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Weber P, Corrêa ECR, Bolzan GDP, Ferreira FDS, Soares JC, Silva AMTD. Mastigação e deglutição em mulheres jovens com desordem temporomandibular. Codas 2013; 25:375-80. [DOI: 10.1590/s2317-17822013005000005] [Citation(s) in RCA: 19] [Impact Index Per Article: 1.6] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Received: 08/06/2012] [Accepted: 03/21/2013] [Indexed: 11/22/2022] Open
Abstract
OBJETIVO: Avaliar a mastigação e a deglutição em mulheres com e sem desordem temporomandibular (DTM) e investigar a posição da mandíbula e do osso hioide, por serem estruturas importantes para a realização destas funções. MÉTODOS: Setenta mulheres foram avaliadas quanto à presença de DTM segundo o instrumento Critérios de Diagnóstico para Pesquisa de Desordem Temporomandibular, sendo que 34 delas, com DTM, constituíram o grupo de estudo (GE) e 36 participaram do grupo controle (GC). A avaliação da mastigação e deglutição foi baseada no Protocolo de Avaliação Miofuncional Orofacial com Escores (AMIOFE). As variáveis referentes à posição da mandíbula e osso hioide aferidas pela análise cefalométrica. RESULTADOS: Os indivíduos com DTM apresentaram diferença significativa quanto à postura de língua (p=0,03) e lábios (p=0,04) durante a função de deglutição, bem como a adoção mais frequente de um padrão mastigatório unilateral crônico (p=0,03). Além disso, apresentaram posição mais baixa do osso hioide em relação à mandíbula (p=0,00). CONCLUSÃO: A presença de DTM promoveu maior frequência de alterações miofuncionais orofaciais durante as funções de mastigação e deglutição. A maior distância entre o osso hioide e a mandíbula, bem como a presença da sintomatologia álgica, podem justificar, em parte, os comportamentos atípicos da língua e dos lábios observados no grupo com DTM. A repercussão da DTM sobre as funções alimentares em uma faixa etária jovem explica a importância do diagnóstico e da intervenção terapêutica precoce nestes indivíduos.
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Cardoso AFR, Bommarito S, Chiari BM, Motta AR. A confiabilidade da informação fornecida pelo indivíduo a respeito de seu posicionamento habitual de língua. REVISTA CEFAC 2010. [DOI: 10.1590/s1516-18462010005000125] [Citation(s) in RCA: 4] [Impact Index Per Article: 0.3] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/21/2022] Open
Abstract
OBJETIVO: verificar a confiabilidade da informação fornecida por adultos e crianças a respeito do posicionamento habitual de língua. MÉTODOS: foram investigadas 30 crianças e 30 adultos em dois momentos, com diferença mínima de sete e máxima de vinte e um dias. Inicialmente foi realizada a observação do posicionamento habitual de língua. Em seguida, o participante foi questionado a respeito de seu posicionamento habitual. Após a resposta, a língua foi estimulada com uma espátula de madeira, a fim de aumentar a percepção. Posteriormente, questionou-se, novamente, o indivíduo. Em seguida, orientou-se o participante a observar onde sua língua permanece habitualmente na cavidade oral, até o segundo momento da avaliação. Nesta oportunidade, o participante foi questionado a respeito de seu posicionamento habitual de língua. Os dados foram analisados por meio da estatística Kappa. RESULTADOS: não foi possível visualizar o posicionamento habitual de língua em 100% da amostra. Quanto à confiabilidade geral das respostas verificou-se classificação entre discreta e regular. As crianças apresentaram respostas pouco consistentes e bastante diversificadas, já em relação aos adultos, parte apresentou respostas corretas logo no primeiro questionamento e parte somente apresentou respostas confiáveis após estimulação de percepção intra-oral. CONCLUSÕES: a confiabilidade da informação fornecida pelos indivíduos da amostra a respeito de seu posicionamento habitual de língua varia entre discreta e regular, sendo, portanto, baixa, tanto em crianças quanto em adultos. Uma possível estratégia a ser utilizada na prática clínica fonoaudiológica é questionar o paciente quanto ao seu posicionamento lingual após determinado período de observação.
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