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Dornelas R, Santos TAD, Oliveira DSD, Irineu RDA, Brito A, Silva K. Situações de violência na escola e a voz do professor. Codas 2017; 29:e20170053. [DOI: 10.1590/2317-1782/20172017053] [Citation(s) in RCA: 2] [Impact Index Per Article: 0.3] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Received: 07/27/2016] [Accepted: 04/13/2017] [Indexed: 11/22/2022] Open
Abstract
RESUMO Objetivo Correlacionar a autorreferência de distúrbio vocal com hábitos que influenciam a produção da voz e situações de violência vivenciadas por professores. Método Participaram do estudo 41 professores do Fundamental da Zona Rural e Urbana. Para a coleta de dados, foram utilizados dois instrumentos: Condição de Produção Vocal - Professor (CPV-P) e o Índice de Triagem para Distúrbio de Voz – ITDV. Para a verificação da associação entre as variáveis, foi utilizado o teste Quiquadrado, com nível de significância de 5%. Resultados A amostra foi composta por oito homens e 33 mulheres com idade entre 25 e 66 anos, com mediana de 39 anos. Com relação aos hábitos vocais, 33 (80,5%) pessoas referiram o costume de gritar, 40 pessoas (97,5%) se autodeclararam falar muito. Quanto aos cuidados com a voz, 31 (73,1%) pessoas relataram ingerir água enquanto realizam uso vocal. Quanto ao escore total do ITDV, 30 (73,1%) professores ficaram acima da pontuação proposta para predisposição à alteração vocal. A análise estatística evidenciou associação significativa entre o gênero feminino e a queixa de violência do tipo pichações. Não foi evidenciada nenhuma correlação significativa entre o resultado do ITDV com o gênero e ITDV com as formas de violência avaliadas no estudo. Conclusão A autorreferência sobre distúrbios de voz não apresentou relação significativa com as situações de violência. Porém, a análise do contexto de violência nas escolas e os problemas vocais são temas que merecem atenção e podem direcionar para a criação de políticas públicas capazes de minimizar o adoecimento vocal e de mecanismos que impeçam ou diminuam as situações de violência na escola.
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Silva GJD, Almeida AA, Lucena BTLD, Silva MFBDL. Sintomas vocais e causas autorreferidas em professores. REVISTA CEFAC 2016. [DOI: 10.1590/1982-021620161817915] [Citation(s) in RCA: 10] [Impact Index Per Article: 1.3] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/22/2022] Open
Abstract
RESUMO Objetivo: associar os sintomas vocais e suas possíveis causas autorreferidas por professores de escolas públicas do município de João Pessoa-PB. Métodos: 121 professores de quatro escolas de ensino fundamental e médio da rede pública responderam ao questionário de autopercepção Condição de Produção Vocal do Professor. Neste questionário foram analisados dados pessoais (idade, sexo, estado civil, escolaridade); situação funcional (carga horária e tempo de magistério) e aspectos vocais, principalmente relacionados aos sintomas e causas. A análise dos dados foi realizada por meio do teste de associação Qui-Quadrado. Resultados: os sintomas vocais mais referidos foram rouquidão, falha na voz, voz grossa, voz fraca e falta de ar. As causas mais citadas foram uso intensivo da voz, estresse, alergia e exposição ao barulho. Foi possível constatar que, na opinião dos professores, a rouquidão está associada ao uso intensivo da voz e à infecção respiratória; a perda da voz ao uso intensivo da voz; a falta de ar à alergia; a falha na voz ao uso intensivo da voz; e a voz fraca está associada à infecção respiratória, à exposição ao barulho e ao uso intensivo da voz. Conclusão: os dados indicam, portanto, que os professores participantes desta pesquisa percebem que tanto os fatores externos (exposição ao barulho) interferem na produção vocal, assim como os relacionados à saúde e a voz (alergia, infecções respiratórias e o uso intensivo da voz).
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Abstract
OBJETIVO: investigar aspectos do histórico, hábitos e comportamentos vocais de cantores populares, conforme o sexo e as categorias profissional e amador. MÉTODO: entrevista com 47 cantores, 25 homens e 22 mulheres. RESULTADOS: significância estatística nos seguintes achados: MASCULINO - microfone nos ensaios, ausência de problemas vocais diagnosticados, ausência de orientações sobre higiene vocal, dor ou desconforto após cantar, ausência de alergias e problemas respiratórios; FEMININO - aulas de canto e conhecimento sobre postura; AMADOR - não cantar dançando, não imitar vozes, ausência de avaliação otorrinolaringológica, ausência de problemas vocais diagnosticados, ausência de terapia fonoaudiológica, ausência de orientações de anatomofisiologia vocal e não utilização de álcool nos ensaios; PROFISSIONAL - rouquidão, conhecimento sobre articulação, álcool durante os shows, "garganta suja" ou pigarro, dor após cantar. CONCLUSÕES: a comparação entre os sexos evidenciou que os homens utilizavam microfone no ensaio, não apresentavam problemas alérgicos ou respiratórios, nem problemas vocais diagnosticados, mas apresentavam sensação de dor ou desconforto após o canto e não possuíam noções sobre higiene vocal; e que as mulheres realizavam aulas de canto e possuíam orientações de postura. A comparação entre amadores e profissionais mostrou que os amadores não cantavam dançando, não imitavam vozes, não utilizavam álcool nos ensaios, e não apresentavam problemas vocais diagnosticados, mas não possuíam avaliação otorrinolaringológica, não realizavam terapia fonoaudiológica, e não possuíam conhecimento sobre anatomofisiologia vocal; e os profissionais apresentavam queixa de rouquidão, de "garganta suja" ou pigarro e de dor após cantar, e usavam álcool durante os shows, apesar de possuir conhecimento sobre articulação.
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Abstract
OBJETIVO: identificar os hábitos vocais autorreferidos por professores, e associar os mesmos a presença de rouquidão, cansaço ao falar, garganta seca e alteração de voz, também autorreferidos. MÉTODOS: 88 professores de duas escolas de ensino fundamental e médio da rede pública do Município de Sorocaba responderam o questionário CPV-P composto de 84 questões, e parte dessas foi analisada (dados pessoais; situação funcional; aspectos vocais e hábitos). Na análise estatística, as variáveis dependentes foram a autorreferencia a alteração de voz, rouquidão, cansaço ao falar, e garganta seca, e as independentes sexo, idade, situação funcional e hábitos. A análise estatística, realizada no programa STATA 8.0 por meio do teste de associação (qui-quadrado) considerou nível de p < 0,05. RESULTADOS: 64,77% dos sujeitos fizeram autorreferencia a alteração vocal, 54,55% a cansaço ao falar, 53,41% a garganta seca, 44,32% a rouquidão. Dentre os hábitos inadequados, 86,52 autorreferiram falar muito; 59,55%, falar em lugar aberto; e 50,56%, gritar. Em contrapartida, 67,42% poupam a voz, e 75,28% bebem água durante o uso da voz. Foi possível observar a associação entre a autorreferência a presença de alteração vocal e ser mulher (valor de p=0,018) e falar muito (valor de p=0,033); entre cansaço ao falar e ser mulher (valor de p=0,017) e mais idoso (valor de p=0,012); entre garganta seca e ser mais idoso(valor de p=0,033). CONCLUSÃO: os hábitos referidos em maior número foram os de falar muito, em lugar aberto e gritar. As variáveis ser mulher, mais idoso e falar muito estiveram associadas a parte dos sintomas analisados.
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Ferreira LP, Luciano P, Akutsu LM. Condições de produção vocal de vendedores de móveis e eletrodomésticos: correlação entre questões de saúde, hábitos e sintomas vocais. REVISTA CEFAC 2008. [DOI: 10.1590/s1516-18462008000400013] [Citation(s) in RCA: 4] [Impact Index Per Article: 0.3] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/22/2022] Open
Abstract
OBJETIVO: analisar as condições de produção vocal, considerando saúde geral, hábitos vocais, assim como seus sintomas e possíveis causas, em vendedores de móveis e eletrodomésticos. MÉTODOS: foram selecionados 100 vendedores de móveis e eletrodomésticos, de ambos os sexos, em seu próprio local de trabalho, para responderem 16 questões que pesquisou dados pessoais, saúde geral, hábitos e sintomas vocais. Os dados foram analisados com auxílio do programa Statistical Package for Social Sciences, em sua versão 13.0. RESULTADOS: 66 homens e 34 mulheres, com idade média de 24 anos e tempo médio de profissão de 8,5 anos apontaram em maior número os distúrbios de saúde geral, relacionados às questões emocionais (31%), alterações no sono (27%) e problemas digestivos (25%); as alterações auditivas, como coceira no ouvido (36%), intolerância a sons altos (29%), e dificuldade para ouvir (20%). Quanto aos hábitos relacionados à voz, fizeram referência a falar muito (83%), tomar gelado (73%) e tomar café (68%). Os sintomas mais apontados foram garganta e boca seca (30%), cansaço ao falar (22%) e pigarro (18%). As possíveis causas para a ocorrência dos sintomas foram uso intenso da voz (49%), presença de poeira (27%) e de ar condicionado (23%). Apenas quatro deles relataram ter alteração de voz. CONCLUSÃO: os vendedores pesquisados percebem a presença dos sintomas vocais, mas não os relacionam com alterações de voz, assim como desconhecem os cuidados com a mesma. Necessitam, portanto, de ações de promoção de saúde e prevenção de alterações vocais, com o objetivo de sensibilizá-los com relação a essas questões.
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