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Neder K, Ferreira LDMP, Amorim KDS. Coconstrução do apego no primeiro semestre de vida: o papel do outro nessa constituição. PSICOLOGIA USP 2020. [DOI: 10.1590/0103-6564e190143] [Citation(s) in RCA: 0] [Impact Index Per Article: 0] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/21/2022] Open
Abstract
Resumo A sobrevida do bebê humano é possibilitada pelo sistema de apego, na medida em que ele busca proximidade, emitindo comportamentos mediadores em direção a uma figura que lhe proporciona segurança. Reflexões provindas da existência de uma intersubjetividade inata e evidências de habilidades mais refinadas do que se conhecia à época da formulação da teoria de Bowlby levaram à hipótese de que o comportamento de apego pode ser observado antes do proposto por esse autor. Empreendeu-se um estudo de caso, em que se analisaram videogravações do primeiro semestre de vida de Marina. Selecionaram-se e analisaram-se microgeneticamente episódios de comportamento diferencial do bebê com seus cuidadores antes dos seis meses de idade; e mapearam-se os comportamentos mediadores com cada cuidador. O comportamento diferencial com uma figura discriminada foi visualizado já aos três meses de vida. Discutiram-se os processos dialógicos e culturais que repercutiram na seleção da mãe como figura de apego.
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la Higuera Amato CAD, Fernandes FDM. Aspectos funcionais da comunicação: estudo longitudinal dos primeiros três anos de vida. ACTA ACUST UNITED AC 2011. [DOI: 10.1590/s2179-64912011000300015] [Citation(s) in RCA: 2] [Impact Index Per Article: 0.2] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/22/2022]
Abstract
O objetivo deste estudo de casos múltiplos é apresentar elementos para a discussão e a análise do desenvolvimento da comunicação desde o período pré-verbal. A apresentação dos casos inicia-se com a descrição do corpus de análise, seguida pela síntese dos dados referentes aos aspectos pragmáticos da comunicação de seis sujeitos, entre o primeiro e o 36º mês de vida. Foram incluídos os dados referentes ao número de atos comunicativos expressos por minuto, a ocupação do espaço comunicativo, a proporção de utilização dos meios comunicativos e a proporção de interatividade da comunicação. A análise individualizada do número de atos comunicativos produzidos em cada uma das amostras evidencia uma tendência crescente quase constante. No entanto, variações individuais também ocorreram. A ocupação do espaço comunicativo mostrou variações maiores e mais constantes que, não obstante, continuam a evidenciar evolução. O acompanhamento longitudinal possibilita a observação da proporção do uso do meio verbal e seu papel fundamental na comunicação de crianças a partir dos 21 meses. A partir dos 30 meses, esse meio é mais usado que o meio gestual, embora os gestos continuem a ser responsáveis por uma parte importante da comunicação iniciada pela criança. No que diz respeito à interatividade de comunicação, os dados evidenciam que os bebês buscam interação desde o nascimento e que, com o avanço da idade, ampliam suas habilidades comunicativas em qualidade e quantidade.
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