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Souza DFD, Kowalski LH, Kulik CH, Barros Filho IRD, Dittrich RL, Monteiro ALG. DINÂMICAS PRÉ E PÓS-COLOSTRAL DO ERITROLEUCOGRAMA, DA PROTEÍNA PLASMÁTICA TOTAL E DO FIBRINOGÊNIO DE CORDEIROS. CIÊNCIA ANIMAL BRASILEIRA 2018. [DOI: 10.1590/1809-6891v19e-24805] [Citation(s) in RCA: 1] [Impact Index Per Article: 0.1] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/21/2022] Open
Abstract
Resumo O objetivo deste estudo foi caracterizar a dinâmica de alguns parâmetros hematológicos em cordeiros recém-nascidos sadios, antes e após a ingestão de colostro. Foram coletadas amostras sanguíneas de 28 cordeiros recém-nascidos, determinando-se o eritroleucograma, as concentrações de proteína plasmática total (PPT) e de fibrinogênio nos momentos pré e pós-colostro. Os dados foram analisados comparando-se a variabilidade dos parâmetros entre os dois momentos. O hematócrito (P<0,001), a concentração de hemoglobina (P<0,05) e o volume globular médio (VGM) (P<0,05) diminuíram após a ingestão de colostro, enquanto a concentração de hemoglobina globular média (CHGM) aumentou (P<0,01) no momento pós-colostro. Houve aumento no número de leucócitos totais (P<0,001) e nas contagens absolutas de neutrófilos segmentados (P<0,05) e de linfócitos (P<0,01) após a ingestão de colostro. As concentrações de PPT e de fibrinogênio também aumentaram no momento pós-colostro (P<0,001 e P<0,01, respectivamente). O eritroleucograma, as concentrações de PPT e de fibrinogênio variam consideravelmente antes e após a ingestão de colostro, sendo modificados em função da própria ingestão do colostro e/ou da adaptação dos processos fisiológicos do animal à vida extrauterina. Portanto, recomenda-se que a interpretação de hemogramas realizados em cordeiros recém-nascidos seja feita com base em intervalos de referência específicos para o período neonatal.
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Fernandes MAM, Gilaverte S, Buzatti A, Sprenger LK, Silva CJ, Peres MT, Molento MB, Monteiro AL. Método FAMACHA para detectar anemia clínica causada por Haemonchus contortus em cordeiros lactentes e ovelhas em lactação. PESQUISA VETERINARIA BRASILEIRA 2015. [DOI: 10.1590/s0100-736x2015000600006] [Citation(s) in RCA: 9] [Impact Index Per Article: 0.9] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/21/2022]
Abstract
Resumo: O controle das endoparasitoses gastrintestinais em pequenos ruminantes tem sido tradicionalmente realizado por meio do uso indiscriminado dos anti-helmínticos, porém essa prática tem resultado em grande pressão de seleção de parasitas resistentes. Métodos seletivos (ex: FAMACHA/FMC e contagem de ovos nas fezes/OPG) e que apresentem boa sensibilidade para identificar os animais que necessitam receber o tratamento químico são importantes alternativas aos métodos tradicionais. O objetivo desse trabalho foi determinar a sensibilidade e a especificidade do método FMC, usado para detectar anemia causada por Haemonchus contortus em ovinos da raça Suffolk, em duas categorias de alta suscetibilidade; cordeiros lactentes e ovelhas durante a fase de lactação. A conjuntiva ocular de 42 cordeiros lactentes e 35 ovelhas em lactação foi avaliada usando o método FMC, em intervalos de 14 dias, durante cinco meses. O hematócrito (Ht) foi utilizado como padrão-ouro para avaliação clínica de anemia dos animais. Para o cálculo de sensibilidade e especificidade, diferentes critérios foram utilizados: animais classificados como 4 e 5 ou 3, 4 e 5 e anêmicos pelo Ht (teste positivo); animais classificados como 1, 2 e 3 ou 1 e 2 e não anêmicos pelo Ht (teste negativo). Três valores de corte para Ht (≤22%, ≤19% ou ≤15%) foram utilizados para confirmar a anemia. Entre os gêneros observados nas coproculturas, H. contortus (61,5%) e Ostertagiasp (21,3%) foram os mais prevalentes. Em ambas as categorias, a inclusão do FMC 3 como teste positivo, elevou a sensibilidade mas reduziu a especificidade do método. Quando o FMC 3 foi considerado anêmico, o percentual de falsos negativos foi próximo a zero, no entanto, houve aumento no número de tratamentos aplicados em animais não anêmicos (falso positivo). Durante as avaliações, a maior parte dos cordeiros (73%) e das ovelhas (53%) permaneceu nas categorias de FMC 1 e 2. Apenas 5% dos cordeiros e 8% das ovelhas foram classificados com os dois maiores graus de anemia (FMC 4 e 5). Os resultados indicam que o FMC pode ser utilizado para identificar os cordeiros lactentes e ovelhas em fase de lactação com sinais clínicos de anemia decorrentes da infecção por H. contortus. Para ambas as categorias, foi necessário incluir o FMC 3 como positivo para aumentar a sensibilidade do método; reduzindo o risco de morte de animais anêmicos não diagnosticados (falsos negativos).
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