Understanding in counselling: a preliminary social constructionist and conversation analytic examination

Aconselhamento Psicológico como Construção Social

Resumo Este trabalho tem como objetivo apresentar as contribuições da perspectiva construcionista social para se pensar o campo do Aconselhamento Psicológico. Os principais pressupostos construcionistas sociais na área da psicologia social e da terapia familiar são colocados em diálogo com as definições contemporâneas de Aconselhamento Psicológico a partir da crise pós-moderna vivida nessa disciplina. Considerando-se a inexistência de estudos nacionais no tema, as teorias construcionistas sociais utilizadas no campo do aconselhamento em outros países são brevemente apresentadas e as produções internacionais da área cujos autores assumem o uso de aconselhamento em uma perspectiva construcionista social são discutidas. Esses aspectos servem de base para o tecer de algumas considerações críticas sobre o uso dessa perspectiva no campo do Aconselhamento e para proposição do Aconselhamento Psicológico como uma prática de produção de sentidos sobre um plano de ação de reconexão de pessoas, redes e instituições, com a inclusão de múltiplos protagonistas e com o profissional como facilitador desse processo conectivo, como parceiro na redescrição do sofrimento individual em termos de agenda de transformação social.

Clients as conversational agents

OBJECTIVE

Conversational agency is our invented term that orients us to ways in which clients participate in therapeutic dialogues. In this study we examined how clients' conversational correctives and initiatives influenced collaborative therapeutic consultations.

METHODS

Thirty-five single-session lifestyle consultations were videotaped in which adult clients volunteered to discuss concerns of non-clinical severity with a counselor. We discursively microanalyzed excerpts where clients initiated topic shifts or corrected counselor misunderstandings and how counselors responded to them.

RESULTS

Clients were actively involved in co-managing conversational developments during the consultations. They influenced the content and course of the conversations with the counselors by correcting, interrupting, or speaking from positions contrary or unrelated to those of the counselors.

CONCLUSION

Clients observably influenced the conversational agenda through their correctives and initiatives if counselors were responsive during face-to-face consultations.

PRACTICE IMPLICATIONS

Clinicians should demonstrate increased sensitivity and relational responsivity by intentionally engaging with clients' agentive contributions to consultative dialogues.