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Copetti AVS, Quiroga CV. A influência da mídia nos transtornos alimentares e na autoimagem em adolescentes. REVISTA DE PSICOLOGIA DA IMED 2018. [DOI: 10.18256/2175-5027.2018.v10i2.2664] [Citation(s) in RCA: 0] [Impact Index Per Article: 0] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/24/2022] Open
Abstract
A anorexia e a bulimia nervosa são transtornos alimentares (TAs) de etiologia complexa e multifatorial. Adolescentes são a população mais acometida por estes transtornos, apresentando casos sérios e com alta morbidade. Com a globalização e a mudança do padrão estético vigente, vem se preconizando uma imagem corporal magra e longilínea. Para se sentirem pertencentes ao meio social e perceber uma autoimagem positiva, optam pela mudança de seu comportamento alimentar de forma drástica. Este artigo propõe uma revisão narrativa da literatura, buscando discutir questões ligadas à mídia, ao padrão estético vigente e como estes podem influenciar no desenvolvimento de TAs nas adolescentes. Verificou-se que redes sociais e comunidades na internet podem influenciar o surgimento ou agravar os TAs. Intervenções baseadas na terapia cognitivo-comportamental demonstraram alta eficácia. Observa-se a importância do trabalho multidisciplinar no tratamento desta população, com intervenções coesas e assertivas, bem como o papel fundamental da família. Mostram-se necessárias mais pesquisas empíricas que pautem o desenvolvimento de técnicas de intervenção baseadas em evidências. Estimula-se ainda a reflexão sobre como a meios de comunicação podem influenciar positivamente na desmistificação do padrão estético vigente, bem como para importância de incentivar o pensamento crítico das adolescentes acerca do que observam propagados na mídia.
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Kessler AL, Poll FA. Relação entre imagem corporal, atitudes para transtornos alimentares e estado nutricional em universitárias da área da saúde. JORNAL BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA 2018. [DOI: 10.1590/0047-2085000000194] [Citation(s) in RCA: 7] [Impact Index Per Article: 1.2] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/22/2022]
Abstract
RESUMO Objetivo Avaliar a relação entre a insatisfação da imagem corporal, atitudes para transtornos alimentares e o estado nutricional em universitárias da área da saúde. Métodos Estudo descritivo, transversal e quantitativo com 225 universitárias matriculadas em oito cursos da área da saúde. Para obtenção dos dados, utilizaram-se três instrumentos autoaplicáveis: o Body Shape Questionnaire (BSQ), o Eating Attitudes Test (EAT-26) e um questionário construído pelas pesquisadoras contendo os dados autorreferidos de altura, peso atual e peso desejado, curso e idade. O estado nutricional foi estabelecido segundo o cálculo do índice de massa corporal. Para análise dos dados, aplicou-se o teste qui-quadrado de Pearson, adotando-se o nível de significância de 5%. Resultados A média de idade foi de 22,65 anos e a de IMC, de 23,05 kg/m2, estando a maioria das universitárias em eutrofia (69,8%). Quanto ao peso desejado, 74,7% gostariam de pesar menos; dessas, 64,9% eram eutróficas. Conforme o BSQ, 51,1% das universitárias tiveram algum grau de insatisfação corporal, e a prevalência de atitudes indicativas de transtornos alimentares, de acordo com o EAT-26, foi de 21,8%. Houve associação estatisticamente significativa entre: IMC e BSQ (p < 0,001); IMC e EAT-26 (p < 0,005); BSQ e EAT-26 (p < 0,001). Ao relacionar a insatisfação da imagem corporal e atitudes de risco para transtornos alimentares, percebeu-se que 87,75% das universitárias com EAT positivo também apresentaram algum grau de insatisfação corporal. Conclusão Evidenciou-se a existência de relação entre a insatisfação com a imagem corporal, atitudes de risco para transtornos alimentares e estado nutricional de universitárias da área da saúde.
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