Aconselhamento telefônico: identificação de sintomas em pacientes com linfoma em quimioterapia antineoplásica

Distress em Pacientes Oncológicos no Brasil: Revisão Integrativa da Literatura

Introdução: O paciente oncológico vivencia uma serie de mudanças em sua vida diante do diagnóstico e do tratamento, sendo o aspecto emocional um dos atingidos nesse processo. O termo “distress” foi escolhido para se referir ao sofrimento emocional vivenciado pelo paciente oncológico. Objetivo: Identificar como o distress em pacientes oncológicos tem sido abordado em estudos realizados no Brasil. Método: Revisão integrativa da literatura cientifica sobre o distress realizada em setembro de 2020. Para a busca nas bases de dados, utilizaram-se o descritor “Neoplasias” e o termo “Distress”. Foram selecionados artigos disponíveis na integra publicados em português, inglês ou espanhol, tendo como assunto pais/Região: Brasil, sem corte temporal, nas bases de dados LILACS, MEDLINE e BDENF. Foi realizada a etapa de leitura crítica para análise e síntese dos artigos. Os artigos selecionados foram organizados e apresentados na forma de quadro e a interpretação dos resultados em categorias. Resultados: A amostra final desta revisão resultou em nove artigos que apontaram instrumentos capazes de identificar e/ou medir o distress, discorreram sobre os fatores associados a presença do distress e os fatores que impactaram na redução dos distress. Conclusão: O paciente com câncer pode vivenciar o distress em qualquer fase da doença. Diante da escassez de artigos acerca do distress no cenário brasileiro, recomenda-se que se desenvolvam mais estudos a fim de aprofundar e consubstanciar a temática.

The patient experience of ABVD treatment in Hodgkin lymphoma: a retrospective cohort study of patient-reported distress

PURPOSE

Psychological distress is prevalent in Hodgkin lymphoma (HL). Many patients, regardless of prognosis, receive ABVD chemotherapy as first-line treatment, but few studies have specifically examined the nature of distress during this shared treatment experience.

METHODS

We conducted a retrospective study of patient-reported distress in HL patients receiving ABVD treatment at a single tertiary care facility. Distress was measured using the National Comprehensive Cancer Network Distress Thermometer and Problem List (PL). We used descriptive statistics and generalized estimating equations to assess the prevalence of distress and specific problem items during treatment and associations with patient- and disease-related factors.

RESULTS

We collected data from 50 patients comprising 467 unique encounters, with 369/467 (79.0%) reporting a distress thermometer score. Median distress score was 2 (IQR: 0-5), but actionable distress (distress thermometer ≥4) was noted for 118/369 (32.0%) encounters. Actionable distress was only related to having a prior cancer, which conferred lower odds of actionable distress (OR 0.23, 95% CI 0.07-0.74, p=0.01) Physical and emotional problems were reported for 287/369 (77.8%) and 125/369 (33.9%) visits, respectively. Female patients had greater odds of both physical (OR 3.17, 95% CI 1.32-7.66, p=0.01) and emotional (OR 3.31, 95% CI 1.25-8.73, p=0.02) problems.

CONCLUSION

ABVD treatment is associated with a high frequency of actionable distress, with physical and emotional problems acting as primary drivers. Female patients may be particularly vulnerable, while cancer survivors may be uniquely resilient. These findings demonstrate the need to thoroughly screen for and appropriately tailor distress management strategies for HL patients during treatment with ABVD.