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Lessa RS, Fernandes RDCP. Dor nas extremidades inferiores, demandas físicas e psicológicas em trabalhadores da limpeza urbana: estudo transversal. REVISTA BRASILEIRA DE SAÚDE OCUPACIONAL 2022. [DOI: 10.1590/2317-6369000019919] [Citation(s) in RCA: 0] [Impact Index Per Article: 0] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/22/2022] Open
Abstract
Resumo Objetivo: descrever as características do trabalho e investigar a prevalência e os fatores associados à dor em membros inferiores em trabalhadores da limpeza urbana. Métodos: estudo de corte transversal, realizado na Bahia. Dados coletados entre 2009 e 2010. A dor foi avaliada por meio do Nordic Musculoskeletal Questionnaire, enquanto as demandas psicossociais no trabalho foram medidas pelo Job Content Questionnaire. Também foram avaliadas as demandas físicas, incluindo posturas gerais e manuseio de carga. A análise de regressão logística múltipla foi utilizada para identificar fatores associados à dor em membros inferiores. Resultados: 624 trabalhadores participaram da pesquisa. Constatou-se alta prevalência de dor em membros inferiores nos últimos sete dias (23,7%) e nos últimos doze meses (42,1%), sendo maior entre agentes de limpeza e coletores. A dor em membros inferiores foi associada a: mais de três anos de trabalho na empresa (OR = 1,34); alta exposição ao manuseio de cargas (OR = 1,35); demanda psicológica no trabalho (OR = 1,87); e condicionamento físico insuficiente (OR = 1,67). O trabalho na limpeza urbana envolveu grande sobrecarga física, com pressão de tempo para sua execução. Conclusão: evidenciou-se a necessidade de medidas para redução do manuseio de cargas e de mudanças na organização do trabalho, incluindo pausas durante a jornada e adequação das tarefas ao tempo disponível, a fim de evitar sobrecargas física e psicológica dos trabalhadores.
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A Descriptive Study of Work Ability and Health Problems Among Brazilian Recyclable Waste Pickers. J Community Health 2017; 43:366-371. [DOI: 10.1007/s10900-017-0432-6] [Citation(s) in RCA: 5] [Impact Index Per Article: 0.7] [Reference Citation Analysis] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 10/18/2022]
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França LHDFP, Menezes GS, Siqueira ADR. Planejamento para aposentadoria: a visão dos garis. REVISTA BRASILEIRA DE GERIATRIA E GERONTOLOGIA 2012. [DOI: 10.1590/s1809-98232012000400012] [Citation(s) in RCA: 4] [Impact Index Per Article: 0.3] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/22/2022] Open
Abstract
O rápido envelhecimento populacional no Brasil trouxe diversos desafios, um dos quais é a necessidade de preparar os trabalhadores mais velhos para a transição do trabalho para a aposentadoria. Existe também uma carência de pesquisas relacionadas ao tema, especialmente acerca dos trabalhadores que atuam na limpeza urbana. Este estudo investigou o planejamento para a aposentadoria dos garis e os aspectos priorizados para seu bem-estar nessa transição. Seis garis, com 45 anos ou mais e que estavam no mínimo a dois anos da aposentadoria participaram de seis encontros. No primeiro, os garis realizaram entrevista semiestruturada e também foram sensibilizados para o tema. Nos quatro encontros seguintes, foram realizados grupos focais, utilizando-se fatores-chave para o bem-estar na aposentadoria. No sexto e último encontro, ainda utilizando a técnica do grupo focal, os participantes avaliaram as condições de trabalho e no quanto poderiam impactar o bem-estar na aposentadoria. A análise dos dados revelou que o relacionamento familiar é o principal preditor de bem-estar na aposentadoria, seguido da promoção da saúde que, está diretamente relacionada às condições de trabalho e precisam ser revistas pelo empregador. Para esses garis, o lazer estava em segundo plano, embora houvesse a expectativa de que na aposentadoria eles teriam mais tempo para o lazer e recursos para viajar. O estudo aponta sugestões para a área de Recursos Humanos, tais como melhorar as condições de trabalho dos garis, reduzir a carga horária para os que estejam próximos da aposentadoria e adotar um programa de preparação para aposentadoria.
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