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Camargos GS, Garcia MAVA, de Almeida CA, Lopes AM, Borghi FA, de Araújo Filho GM, de Mattos LC, Brandão CC. Clinical and epidemiological profile of patients with mental disorders in a specialized outpatient clinic and its role in the psychosocial care network. Front Psychiatry 2024; 15:1274192. [PMID: 38328761 PMCID: PMC10847542 DOI: 10.3389/fpsyt.2024.1274192] [Citation(s) in RCA: 0] [Impact Index Per Article: 0] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Key Words] [Grants] [Track Full Text] [Figures] [Journal Information] [Submit a Manuscript] [Subscribe] [Scholar Register] [Received: 08/16/2023] [Accepted: 01/04/2024] [Indexed: 02/09/2024] Open
Abstract
Introduction Mental health disorders (MHDs) are responsible for much impairment of quality of life in Brazil and worldwide. Early diagnosis and effective treatment strategies are required due to the heterogeneous symptoms and multifactorial etiology. Methods A descriptive retrospective observational study was performed aiming to characterize the clinical and psychiatric profiles of patients with MHD attending a Brazilian public tertiary psychiatric outpatient clinic, which is a reference health service for more than 2 million inhabitants. Predominant clinical and sociodemographic aspects of patients were evaluated between March 2019 and March 2021. Results A total of 8,384 appointments were analyzed. The majority of patients were female, and the mean age was 45 years old. Generalized anxiety disorder (GAD) was the most common MHD. The prevailing symptoms were sadness, anxiety, and irritability, with the most prescribed medications being selective serotonin reuptake inhibitors. Conclusion The epidemiological characterization of mental disorders in specialized mental health outpatient clinics provides evidence for the establishment of more specific protocols and advocates a dimensional transdiagnostic approach as an aid to public mental health services.
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Affiliation(s)
- Gláucio Silva Camargos
- Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto – FAMERP, São José do Rio Preto, São Paulo, Brazil
| | | | | | - Angélica Marta Lopes
- Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto – FAMERP, São José do Rio Preto, São Paulo, Brazil
| | | | - Gerardo Maria de Araújo Filho
- Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto – FAMERP, São José do Rio Preto, São Paulo, Brazil
- Hospital de Base de São José do Rio Preto, São Paulo, Brazil
| | - Luíz Carlos de Mattos
- Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto – FAMERP, São José do Rio Preto, São Paulo, Brazil
| | - Cinara Cássia Brandão
- Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto – FAMERP, São José do Rio Preto, São Paulo, Brazil
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Florence AC, Bocalini M, Cabrini D, Tanzi R, Funaro M, Jordan G, Davidson L, Drake R, Montenegro C, Yasui S. State of the Art of Participatory and User-led Research in Mental Health in Brazil: A Scoping Review. Glob Ment Health (Camb) 2023; 10:gmh.2023.12. [PMID: 37808272 PMCID: PMC7615179 DOI: 10.1017/gmh.2023.12] [Citation(s) in RCA: 0] [Impact Index Per Article: 0] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Key Words] [Grants] [Track Full Text] [Figures] [Journal Information] [Submit a Manuscript] [Subscribe] [Scholar Register] [Received: 01/04/2023] [Revised: 03/16/2023] [Accepted: 03/21/2023] [Indexed: 10/10/2023] Open
Abstract
Background Participatory research denotes the engagement and meaningful involvement of the community of interest across multiple stages of investigation, from design to data collection, analysis, and publication. Traditionally, people with first-hand experience of psychiatric diagnoses, services users and those living with a psychosocial disability have been seen objects rather than agents of research and knowledge production. This, despite the ethical and practical benefits of their involvement. The state of the art of knowledge about participatory research in mental health Brazil is poorly understood outside of its local context. The purpose of this article was to conduct a scoping review of participatory and user-led research in mental health in Brazil. Findings We identified 20 articles that met eligibility criteria. Participation in research was not treated as separate from participation in shaping mental health policy, driving care, or the broader right to fully participate in societal life and enjoy social and civil rights. Studies identified several obstacles to full participation, including the biomedical model, primacy of academic and scientific knowledge, and systemic barriers. Our extraction, charting, and synthesis yielded four themes: power, knowledge, autonomy, and empowerment. Implications of the work Participation in this context must address the intersecting vulnerabilities experienced by those who are both Brazilian and labeled as having a mental illness. Participatory research and Global South leadership must foreground local epistemologies that can contribute to the global debate about participation and mental health research.
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Affiliation(s)
- Ana Carolina Florence
- Department of Psychiatry, Columbia University, New York, NY, USA
- New York State Psychiatric Institute, New York, NY, USA
| | - Mateus Bocalini
- Department of Social Psychology, State University of São Paulo (UNESP/Assis), Assis, Brazil
| | - Daniela Cabrini
- Department of Social Psychology, State University of São Paulo (UNESP/Assis), Assis, Brazil
| | - Rita Tanzi
- Department of Social Psychology, State University of São Paulo (UNESP/Assis), Assis, Brazil
| | - Melissa Funaro
- Harvey Cushing/John Hay Whitney Medical Library, Yale University, New Haven, CT, USA
| | - Gerald Jordan
- School of Psychology, Institute for Mental Health, University of Birmingham, Birmingham, UK
| | - Larry Davidson
- Yale Program for Recovery and Community Health, New Haven, CT, USA
| | - Robert Drake
- Department of Psychiatry, Columbia University, New York, NY, USA
| | - Cristian Montenegro
- Wellcome Centre for Cultures and Environments of Health, University of Exeter, Exeter, UK
| | - Silvio Yasui
- Department of Social Psychology, State University of São Paulo (UNESP/Assis), Assis, Brazil
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Rocha PLR, Pegoraro RF, Próchno CCSC. Centros de Atenção Psicossocial segundo Seus Usuários: Uma Revisão Integrativa. REVISTA PSICOLOGIA E SAÚDE 2022. [DOI: 10.20435/pssa.v14i2.1256] [Citation(s) in RCA: 0] [Impact Index Per Article: 0] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/14/2022] Open
Abstract
Introdução: Os centros de atenção psicossocial (CAPS) são serviços abertos voltados para o atendimento de pessoas em sofrimento psíquico grave. Este artigo traçou um panorama sobre a percepção de usuários sobre os CAPS. Método: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura desenvolvida a partir da consulta às bases SciELO Brasil e LILACS, resultando na análise de 12 referências. Resultados: Duas temáticas se destacaram nos artigos publicados de 2009 a 2019: (1) CAPS como local de tratamento e (2) Pontos que necessitam de melhora. Discussão: Os artigos apontam satisfação do usuário com o serviço, principalmente em relação ao vínculo com a equipe, e insatisfação com a ambiência, no que tange à estrutura física. Conclusão: O vínculo com a equipe e os problemas na estrutura física dos CAPS são os pontos mais sensíveis apontados pelos usuários e merecem ser avaliados pelos municípios como forma de fortalecer a adesão ao serviço.
Palavras-chave: centro de atenção psicossocial, avaliação de serviços, saúde mental
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Medeiros VHR, Moreira MIB. Os sentidos dos cuidados em saúde mental a partir de encontros e relatos de usuários de um CAPS. SAUDE E SOCIEDADE 2022. [DOI: 10.1590/s0104-12902021210094] [Citation(s) in RCA: 0] [Impact Index Per Article: 0] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/22/2022] Open
Abstract
Resumo Este artigo apresenta a criação de serviços comunitários em ampla rede e políticas públicas brasileiras no campo da saúde mental, fundamentais para a análise do cuidado nos serviços. O objetivo é analisar a concepção do cuidado em saúde mental por meio da contribuição dos usuários e do entendimento de seus modos de fazer saúde mental. Dessa forma, contribui para o diálogo entre a desinstitucionalização e o panorama atual da saúde mental, com base em experiência de inspiração etnográfica. A metodologia, de natureza qualitativa, teve como componente a observação participante, diários de campo e encontro de grupo focal em um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) III, em Santos, município litorâneo no estado de São Paulo. Os dados foram sistematizados de acordo com a análise temática em três principais eixos: abordagem do cuidado e do acolhimento no CAPS; apontamento das necessidades cotidianas reais dos usuários e a percepção da complexidade no cuidado e nos encontros; e o mandato social dessas instituições, de atribuições inúmeras e complexas no território.
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Honorato GLT, Souza ÂCD, Santos AID, Campos GA, Abrahão AL. Educating for anti-asylum stance on the street: screens, knowledge, cultures, and care. INTERFACE - COMUNICAÇÃO, SAÚDE, EDUCAÇÃO 2022. [DOI: 10.1590/interface.220349] [Citation(s) in RCA: 0] [Impact Index Per Article: 0] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/06/2022]
Abstract
The process of psychiatric reform underway in Brazil has as one of its objectives to promote social transformations regarding the conception of madness. This narrative is report of the experience of a meeting of students, professionals from the healthcare network and from the university, made possible by the Education Program for Work in Health (PET-Saúde), in a Psychosocial Care Center for the care of people with troubling drug use, of the Brazilian National Health System (SUS). The proposal to think of the street, the culture, as a place of education also enables the enrollment of students in another social dimension, which causes displacements in traditional education. Culture is a powerful resource for inclusion. However, in order for cultural actions to be educational instruments in Mental Health and social inclusion strategies, the activities need to take place in the city’s spaces.
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Stracini MM, Moreira MIB. Os sentidos do morar sob a ótica dos usuários dos Centros de Atenção Psicossocial: experimentações do viver na cidade de Santos, São Paulo, Brasil. CIENCIA & SAUDE COLETIVA 2022; 27:69-78. [DOI: 10.1590/1413-81232022271.19462021] [Citation(s) in RCA: 0] [Impact Index Per Article: 0] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Received: 10/30/2020] [Accepted: 10/13/2021] [Indexed: 11/21/2022] Open
Abstract
Resumo Esta pesquisa destaca a moradia como uma das dimensões da vida de indivíduos que vivenciam sofrimentos psíquicos graves, que reverbera em seu cuidado e plano terapêutico singular. O objetivo deste artigo é apreender os sentidos das experiências de morar para os usuários dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) do município de Santos, estado de São Paulo. Pesquisa qualitativa realizada com usuários de diferentes serviços por meio de entrevistas semiestruturadas submetidas a análise de conteúdo temática. O estudo identificou que a noção de casa remete a proteção, individualidade e memórias afetivas que corroboram a construção de uma vida concreta ampliada no viver em liberdade na cidade, apresentando moradias plurais, localizadas em territórios distintos. As formas de apropriação dos espaços demonstraram as possibilidades e os desafios próprios das trocas sociais e vivências cotidianas. Estar e habitar uma casa representa ter acesso a bens materiais e subjetivos, assim como a garantia do cuidado em liberdade. Entretanto, ainda existem limitações no exercício da efetiva participação social.
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Honorato GLT, Souza ÂCD, Santos AID, Campos GA, Abrahão AL. Por uma formação antimanicomial na rua: telas, saberes, culturas e cuidado. INTERFACE - COMUNICAÇÃO, SAÚDE, EDUCAÇÃO 2022. [DOI: 10.1590/interface.210721] [Citation(s) in RCA: 0] [Impact Index Per Article: 0] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/05/2022]
Abstract
O processo de Reforma Psiquiátrica brasileira tem como um de seus objetivos promover transformações sociais acerca da concepção da loucura. Essa narrativa consiste em um relato da experiência de encontro de alunos, profissionais da Rede de Atenção à Saúde e da universidade, viabilizado pelo Programa de Educação para o Trabalho em Saúde (PET-Saúde), em um Centro de Atenção Psicossocial para o cuidado de pessoas que fazem uso problemático de drogas, do Sistema Único de Saúde (SUS). A proposta em pensar a rua, a cultura, como lugar da formação, possibilita a inscrição dos alunos em outra dimensão social, a qual provoca deslocamentos na formação tradicional. No entanto, para ser possível que as ações culturais se constituam em instrumentos formativos na Saúde Mental, as atividades precisam acontecer nos espaços da cidade.
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Koosah J, Moreira MIB, Braga-Campos FC. Construindo histórias em tessitura lenta: desinstitucionalização e narrativas em pesquisa. SAUDE E SOCIEDADE 2019. [DOI: 10.1590/s0104-129020190428] [Citation(s) in RCA: 6] [Impact Index Per Article: 1.2] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/21/2022] Open
Abstract
Resumo As críticas ao modelo manicomial fazem frente não só à existência do hospital psiquiátrico como também, no caso da desinstitucionalização, às estruturas e lugares de poder que corroboram a desimplicação na vida e na própria dignidade do sujeito. Nesse sentido, estudos sobre os desafios do cuidado em liberdade e a produção de conhecimento advinda desse cenário se fazem indeclináveis. O artigo esmiúça a utilização de narrativas em uma pesquisa nacional multicêntrica sobre a repercussão do Programa de Volta para Casa na vida daqueles que são beneficiários há cerca de 15 anos. A partir do marco teórico-prático escolhido, a desinstitucionalização, e do próprio perfil dos pesquisados - pessoas que sofreram anos de internação -, evidenciou-se o desafio do encontro entre beneficiário e pesquisador na produção das narrativas. Realçar as contradições no próprio percurso de pesquisa trouxe sínteses de análise e intervenções para a escrita e construção dos dados. Foi possível observar que a sustentação dessa relação traz o reconhecimento de si e de um outro na autoria da vida em composição com o tecido social e coloca a importância de um questionamento do lugar de poder do pesquisador concomitante à escolha de um instrumental metodológico dentro do campo.
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Cortez PA, Souza MVRD, Oliveira LFA. Princípios de uma política alternativa aos manicômios judiciais. SAUDE E SOCIEDADE 2018. [DOI: 10.1590/s0104-12902018180409] [Citation(s) in RCA: 3] [Impact Index Per Article: 0.5] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/22/2022] Open
Abstract
Resumo Os hospitais de custódia brasileiros são marcados por uma lógica de exclusão e segregação social. Indivíduos considerados inimputáveis ou semi-imputáveis são destinados a esses espaços com o intuito de cumprir medidas de segurança, mas não recebem os devidos cuidados em saúde mental, o que impossibilita a completa reintegração social e sentencia o indivíduo à marginalização. Nesse contexto, o objetivo deste ensaio foi propor princípios para definir uma Política Territorial de Reabilitação Psicossocial como alternativa aos manicômios judiciários brasileiros. Para tanto, analisou-se a formação da política territorial em saúde mental como proposta eficaz para assistência em saúde no contexto brasileiro, tecendo críticas ao modelo vigente para acompanhamento de medidas de segurança. Também se evidenciaram as contradições relativas ao processo de diagnóstico e acompanhamento em saúde mental na proposta não territorial. Assim, estabelecidos os pontos críticos do modelo excludente vigente, propôs-se uma política alternativa, cuja fundamentação territorial insere o cumprimento das medidas de segurança no contexto das políticas públicas de assistência social e saúde mental, tendo como finalidade a reabilitação integral do sujeito, tal como preconizado pela Lei nº 10.216/2001.
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