Physiotherapy involvement in non-invasive ventilation hospital services: a British Isles survey

Ward-based non-invasive ventilation for hypercapnic exacerbations of COPD: a 'real-life' perspective

BACKGROUND

Non-invasive ventilation (NIV) has revolutionized the management of hypercapnic exacerbations of chronic obstructive pulmonary disease (COPD). However, most published data have evaluated highly selected patients within the context of randomized controlled trials.

OBJECTIVE

We wished to evaluate the outcomes of ward-based NIV in 'real-life' patients admitted to hospital with a hypercapnic exacerbation of COPD.

METHODS

Retrospective data (gender, age, baseline pH, PaCO(2) and values after 1 and 4 h of NIV, and outcomes) were evaluated for all patients receiving NIV in the respiratory unit of Aberdeen Royal Infirmary from January 2006 to December 2009. Data were analysed in three groups: as a whole, in those with baseline pH >or=7.25 and baseline pH <7.25.

RESULTS

Data were available for all 392 patients commenced on ward-based NIV [45% male, mean age (range) 71 years (42-89)] with mean baseline pH of 7.24 and PaCO(2) of 10.1 kPa; respective values improved significantly (P <0.0001) following 1 and 4 h of NIV and treatment was considered successful in 66%. In those with baseline pH <7.25 and >or=7.25, the success rates of NIV were 58 and 72%, respectively.

CONCLUSION

In hypercapnic exacerbations of COPD, ward-based NIV is useful in the 'real-life' setting with physiological parameters improving after only a short treatment period, while two-thirds of all patients were discharged from hospital. Further data are required to help determine factors other than pH which influence the outcome of NIV.

Perfil de fisioterapeutas brasileiros que atuam em unidades de terapia intensiva

Este estudo visou investigar o perfil dos fisioterapeutas que atuam nas unidades de terapia intensiva (UTIs) no Brasil, focalizando a direção do serviço, técnicas fisioterapêuticas empregadas e nível de autonomia em relação à ventilação mecânica invasiva e não-invasiva. Questionários foram enviados aos chefes dos serviços de fisioterapia de 1.192 hospitais registrados na Associação Médica de Terapia Intensiva, com retorno de 461 (39%) UTIs. Em 88% destas, os serviços são chefiados por fisioterapeutas; em 78%, compostos por até oito fisioterapeutas; 44,4% dos fisioterapeutas trabalham em regime de 30 horas semanais e 46,1% têm contrato de trabalho. Há assistência fisioterapêutica durante 24 horas em 33,6% das UTIs; 88% delas mantêm assistência nos finais de semana. Quanto às técnicas fisioterapêuticas, todos realizam mobilização, posicionamento e aspiração; 91,5% atuam na ventilação não-invasiva, sendo que 43% trabalham com total autonomia. Em relação à ventilação mecânica invasiva, 80% realizam extubação; 79,2% realizam regulagem e desmame do ventilador; entretanto, só 22% têm total autonomia (78% necessitam de protocolo ou opinião da equipe médica). Os fisioterapeutas brasileiros atuam, em sua maioria, em instituições privadas e assistenciais, cujos serviços são chefiados por fisioterapeutas. Têm relativa autonomia quanto às técnicas fisioterapêuticas e o manuseio da ventilação mecânica não-invasiva mas, no caso da invasiva, atuam sob diretiva da equipe médica.