Electrocardiography-guided and retrospective analysis of central venous catheter placement in the dog

Evaluation of the placement and maintenance of central venous jugular catheters in critically ill dogs and cats

OBJECTIVE

To describe problems noted during central venous jugular catheter (CVJC) placement, conditions associated with unsuccessful catheterization, and CVJC maintenance complications.

DESIGN

Prospective observational study from September 2014 to September 2015.

SETTING

University veterinary teaching hospital.

ANIMALS

Twenty-seven dogs and 20 cats hospitalized in a veterinary ICU. Patients were excluded if previously hospitalized with a CVJC or lacked sufficient data.

INTERVENTIONS

None.

MEASUREMENTS AND MAIN RESULTS

Ninety-one percent of indwelling CVJCs were placed successfully (43/47, 95% CI: 80%, 98%). Procedural-related difficulties that resulted in the inability to place a CVJC totaled 18/63 (28.6%, 95% CI: 18%, 41%) and included the inability to puncture the vessel (10), hematoma (6), malposition (1), and dislodgement (1). Procedural complications occurred in 24/47 patients (51%, 95% CI: 36%, 66%) and included cardiac dysrhythmias (13), hematoma (6), CVJC placement failure (4), and malposition (1). Risk factors associated with multiple catheterization attempts included increased age (7.5 years [± 4.2] vs 10.6 years [± 4.1], P = 0.04), smaller size (8.0 kg [0.6-51.9 kg] vs 4.4 kg [2.6-6.8 kg], P < 0.01) and thinner body condition score (median 5/9 [2/9-9/9] vs 4/9 [2/9-7/9], P = 0.04). The risk factor associated with dysrhythmias was smaller patient size (6.8 kg [2.6-51.9 kg] vs 4.8 kg [0.6-29.5 kg], P = 0.04). Eighteen indwelling complications occurred in 14 patients and included mechanical obstruction (7), skin irritation (6), malposition (4), and inflammation (1). Risk factors for indwelling complications included longer dwell time (5 days [2-30] vs 3 days [1-10], P < 0.01) and the administration of an irritant medication (P = 0.02).

CONCLUSIONS

Complications were documented in the placement and maintenance of CVJCs in critically ill patients with a low incidence of life-threatening sequelae. Risk factors associated with both unsuccessful CVJC placement and indwelling CVJC complications were identified.

Implante de Port-o-Cath para quimioterapia antineoplásica em um canino: relato de caso

RESUMO O Port-o-Cath é um cateter venoso central totalmente implantável, o qual permite a infusão de quimioterápicos, hemoderivados, nutrição parenteral e coleta de sangue. Este trabalho relata o caso de um canino com um tumor no membro pélvico que foi tratado cirurgicamente e recebeu o cateter para a quimioterapia antineoplásica. A paciente possuía um sarcoma sinovial, tumor incomum em cães, que acomete normalmente as articulações e exige terapia multimodal. O tratamento foi feito em duas etapas; na primeira, o membro foi amputado e, na segunda, foi realizado o implante do Port-o-Cath e exérese de nódulo metastático. A cadela respondeu satisfatoriamente à cirurgia e realizou as sessões de quimioterapia com perfeito funcionamento do cateter, indo a óbito por outras causas 90 dias após o procedimento. O implante de Port-o-Cath para a quimioterapia é um grande aliado à terapia multimodal preconizada para o câncer, podendo o cateter ser considerado em pacientes que necessitem de medicação quimioterápica por longo período.

Aspectos hemodinâmicos da circulação extracorpórea em cães

A circulação extracorpórea (CEC) promove alterações graves no organismo do paciente que necessita ser submetido a esse procedimento, que pode, no entanto, ser contornadas ou minimizadas com manobras específicas para cada situação. Apesar de ser uma técnica já estabelecida na medicina humana, ainda existem avanços a serem alcançados. Objetivou-se com este trabalho descrever a técnica de circulação extracorpórea e informar seus efeitos hemodinâmicos quando aplicada em cães. Utilizaram-se quatro cães hígidos, sem raça definida. Os animais foram submetidos à anestesia e monitoramentos e coletas sanguíneas foram realizadas (T0). Em seguida, os animais foram submetidos à esternotomia mediana, canulação da artéria aorta e veias cava cranial e caudal e mantidos por um período de 30 minutos em CEC (T1), foram, depois, desconectados da máquina de CEC, permanecendo por 30 minutos em processo de reperfusão (T2), seguidos de uma hora de reperfusão (T3), sendo, então, eutanasiados. Avaliaram-se os seguintes parâmetros: pressão arterial média, pressão venosa central, oxigenação (SaO2) e capnografia (ETCO2). PAM, PVC e SaO2 permaneceram dentro da normalidade durante os tempos avaliados, já a média observada do ETCO2 estava abaixo apenas em um dos animais experimentais, porém os valores mantiveram-se dentro da normalidade na maioria dos animais experimentais. Concluiu-se que a CEC é possível de ser realizada em cães, sem prejuízos hemodinâmicos graves, considerando-se os parâmetros avaliados neste experimento.