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Sá MPBDO, Gomes RAF, Calado Filho I, Medeiros A, Gonçalves A. Estenose aórtica severa em idosos: avaliação clínica, eletrocardiográfica, ecocardiográfica e angiográfica. REVISTA BRASILEIRA DE GERIATRIA E GERONTOLOGIA 2009. [DOI: 10.1590/1809-9823.200912015] [Citation(s) in RCA: 0] [Impact Index Per Article: 0] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/21/2022] Open
Abstract
Resumo Objetivos: Analisar o perfil clínico e laboratorial de idosos portadores de estenose aórtica severa e possíveis diferenças entre os sexos. Método: Foram estudados 30 pacientes (18 homens e 12 mulheres), com média de idade de 70,7±5,3 anos, portadores de estenose aórtica acentuada, sendo avaliados quanto a sintomas clínicos, presença de fatores de risco, padrões eletrocardiográficos, ecocardiográficos e associação com doença arterial coronariana, pela realização de angiografia coronariana. Resultados: Dispnéia foi o sintoma mais frequente (40%). Mulheres tinham mais angina que os homens. Apenas dois pacientes tinham fração de ejeção baixa. Homens apresentaram menores frações de ejeção que mulheres (p<0,05). Houve alta prevalência (53,3%) de doença arterial coronariana associada através de coronariografia. Conclusões: Os achados de dispnéia como sintoma mais frequente no grupo total, diferença da frequência de sintomas entre os sexos e fração de ejeção menor nos homens sugeriram que os mecanismos de adaptação ventricular à estenose aórtica possam ser diferentes entre os sexos. Existe forte associação entre estenose aórtica senil calcificada e doença arterial coronariana em idosos.
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