Ovariossalpingo-histerectomia em cadelas: comparação da dor e análises cardiorrespiratória, pressórica e hemogasométrica nas abordagens convencional, por NOTES híbrida e NOTES total

Canine ovariectomy by hybrid or total natural orifice transluminal endoscopic surgery: technical feasibility study and pain assessment

OBJECTIVE

To compare technical feasibility, surgical time, surgical complications, and postoperative pain in ovariectomy (OVE) by hybrid and total natural orifice transluminal endoscopic surgery (NOTES).

STUDY DESIGN

Prospective randomized clinical trial.

ANIMALS

Sixteen healthy and sexually intact bitches.

METHODS

Dogs were randomly assigned to the hybrid NOTES group (HNG; n = 8) and the total NOTES group (TNG; n = 8) to compare surgical time, pain scores and complications. Pain was assessed by using the visual analog scale (VAS) and the Melbourne pain scale (MPS).

RESULTS

Surgical time did not differ between the experimental groups (HNG = 46.3 ± 18.5 minutes, TNG = 54.6 ± 31.1 minutes). Exteriorization of the ovaries through the vaginal wound was the major difficulty. Complications were minor in both groups and occurred intraoperatively only in the HNG, and in both groups post operatively. No dogs required rescue analgesia in the intraoperative or postoperative period. There were no differences in VAS or MPS scores between the groups for any surgical times except for the VAS assessment at 72 hours after extubation (HNG = 1.1 ± 0.3, TNG = 0.7 ± 0.4, P = .0221).

CONCLUSION

Both NOTES techniques were comparable for canine OVE, with no requirement for additional analgesia in the postoperative periods. It was not possible to determine whether there was a clear advantage of one technique rather than the other.

CLINICAL SIGNIFICANCE

The minimally invasive techniques proposed for laparoscopic OVE are feasible for dogs with low pain scores and low rates of complications for both groups.

Meloxicam associado ou não ao tramadol no controle da dor após ovário-histerectomia videoassistida em cadelas

O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia do meloxicam associado ou não ao tramadol, no controle da dor após ovário-histerectomia (OVH) laparoscópica com dois portais. Foram selecionadas 14 cadelas hígidas. Os animais foram separados de forma aleatória, em dois grupos. O grupo M (GM) recebeu meloxicam (0,2mg kg-1, s.i.d.), enquanto os animais do grupo MT (GMT) receberam a associação de meloxicam (0,2mg kg-1, s.i.d.) e tramadol (4mg kg-1, t.i.d.), ambos durante dois dias de pós-operatório. Para avaliação da dor pós-cirúrgica, foram utilizadas as escalas de Melbourne e escala visual analógica (EVA), além de mensurações de glicemia e cortisol sérico. Não houve diferença ao se avaliarem os grupos GM e GMT pela escala de Melbourne nem pela EVA. As mensurações de cortisol não atingiram valores superiores aos de referência para a espécie, enquanto os valores de glicemia não apresentaram variação significativa ao longo do tempo de avaliação nem entre grupos. Com os resultados deste estudo, foi possível concluir que a utilização de meloxicam associado ou não ao tramadol, nas doses e posologias propostas, é eficaz para controlar a dor pós-operatória de cadelas submetidas à OVH laparoscópica com dois portais.