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Martins L, Gonçalves JL, Leite RF, Tomazi T, Rall VLM, Santos MV. Association between antimicrobial use and antimicrobial resistance of Streptococcus uberis causing clinical mastitis. J Dairy Sci 2021; 104:12030-12041. [PMID: 34389143 DOI: 10.3168/jds.2021-20177] [Citation(s) in RCA: 10] [Impact Index Per Article: 3.3] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Key Words] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Received: 01/18/2021] [Accepted: 06/23/2021] [Indexed: 11/19/2022]
Abstract
It is unknown whether overuse of antimicrobials against clinical mastitis (CM) from Streptococcus uberis is associated with increased antimicrobial resistance (AMR). Therefore, the aim of this study was to evaluate the association between antimicrobial use (AMU) and AMR in relation to the Strep. uberis causing CM in dairy herds. A total of 83 Strep. uberis isolates were selected from a collection created during a previous study evaluating the epidemiology of CM in dairy herds (n = 17) of southeastern Brazil. For each case of CM identified on farm, the following information was recorded: cow's identification number, affected mammary quarter, date of CM diagnosis, antimicrobial commercial names, number of administrations, and descriptions of protocol changes during the treatment. Streptococcus uberis isolates were confirmed by conventional culture, MALDI-TOF mass spectrometry, and quantitative multiplex PCR analyses. Thus, a total of 8 antimicrobials commonly used for CM treatment were evaluated for antimicrobial activity against Strep. uberis isolates. The minimum inhibitory levels of antimicrobials were determined at the lowest concentrations able to inhibit 50 and 90%, respectively, of Strep. uberis isolates. Data related to the antibiotics used for treatment of CM was used to calculate the frequency of administered antimicrobials as the number of defined daily doses (DDD). The highest frequencies of resistant Strep. uberis were observed for erythromycin (80.7% resistant, R), tetracycline (R = 59%), and penicillin G (R = 57.8%), whereas against ceftiofur only 10.8% of Strep. uberis isolates were resistant, and only 1.2% of the Strep. uberis isolates were resistant to enrofloxacin. Regarding the evaluation of resistance for antimicrobial classes, the highest frequency was observed for macrolides (R = 80.7%; 19.3% susceptible, S). Additionally, a frequency of 18.7% of Strep. uberis isolates were resistant to cephalosporins (S = 81.3%), respectively. Further, 94% of Strep. uberis isolates were multiresistant; all these isolates presented resistance to at least 3 different antimicrobial classes. The overall monthly average of antimicrobial treatment incidence (ATI) among the 17 herds enrolled in the study was 23.7 DDD per 1,000 lactating dairy cows [standard deviation (SD) = 13.9], ranging from 5.0 to 55.4 DDD per 1,000 cows in lactation-day. Cephalosporins and penicillins were the most commonly used antimicrobial classes among the evaluated herds (n = 16; 94.1%), followed by tetracyclines (n = 15 herds; 88.2%), fluoroquinolones (n = 14; 82.3%), and sulfonamides (n = 14; 82.3%). The tetracycline class had the highest ATI mean (5.0 DDD per 1,000 lactating cow-days, SD = 5.8), followed by fluoroquinolones (4.7 DDD per 1,000 lactating cow-days, SD = 6.0) and cephalosporins (3.8 DDD per 1,000 lactating cow-days, SD = 6.0). The overall use of antimicrobials was associated with the resistance of Strep. uberis to the antimicrobial tetracycline.
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Affiliation(s)
- Larissa Martins
- Department of Nutrition and Animal Production, School of Veterinary Medicine and Animal Sciences, University of São Paulo (USP), 13635-900, Pirassununga, SP, Brazil; Department of Production Animal Health, University of Calgary, Calgary, Alberta, T2N 4N1, Canada
| | - Juliano L Gonçalves
- Department of Nutrition and Animal Production, School of Veterinary Medicine and Animal Sciences, University of São Paulo (USP), 13635-900, Pirassununga, SP, Brazil
| | - Renata F Leite
- Department of Nutrition and Animal Production, School of Veterinary Medicine and Animal Sciences, University of São Paulo (USP), 13635-900, Pirassununga, SP, Brazil
| | - Tiago Tomazi
- Department of Population Medicine and Diagnostic Sciences, College of Veterinary Medicine, Cornell University, Ithaca, NY 14850
| | - Vera L M Rall
- Department of Chemical and Biological Sciences, Institute of Biosciences, São Paulo State University, Rua Dr. Plínio Pinto e Silva, 18618-691, Botucatu-SP, Brazil
| | - Marcos V Santos
- Department of Nutrition and Animal Production, School of Veterinary Medicine and Animal Sciences, University of São Paulo (USP), 13635-900, Pirassununga, SP, Brazil.
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Benesi FJ, Bertagnon HG, Wachholz L, Leal ML, Fernandes WR, Benites NR, Melville PA. Microbiota bacteriana e citologia da região traqueobrônquica de bezerros no período neonatal. PESQUISA VETERINARIA BRASILEIRA 2013. [DOI: 10.1590/s0100-736x2013000600002] [Citation(s) in RCA: 6] [Impact Index Per Article: 0.5] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/22/2022]
Abstract
As broncopneumonias são afecções importantes na pecuária mundial, representando uma das principais causas de mortalidade de bezerros nos primeiros meses de vida. As medidas preventivas e terapêuticas adotadas geralmente são baseadas em resultados de estudos internacionais, não se conhecendo as bactérias implicadas nos quadros pneumônicos em animais criados no Brasil. Aliado a isso, no primeiro mês de vida, os bezerros demonstram imaturidade do sistema imune, o que tem sido pouco estudado em quadros pneumônicos. Desta maneira, objetivou-se estudar as broncopneumonias em bezerros neonatos, identificando bactérias do trato respiratório posterior de bezerros sadios e com pneumonias naturalmente adquiridas, bem como analisar citologicamente a resposta pulmonar frente a estes patógenos. Para isso amostras de lavado do trato respiratório foram colhidas por traqueocentese durante o primeiro mês de vida dos animais. Verificou-se que não houve diferença na microbiota traqueobrônquica de bezerros sadios em relação aos doentes, discordando dos relatos da literatura internacional, sendo constituída principalmente por: Staphylococcus sp., Bacillus sp., Streptococcus sp., Pseudomonas aeruginosa e enterobactérias, permitindo inferir que as medidas profiláticas e terapêuticas adotadas internacionalmente possam não ser tão efetivas para as criações brasileiras. Observou-se também que bezerros neonatos têm uma proporção aproximada de 1:1 de macrófagos e neutrófilos na região traqueobrônquica quando saudáveis, atingindo uma relação aproximada de 1:3 durante os quadros de broncopneumonias, sendo estes perfis provavelmente característicos da idade, período conhecido pela imaturidade do sistema imune e agravado por fatores de manejo que favoreçam uma maior inalação de agentes bacterianos.
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Benesi FJ, Wachholz L, Bertagnon HG, Leal ML, Mori E, Fernandes WR. Citologia dos lavados traqueobrônquico (LTB) e broncoalveolar (LBA) de bezerros holandeses sadios durante o primeiro mês de vida. PESQUISA VETERINÁRIA BRASILEIRA 2012. [DOI: 10.1590/s0100-736x2012000300015] [Citation(s) in RCA: 4] [Impact Index Per Article: 0.3] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/22/2022]
Abstract
O período neonatal dos bezerros é um momento crítico para adaptação do recém-nascido à vida extra uterina e o sistema respiratório, um dos mais exigidos funcionalmente, é frequentemente afetado por enfermidades, redundando no prejuízo direto da sua função e acarretando perdas econômicas importantes na pecuária. O ponto básico para reduzir estas perdas, é representado pela adequada avaliação clínica dos neonatos, todavia o diagnóstico baseado exclusivamente no exame físico é muito difícil de ser estabelecido. O uso de exames complementares como a citologia do trato respiratório torna-se uma ferramenta diagnóstica importante nestes casos, porém faz-se necessário, padronizar seus achados frente às diferentes técnicas empregadas para a sua obtenção. Assim, o presente estudo propôs-se acompanhar as variações dos constituintes celulares da região traqueobrônquica e broncoalveolar obtidos por lavados respiratórios pelos métodos de traqueocentese e por colheita nasotraqueal respectivamente, durante o primeiro mês de vida de bezerros sadios. Observou-se alteração no quadro citológico ao longo do tempo, quando a região traqueobrônquica foi lavada, expresso por diminuição da porcentagem de macrófagos alveolares, com aumento de neutrófilos, possivelmente, por maior irritação local provocada pela técnica, que se repetiu sequencialmente e/ou por maior estimulo de microorganismos inalados depositados nesta região. Na região broncoalveolar, não encontraram-se variações nos constituintes celulares em função do tempo. Os resultados permitiram a conclusão que a população celular da região traqueobrônquica modificou-se ao longo das semanas de vida dos bezerros, possivelmente pela técnica empregada e/ou fisiologia normal da região, sendo representadas por maiores magnitudes de neutrófilos. De modo diverso, na região broncolaveolar, as células evidenciaram um comportamento estável durante o primeiro mês de vida dos bezerros neonatos, apresentando predomínio numérico dos macrófagos alveolares.
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