Imaging case study of the month. Pediatric virtual bronchoscopy

Uso da broncoscopia virtual em pacientes pediátricos com suspeita de aspiração de corpo estranho

A aspiração de corpo estranho (ACE) para o trato respiratório é um problema comum em pacientes pediátricos, em especial abaixo dos três anos de idade. Na avaliação radiológica inicial, cerca de 30% dos pacientes apresentam radiograma de tórax normal. A tomografia com broncoscopia virtual (BV) pode auxiliar no diagnóstico precoce desse quadro e seu pronto manejo. O tratamento definitivo se dá com a retirada do corpo estranho através de broncoscopia rígida e mediante anestesia geral. O objetivo deste trabalho foi descrever o uso da BV na abordagem de dois pacientes com suspeita de ACE e realizar uma revisão da literatura sobre este tópico. Os dois pacientes tiveram início súbito de sintomas respiratórios e relato de tosse ou engasgo com alimentos antecedendo o quadro. Os pacientes foram submetidos à BV, e foi detectada a presença de corpo estranho endobrônquico em ambos os casos, com remoção posterior por broncoscopia rígida convencional em um caso. A BV é um método não-invasivo recente e com potencial para detectar a presença de corpo estranho na via respiratória em crianças. Em casos selecionados, BV pode auxiliar na localização correta do corpo estranho e até mesmo evitar o procedimento de broncoscopia rígida na ausência de corpo estranho.

Evaluation of tracheobronchial anomalies in children using low-dose multidetector CT: report of a 13-year-old boy with a tracheal bronchus and recurrent pulmonary infections

Tracheobronchial anomalies in children may be associated with recurrent episodes of pulmonary infections and symptoms of recurrent or persistent airway obstruction. Diagnosis by conventional imaging may be difficult. Multidetector computed tomography (MDCT) offers the possibility to generate a virtual three-dimensional bronchoscopy, thus enabling detailed overview of the tracheobronchial system. We report on a 13-year old boy, admitted to hospital after recurrent episodes of bronchial infections. Functional studies showed airway obstruction with no response to bronchodilators. A chest radiograph was normal. Flexible bronchoscopy revealed tracheobroncho malacia of the distal trachea and the right main bronchus. The ostium of an accessory right-sided tracheal bronchus, which could not be entered by the endoscope, was also detected. MDCT using a low-dose protocol was performed on a four-section scanner (Somatom Volume Zoom, Siemens, Erlangen, Germany). A three-dimensional virtual bronchoscopy based on surface rendering was generated, which confirmed moderate narrowing of the trachea and right main bronchus. Furthermore, an accessory and stenotic tracheal bronchus including poststenotic segments, ventilating parts of the right upper lobe, could be clearly visualized. MDCT can be a valuable instrument in the diagnostic pathway of assessing tracheobronchial anomalies in children, including visualization of poststenotic bronchial structures. The use of low-dose protocols provides adequate image quality to perform virtual bronchoscopy, thus reducing administered radiation to a tolerable amount.