Campos magnéticos de frequência extremamente baixa e efeitos na saúde: revisão da literatura

Extremely Low-Frequency Magnetic Fields Exposure Measurement during Lessons in Elementary Schools

Schools are an important place for children's exposure to electromagnetic fields, which may cause adverse health effects. To better understand environmental extremely low-frequency magnetic fields (ELF-MFs) exposure among elementary school students, we measured numeric values of ELF-MFs in five classrooms at four schools during digital learning class hours. The measurement of ELF-MFs was taken with an EMDEX II field analyzer. Specifically, we examined the level of exposure to ELF-MFs for each student's seating position in the classroom. The results showed that ELF-MFs exposure levels were lower than those in the International Commission on Non-Ionizing Radiation Protection guidelines; however, there were significant differences in the level of magnetic field exposure at each school and at each student's seat. The exposure to ELF-MFs at students' seat positions was mostly caused by electrical appliances, electronic wiring, and distribution boxes, but the exposure level decreased as the distance increased. Therefore, it is important to design safe and appropriate environments for digital learning in schools, such as proper seating arrangements, to avoid ELF-MFs exposure to students as much as possible. Future studies should measure ELF-MFs levels in other areas and investigate the effects of exposure to ELF-MFs during school hours on children's health.

ELF-MF occupational exposure in die-casting and electroplating workers in Korea

A 24-h exposure assessment was performed in two groups of blue-collar workers from a die-casting plant and an electroplating plant to investigate levels of exposure to extremely low-frequency magnetic fields (ELF-MFs), using an EMDEX Lite (Enertech, USA) dosimeter. ELF-MF exposure of workers from the die-casting plant (arithmetic M ± SD 0.649 ± 1.343 µT) is higher than in electroplating workers (0.138 ± 0.045 µT). Higher ELF-MF exposure occurred among workers living in the same building as their workplace compared with that among other workers. This study suggests that ELF-MF exposure levels should be taken into consideration when providing dormitories for workers to minimize levels of residential ELF-MF exposure due to emissions from industrial plants. The study recommends that blue-collar workers should be made aware of measures to minimize their exposure to environmental agents such as ELF-MFs and electromagnetic fields during work, such as maintaining a safe distance between machines and avoiding undesirable behavior with equipment.

Desigualdade social e exposição a campos magnéticos na Região Metropolitana de São Paulo

OBJETIVO: Estimar a prevalência de exposição aos campos magnéticos gerados por linhas de transmissão (LT) e caracterizar a população exposta. MÉTODOS: Informações sobre LT da Região Metropolitana de São Paulo foram fornecidas pelas concessionárias de energia e mapeadas usando sistema de informação geográfica (SIG). Dados demográficos e socioeconômicos foram obtidos por meio do Censo 2000 e incluídos no SIG em outra camada. Foram considerados expostos os domicílios e seus habitantes localizados a uma distância da LT suficiente para gerar um campo magnético 0,3 µT (microteslas). A prevalência foi estimada por meio da área de corredores de exposição ao longo das LT. A largura dos corredores de exposição se baseou em duas abordagens: uma consistiu em larguras pré-definidas pela tensão da LT e a outra por meio de cálculo do campo magnético. As informações socioeconômicas entre expostos e não expostos foram comparadas pela aplicação do teste de duas proporções (α= 5%). RESULTADOS: Nos corredores com larguras pré-definidas a prevalência de exposição foi de 2,4% e nos corredores calculados, foi de 1,4%. Ambos os métodos indicaram maior prevalência de exposição na população mais jovem, com menores níveis de renda e escolaridade (p < 0,001). CONCLUSÕES: A prevalência de exposição aos campos magnéticos gerados por LT na região metropolitana de São Paulo ficou abaixo do observado em outros países. Os resultados indicam desigualdade na exposição aos campos magnéticos nessa área urbana, com maiores riscos às populações vulneráveis, como crianças e pessoas socioeconomicamente desfavorecidas.