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Arceno RS, Scharlach RC. Teste de fala comprimida em idosos. Codas 2017; 29:e20160243. [DOI: 10.1590/2317-1782/20172016243] [Citation(s) in RCA: 0] [Impact Index Per Article: 0] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Received: 12/27/2016] [Accepted: 04/28/2017] [Indexed: 11/22/2022] Open
Abstract
RESUMO Objetivo Avaliar o desempenho de idosos no teste de fala comprimida segundo as variáveis orelha, ordem de apresentação e idade, além de analisar a ocorrência de erros. Método O estudo é caracterizado como observacional, descritivo, quantitativo, analítico e do tipo transversal primário, o qual envolveu 22 idosos entre 60 e 80 anos de idade, portadores de audição normal ou com perda neurossensorial de grau leve. Os idosos foram submetidos à aplicação do teste de fala comprimida apenas com dissílabos e com taxa de compressão de 60%, por meio do método de compressão de tempo eletromecânico. Em cada orelha, foi aplicada uma lista de 50 dissílabos, sendo a ordem de início de teste aleatória. Resultados Quanto ao desempenho no teste, verificou-se que não houve diferença estatística entre as orelhas e os idosos apresentaram resultados aquém do encontrado na população adulta. Encontrou-se significância estatística de melhor desempenho para a segunda orelha de início de teste. A maior ocorrência de erros se deu para as palavras que iniciaram com os fonemas /p/ e /d/. A presença de encontro consonantal na palavra também aumentou a ocorrência de erros. Conclusão Os idosos apresentam pior desempenho na habilidade de fechamento auditivo, quando avaliados por meio do teste de fala comprimida, em comparação aos indivíduos adultos. Este resultado sugere que os idosos têm dificuldades para reconhecer a fala quando esta lhe é apresentada numa velocidade aumentada. Sendo assim, estratégias devem ser utilizadas para facilitar o processo comunicativo, independentemente da presença de uma perda auditiva.
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Hennig TR, Costa MJ, Rossi AG, Moraes ABD. Efeitos da reabilitação auditiva na habilidade de ordenação temporal em idosos usuários de próteses auditivas. ACTA ACUST UNITED AC 2012; 24:26-33. [DOI: 10.1590/s2179-64912012000100006] [Citation(s) in RCA: 11] [Impact Index Per Article: 0.9] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Received: 08/01/2011] [Accepted: 11/10/2011] [Indexed: 11/22/2022]
Abstract
OBJETIVO: Analisar os efeitos de um programa de reabilitação auditiva para a habilidade de ordenação temporal, dos padrões de duração e frequência dos sons, em idosos usuários de próteses auditivas. MÉTODOS: O estudo foi realizado com 17 idosos, com idade entre 60 e 84 anos, distribuídos em Grupo Controle (GC), que somente fez uso das próteses auditivas, e Grupo Estudo (GE), submetido a um programa de reabilitação auditiva, que abrangeu o aconselhamento e treinamento auditivos. Todos os indivíduos foram submetidos a avaliações no momento inicial e final do estudo, por meio dos testes Padrões Sequenciais de Duração e Padrões Sequenciais de Frequência. O período entre as duas avaliações compreendeu sete semanas. RESULTADOS: No teste Padrões Sequenciais de Duração, os sujeitos do GC apresentaram valores médios de acerto nas avaliações inicial e final, na condição murmurado, de 48,64 e 54,43%, e os sujeitos do GE, 60,39 e 76,28%. Na condição nomeado, o GC apresentou 51,93 e 52,43%, e o GE, 63,94 e 77,44%, nas avaliações inicial e final, respectivamente. No teste Padrões Sequenciais de Frequência, os sujeitos do GC apresentaram valores médios de acerto, na condição murmurado, de 80,62 e 79,94%, e os sujeitos do GE, 79,78 e 90,39%. Na condição nomeado, o GC apresentou 82,64 e 84,21%, e o GE, 82,94 e 85,89%, na avaliação inicial e final, respectivamente. Houve diferença apenas para os sujeitos do GE nas condições murmurado e nomeado do teste Padrões Sequenciais de Duração e nomeado do teste Padrões Sequencias de Frequência, indicando valores médios superiores na avaliação final. CONCLUSÃO: O programa de reabilitação auditiva a idosos usuários de próteses auditivas proporciona evolução satisfatória no reconhecimento, ordenação temporal, e nomeação dos padrões de duração e de frequência dos sons.
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