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Pedraza DF, Rocha ACD. [Micronutrient deficiencies in Brazilian children attending daycare centers: a review of the literature]. CIENCIA & SAUDE COLETIVA 2018; 21:1525-44. [PMID: 27166901 DOI: 10.1590/1413-81232015215.20712014] [Citation(s) in RCA: 8] [Impact Index Per Article: 1.3] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Received: 09/17/2014] [Accepted: 05/17/2015] [Indexed: 11/22/2022] Open
Abstract
The scope of the study was to review the scientific publications on the nutritional status of iron, vitamin A and zinc among Brazilian children attending daycare centers, focusing on diagnostic methods, the prevalence of respective deficiencies and associated factors. A review of the literature was conducted in the PubMed, LILACS and SciELO databases. Observational studies with random representative samples using biochemical indicators to evaluate the nutritional status of iron, vitamin A and zinc of children attending public daycare centers were included. The average weighted prevalence for anemia and vitamin A deficiency was estimated. The variables associated with anemia were computed. Twenty-one observational studies were included, in which the nutritional status of iron, vitamin A and zinc were analyzed in 17, 4 and 3, respectively. The average weighted prevalence of anemia and vitamin A deficiency were 42.7% and 12.5%, respectively. Young children and children living in less favorable socioeconomic situations represented the main explanatory conditions predominantly associated with the occurrence of anemia. The results suggest a high prevalence of anemia, as well as vitamin A deficiency in Brazilian children attending daycare centers, with etiological prospects focused on infectious diseases.
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FARIAS PKS, SILVA VS, SILVEIRA MF, CALDEIRA AP, PINHO LD. Consumo habitual de alimentos fonte de vitamina A em pré-escolares da zona rural no Norte de Minas Gerais. REV NUTR 2015. [DOI: 10.1590/1415-52732015000500008] [Citation(s) in RCA: 1] [Impact Index Per Article: 0.1] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/22/2022]
Abstract
Objetivo: Avaliou-se o consumo habitual de alimentos fontes de vitamina A em pré-escolares da zona rural de Montes Claros, Minas Gerais.Métodos: Em estudo do tipo transversal foram pesquisados 337 pré-escolares por meio de entrevista com seus pais. Foram avaliados: a) características socioeconômicas da família; b) recebimento de suplementação de vitamina A provida pelo governo, c) o hábito de consumo de alimentos fontes de vitamina A através de um Questionário de Frequência Alimentar. O hábito de consumo foi classificado entre alto/moderado ou baixo e associado às variáveis socioeconômicas usando-se o modelo de regressão de Poisson para calcular a razão de prevalência e respectivo intervalo de confiança a 95%.Resultados: A maioria das crianças era de famílias de baixa renda. Apenas 51% delas receberam pelo menos 4 doses de suplementação de vitamina A. O hábito de consumo de fontes dessa vitamina inferido pelo Questionário de Frequência Alimentar foi considerado alto/moderado para apenas 75 dos pré-escolares e baixo para 262 deles. O baixo consumo de alimentos fontes de vitamina A foi associado à renda ≤1 salário mínimo (RP=1,178) e consumo habitual de guloseimas (RP=1,256).Conclusão: As crianças avaliadas apresentaram baixo registro de recebimento da suplementação de vitamina A provida pelo governo e baixo consumo de alimentos fonte desse nutriente, sendo este último associado à baixa renda familiar e ao alto consumo de guloseimas.
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Affiliation(s)
| | | | | | | | - Lucinéia de PINHO
- Faculdade de Saúde Ibituruna, Brazil; Universidade Estadual de Montes Claros, Brazil
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Konstantyner T, Warkentin S, Taddei JADAC. Prevalence and determinants of vitamin A deficiency among Brazilian children under 2 years of age from the 2006 National Demographic Health Survey. Food Nutr Bull 2015; 35:422-30. [PMID: 25639127 DOI: 10.1177/156482651403500404] [Citation(s) in RCA: 3] [Impact Index Per Article: 0.3] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [MESH Headings] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/16/2022]
Abstract
BACKGROUND Vitamin A deficiency is prevalent among infants, primarily in undeveloped communities, compromising immune system competence and raising morbidity and mortality rates. Understanding the risk factors associated with vitamin A deficiency is essential to create informed health policies. OBJECTIVE To identify and quantify risk factors for vitamin A deficiency in a probabilistic sample of children under 2 years of age participating in a national survey in Brazil and to provide a comprehensive risk factor model to inform health strategies and policies. METHODS We analyzed data from a cross-sectional study of 1,436 children from the 2006 Brazilian National Survey on Demography and the Health of Women and Children. Vitamin A deficiency was defined as retinol levels below 0.70 μg/dL. RESULTS The prevalence of vitamin A deficiency was estimated at 16.1% (95% CI, 12.7 to 20.2). The Poisson regression model identified three risk factors for vitamin A deficiency: urban residence (prevalence ratio [PR] = 1.47, p = .023), no consumption of animal meat within the past week (PR = 1.41, p = .031), and a mother older than 25 years (PR = 1.31, p = .048). CONCLUSIONS Strategies to control infant vitamin A deficiency should include health promotion and nutrition education for families from all socioeconomic levels. Improvements in lifestyle quality, based on adequate food consumption by all infants, must be achieved by communities, especially in urban areas and for older mothers.
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Cunha DTD, Gonçalves HVB, Lima AFAD, Martins PA, Rosso VVD, Stedefeldt E. Regional food dishes in the Brazilian National School Food Program: Acceptability and nutritional composition. REV NUTR 2014. [DOI: 10.1590/1415-52732014000400004] [Citation(s) in RCA: 11] [Impact Index Per Article: 1.1] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/22/2022]
Abstract
Objective: the objective of this study was to evaluate the nutritional composition and describe the acceptability of regional culinary dishes served to students from public schools of rural and urban areas. Methods: Ten Brazilian regional dishes were evaluated for acceptability and nutritional composition. the survey was conducted in schools located in rural and urban areas of two cities in the state of São Paulo. Dish acceptability was evaluated using leftover analysis and a 5-point facial hedonic scale. the adherence index was calculated and used as an indirect measure of acceptance, and the nutritional composition was calculated based on the technical files of each dish. Results: A total of 2,384 students from 20 schools participated in the study and 1,174 tasted and evaluated the dishes. the test using the 5-point facial hedonic scale demonstrated that five dishes (Caldo verde soup, persimmon jelly, chicken with okra, puréed cornmeal with spinach, and arugula pizza) had an acceptability rate above 85.0%. the mean adherence indices were 57.3% and 55.6% in urban and rural environments, respectively. Analysis of the nutritional composition of regional dishes indicates that these dishes can partially meet macronutrient recommendations. Conclusion: the tested dishes can become part of school menus as they were accepted or partly accepted by the students regardless of school location, whether rural or urban. the cultural heritage is an important resource for the food sovereignty of a country and should be constantly encouraged.
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Paula WKASD, Caminha MDFC, Figueirôa JN, Batista Filho M. Anemia e deficiência de vitamina A em crianças menores de cinco anos assistidas pela Estratégia Saúde da Família no Estado de Pernambuco, Brasil. CIENCIA & SAUDE COLETIVA 2014; 19:1209-22. [DOI: 10.1590/1413-81232014194.00602013] [Citation(s) in RCA: 8] [Impact Index Per Article: 0.8] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Received: 03/16/2013] [Accepted: 04/27/2013] [Indexed: 11/21/2022] Open
Abstract
O objetivo do presente estudo foi descrever a prevalência e os fatores associados à anemia e à deficiência de vitamina A (DVA) em crianças menores de cinco anos assistidas pela Estratégia Saúde da Família. Estudo transversal, realizado em Pernambuco, Brasil, em 2006. Foram selecionadas crianças entre 6 e 59 meses de idade, que tiveram realizadas dosagens de hemoglobina e retinol sérico, perfazendo amostras de 945 e 563 crianças respectivamente. A presença de anemia foi determinada pelo nível de hemoglobina < 11 g/dL e DVA pelo nível de retinol sérico < 0,70 μmol/L. Realizaram-se análises univariada e ajustada por regressão múltipla de Poisson, utilizando modelo hierarquizado. A prevalência de anemia foi de 35%, diminuindo com o aumento do número de pessoas por cômodo, idade materna e idade da criança. No que concerne à DVA, sua prevalência foi de 16%, aumentando em locais onde o destino do lixo era inadequado e em crianças que apresentaram diarreia nos últimos quinze dias. A prevalência de anemia foi maior que o dobro encontrada para a DVA, chamando atenção a influência dos fatores ambientais sobre a DVA.
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Queiroz DD, Paiva ADA, Gama JSDFA, Lima ZN, Pedraza DF. Índices antropométricos e retinolemia em crianças menores de cinco anos do e Estado da Paraíba. REV NUTR 2013. [DOI: 10.1590/s1415-52732013000500007] [Citation(s) in RCA: 1] [Impact Index Per Article: 0.1] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/22/2022]
Abstract
OBJETIVO: Avaliar a relação entre os índices antropométricos e os níveis de retinol sérico em crianças menores de cinco anos do Estado da Paraíba. MÉTODOS: Estudo de corte transversal, de base populacional, envolvendo 1 205 crianças. O estado nutricional de vitamina A foi avaliado pelas concentrações séricas de retinol. O estado nutricional antropométrico foi avaliado utilizando-se os índices peso/altura e altura/idade. RESULTADOS: Crianças na faixa etária de 6 a 12 meses com deficit de altura apresentaram concentrações de retinol sérico significantemente inferiores quando comparadas às crianças sem deficit de altura (p=0,02). CONCLUSÃO: A associação observada entre deficit de altura e menores níveis de retinol sérico em crianças de menor faixa etária mostra a maior vulnerabilidade desse grupo para sofrer deficits vitamínicos e de crescimento.
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Miglioli TC, Fonseca VM, Gomes Junior SC, Lira PICD, Batista Filho M. Deficiência de Vitamina A em mães e filhos no Estado de Pernambuco. CIENCIA & SAUDE COLETIVA 2013. [DOI: 10.1590/s1413-81232013000500028] [Citation(s) in RCA: 17] [Impact Index Per Article: 1.5] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/22/2022] Open
Abstract
Analisou-se a prevalência e os fatores associados à deficiência de vitamina A (DVA) em mães (664) e seus filhos (790) menores de cinco anos em Pernambuco/2006. Estudo transversal populacional, com amostra representativa do meio urbano e rural. A DVA foi definida como níveis de retinol sérico < 20µg/dL para os dois grupos (mães e filhos). Análises bi e multivariadas foram realizadas utilizando o modelo log-log complementar como função de ligação adotando-se modelo de ordenação hierárquica explicativa da DVA para as crianças e modelo logístico para as mães. A prevalência de DVA foi 6,9% nas mães e 16,1% em seus filhos, com ocorrências semelhantes para cada grupo na comparação urbano x rural. Na área urbana, o regime de ocupação da moradia teve relação significante com a DVA nas mães. Para crianças urbanas, após o ajuste final do modelo, figuraram como variáveis preditivas a idade da mãe; nº de consultas pré-natais e peso ao nascer. No meio rural a DVA materna se associou à DVA dos filhos RP = 3,99 (IC:1,73-9,19), ao peso ao nascer e diarreia nos últimos 15 dias. A DVA mantém-se como um problema de saúde pública em Pernambuco, com marcantes diferenças de prevalência e fatores associados em mães e filhos.
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Aquino JDS, Pessoa DCNDP, Oliveira CEVD, Cavalheiro JMO, Stamford TLM. Processamento de biscoitos adicionados de óleo de buriti (Mauritia flexuosa L.): uma alternativa para o consumo de alimentos fontes de vitamina A na merenda escolar. REV NUTR 2012. [DOI: 10.1590/s1415-52732012000600008] [Citation(s) in RCA: 7] [Impact Index Per Article: 0.6] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/21/2022]
Abstract
OBJETIVO: Este trabalho teve como objetivo desenvolver biscoitos tipo cookie adicionado de óleo de buriti a fim de se analisarem sua aceitação sensorial e seu valor nutricional, visando a sua utilização na merenda escolar, bem como avaliar o consumo de alimentos fontes de vitamina A por escolares. MÉTODOS: Uma formulação-controle (15% de óleo de soja) e duas formulações experimentais (7,5% e 15% de óleo de buriti) foram produzidas e avaliadas quanto à composição centesimal, conteúdo de vitamina A e aceitação sensorial, testada por 201 escolares. Avaliou-se também o consumo de alimentos fontes de vitamina A por esses escolares mediante questionário semiquantitativo contendo 28 alimentos considerados fontes da referida vitamina. RESULTADOS: O biscoito elaborado com 15% de óleo de buriti obteve boa aceitação, e apresenta maior percentual de proteínas, de minerais e de vitamina A, podendo ser considerado fonte deste último nutriente. Observou-se uma maior frequência de consumo de alimentos com baixo teor de vitamina A, como também uma menor frequência de consumo dos frutos da região Nordeste. CONCLUSÃO: Os biscoitos adicionados de óleo de buriti podem ser uma alternativa de inclusão de alimentos fontes de vitamina A na dieta de escolares, no entanto o consumo de frutas e hortaliças fontes dessa vitamina deve ser estimulado, tendo em vista que os escolares consomem pouca variedade de alimentos fontes dessa vitamina, o que aumenta o risco de deficiência a longo prazo.
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Rodrigues LPF, Roncada MJ. A educação nutricional nos programas oficiais de prevenção da deficiência da vitamina A no Brasil. REV NUTR 2010. [DOI: 10.1590/s1415-52732010000200012] [Citation(s) in RCA: 8] [Impact Index Per Article: 0.6] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/22/2022]
Abstract
O objetivo deste artigo é identificar a inserção da Educação Nutricional nos programas oficiais brasileiros de combate à deficiência de vitamina A no Brasil, no período de 1968 a 2008. A metodologia utilizada foi pesquisa bibliográfica e pesquisa documental, onde foram analisados documentos oficiais, arquivados na Coordenação Geral de Políticas de Alimentação e Nutrição, do Ministério da Saúde, referentes aos programas governamentais nacionais para a prevenção e controle da Deficiência de Vitamina A. Descreve-se a trajetória da Educação Nutricional nos programas oficiais de combate à Deficiência de Vitamina A no Brasil, desde sua implantação até os dias atuais, constatando-se que a prática de Educação Nutricional é recomendada, porém não executada. Isso ocorre porque as ações propostas nos programas oficiais são sugeridas como ações pontuais, ao invés de estarem inseridas em uma política pública de promoção da saúde. Nesse sentido, o atual programa de prevenção e combate a essa Deficiência evoluiu, pois recomenda o aleitamento materno e a alimentação saudável - medidas de promoção da saúde -, como essenciais para a sua prevenção. Conclui-se que, à medida que a Educação Nutricional avance e se estabeleça como parte de uma política pública intersetorial de promoção para a saúde, a alimentação saudável passe a fazer parte da vida dos brasileiros, prevenindo não apenas a Deficiência de Vitamina A, mas, também, outras doenças carenciais e as crônicas não transmissíveis.
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Cardoso PC, Della Lucia CM, Stringheta PC, Chaves JBP, Pinheiro-Sant'Ana HM. Carotene and provitamin A content of vegetables sold in Viçosa, MG, Brazil, during spring and winter. BRAZ J PHARM SCI 2009. [DOI: 10.1590/s1984-82502009000300019] [Citation(s) in RCA: 9] [Impact Index Per Article: 0.6] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/22/2022] Open
Abstract
This study investigated the α- and β-carotene content and provitamin A value of four leafy vegetables sold at local and street markets in Viçosa, MG, Brazil, in the spring and winter of 2002. Carotenoids were analyzed by high-performance liquid chromatography. α-Carotene was detected in all samples sold during spring, but was only present in a few samples of smooth and curly lettuce and kale in winter. β-Carotene was found in marked quantities in all leafy vegetables analyzed. Duncan's test (α = 5%) showed significantly higher α-carotene content in curly lettuce and vitamin A value in large-leaved watercress in the spring. Mean β-carotene content and vitamin A value were 7544, 8751, 2584, 2792, 8193, and 5338 μg/100 g and 666, 760, 227, 238, 698, and 460 μg RAE/100 g in large-leaved and hydroponic watercress, smooth and curly lettuce, kale and spinach, respectively. All leafy vegetables analyzed represent important sources of provitamin A and supply an important part of the daily requirements of children and adults.
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