Evaluación de un programa de tratamiento para los malos tratos en el noviazgo

[Patterns of dating violence victimization and alcohol consumption among adolescent students from southern Jalisco, Mexico]

Studies suggest the existence of patterns of dating violence during adolescence. In the adolescent Mexican population, little is known about the patterns of face-to-face and cyber dating abuse and to what extent they can be explained by alcohol consumption. The aim of this research was to identify patterns of dating abuse victimization and to determine whether alcohol use predicts the patterns found. It was a cross-sectional study with an explanatory scope. A total of 398 adolescent students (62.8% women) from 15 to 18 years of age (M = 16.1 years; SD = 1) participated in the study. Latent class analysis was used, and three classes were found: 1) low generalized violence (45%); 2) moderate psychological violence and high digital control (38%); and 3) high generalized violence (17%). Alcohol consumption was found to be associated with the membership in the moderate psychological violence and high digital control (β = 0.48, p = .022) and were included in the high generalized violence class (β = 0.66, p = .004). It is important to consider, in the generation of interventions, the existence of patterns of violence in dating relationships among adolescents and the influence that alcohol consumption has on them.

Variáveis pessoais e contextuais preditoras de perpetração de violência no namoro na adolescência

Estudos prévios indicam que ser vítima de maus-tratos na infância e testemunhar a violência conjugal dos pais são preditores da violência no namoro na adolescência. A influência do grupo de pares, o uso de álcool e ser do sexo feminino igualmente aumentam o risco para a violência no namoro, embora ainda sejam variáveis pouco investigadas. Dessa forma, este estudo transversal descritivo investigou variáveis pessoais e contextuais associadas à perpetração de violência no namoro em 403 adolescentes, de 14 a 19 anos, de escolas públicas e privadas da Região Metropolitana de Porto Alegre, Brasil. Uma análise de regressão logística multivariada indicou que ter sofrido maus-tratos psicológicos na infância aumenta em 5,37 (IC 95 % = 2,30-12,57) a probabilidade de um adolescente ser perpetrador de violência verbal ou emocional no namoro. Demais variáveis preditoras (testemunhar violência parental, influência do grupo de pares, uso de álcool e ser do sexo feminino) não se mostraram significativas. Este estudo reúne evidências de aspectos intergeracionais da violência no namoro e indica a necessidade de programas de prevenção com adolescentes.