrospectivamente, foram computados materiais de necropsias e biópsias de 7.483 bovinos recebidos no Laboratório de Patologia Veterinária da UFSM. Desses, em 664 (8,87%) casos de neoplasmas foram identificados, sendo 33 (4,97%) casos de CCEVs. Dezenove eram vacas da raça Holandesa, três da Charolesa, uma era Jersey e 10 eram sem raça definida. A principal alteração macroscópica foi aumento de volume vulvar, sangrante e com miíase concomitante. As massas tumorais eram firmes, ulceradas e com áreas amarelas. Foi possível reavaliar microscopicamente 30 dos 33 casos. Desses, oito eram CCEVs bem diferenciados, 17 eram moderadamente diferenciados e cinco eram pobremente diferenciados. A avaliação de lesões intraepiteliais escamosas (LIEs) foi realizada em tecidos de 21 casos que tinham epitélio de revestimento. Hiperplasia epitelial foi observada em 10 casos; displasia leve em dois, moderada em um e acentuada em cinco casos; em três casos não havia LIEs. A técnica de Fontana-Masson para melanina foi realizada em 21 casos. Desses, em 17 a pigmentação do epitélio da epiderme vulvar era ausente, em dois era leve e em outros dois era moderada. Independentemente do grau de diferenciação dos CCEVs, houve imunomarcação acentuada da maioria dos ceratinócitos neoplásicos para pancitoceratina bovina pela técnica de imuno-histoquímica (IHQ). Papilomavírus bovino não foi detectado pela IHQ neste estudo.

Fatores de risco associados à ocorrência de carcinoma de células escamosas em ruminantes e equinos no semiárido da Paraíba

Neste trabalho descreve-se a frequência de carcinomas de células escamosas diagnosticados pelo Laboratório de Patologia Animal (LPA) do Hospital Veterinário da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) em bovinos, ovinos, caprinos e equinos no semiárido da Paraíba, durante o período de 1983 a 2010, analisando dados epidemiológicos e fatores de risco. Foi realizada a análise dos fatores de risco, mediante o teste de qui-quadrado de aderência, considerando como variáveis espécie, raça, sexo, idade e localização da massa tumoral. Durante o período foram registrados 3.153 diagnósticos provenientes de biópsias e necropsias. Destes, 81 casos (2,7%) foram de carcinomas de células escamosas. A frequência por espécie foi de 4% (42/1052) em bovinos, 2,5% (15/603) em equinos, 1,7% (12/709) em ovinos e 1,5% (12/789) em caprinos, sendo significativamente maior em bovinos (p<0,001). Todos os casos apresentavam características histológicas de CCE, variando apenas o grau de diferenciação celular. Em bovinos e caprinos, a frequência do tumor foi significativamente maior em animais adultos (p<0,001 e p<0,005, respectivamente). Nos bovinos a localização preferencial foi em olhos e região periocular (p<0,001) e nos ovinos na pele (p=0,018), principalmente na cabeça, enquanto que nas outras espécies não foram encontradas diferenças significantes na localização do tumor. Sugere-se que a maior frequência de CCE em bovinos deve-se à constituição do rebanho, formado predominantemente por fêmeas da raça Holandesa.