Family dynamics of families with mental health problems in Finland

Mulheres, loucura e cuidado: a condição da mulher na provisão e demanda por cuidados em saúde mental

As políticas públicas brasileiras em saúde mental incentivam, atualmente, a criação de serviços extra-hospitalares e, como resultado, o papel da família, especialmente da mulher, no cuidado informal ao portador de sofrimento mental ganha a cada dia maior relevância. Embora considerada como fundamental na prestação de cuidados no meio familiar, a mulher também adoece e torna-se, deste modo, alvo de cuidados das equipes de saúde mental. A partir dessa consideração, este artigo apresenta uma revisão sobre a condição da mulher que recebe e provê cuidados em saúde mental. O artigo aborda, inicialmente, estudos que discutem a relação entre mulher e loucura, partindo de registros da Idade Antiga até estudos referentes ao início do Século XX no Brasil. Em seguida, enfoca a mulher enquanto principal prestadora de cuidados informais, em âmbito doméstico, ao portador de sofrimento mental, a partir de estudos que tratam do impacto dessa função na vida familiar. Por fim, destaca literatura sobre as necessidades específicas da mulher que demanda cuidados em saúde mental, notadamente aquela que tem filhos menores, dependentes de cuidado. Reconhecer as especificidades da condição da mulher pode auxiliar no desenvolvimento de novas formas de cuidar, que envolvam a família não apenas como fonte de informações sobre a paciente, mas como grupo que também necessita da intervenção profissional. Mulheres com filhos pequenos e diagnosticadas com transtorno mental severo demandam suporte profissional, especialmente se houver indicação de internação ou necessidade de cuidado contínuo.

Effects of mental illness on family quality of life

Worldwide, at least 25% of persons and their families are affected by mental illness resulting in significant stress and burden; yet little is known about how the illness affects quality of family life. In this paper, we report a secondary analysis of a grounded theory study that identified the process by which 17 families managed mental illness over time. Families were characterized as Hanging On, Being Stable, or Doing Well based on their responses to caring for relatives with mental illness. Most of the families perceived themselves as Being Stable or Doing Well and four families perceived themselves as Hanging On. In this paper, these descriptors of family quality of life, interpreted within the context of family development and illness trajectories, are presented as a focus of professional support and intervention.

Instrument translation process: a methods review

BACKGROUND

Cross-cultural and international collaborative studies are needed in nursing research. Therefore, it is necessary to translate research instruments into the language of the culture being studied. In this methods review, different processes of instrument translation and evaluation of translation adequacy in published nursing research are described and classified into a hierarchy.

METHODS

Studies including translation of quantitative research instruments were reviewed. Forty-seven studies were included. These were classified into six categories.

RESULTS

Studies were classified into categories as follows: forward-only translation (2), forward-only translation with testing (7), back-translation (13), back-translation with monolingual test (18), back-translation with bilingual test (3), and back-translation with both monolingual and bilingual test (4). Strengths and weaknesses are analysed.

CONCLUSION

The studies reviewed used diverse methods of varying quality. There is need for consensus among researchers in how to achieve quality of instrument translation in cross-cultural research. Researchers should carefully attend to achieving and reporting evidence of the accuracy and validity of instrument translation. When back-translation fails to achieve semantic equivalence, the instrument development process should be replicated in the target language.