Kaolin Application Modulates Grapevine Photochemistry and Defence Responses in Distinct Mediterranean-Type Climate Vineyards

Uncovering the effects of kaolin on balancing berry phytohormones and quality attributes of Vitis vinifera grown in warm-temperate climate regions

BACKGROUND

The application of kaolin particle film is considered a short-term strategy against several environmental stresses in areas with a Mediterranean-like climate. However, it is known that temperature fluctuations and water availability over the season can jeopardize kaolin efficiency in many Mediterranean crops. Hence, this study aims to evaluate the effects of kaolin foliar application on berry phytohormones, antioxidant defence, and oenological parameters at veraison and harvest stages of Touriga-Franca (TF) and Touriga-Nacional (TN) grapevines in two growing seasons (2017 and 2018). The 2017 growing season was considered the driest (-147.1 dryness index) and the warmest (2705 °C growing degree days) of the study.

RESULTS

In 2017, TF kaolin-treated berries showed lower salicylic acid (-26.6% compared with unsprayed vines) and abscisic acid (ABA) (-10.5%) accumulation at veraison, whereas salicylic acid increased up to 28.8% at harvest. In a less hot season, TN and TF kaolin-treated grapevines showed a twofold in ABA content and a threefold increase in the indole-3-acetic acid content at veraison and lower ABA levels (83.8%) compared with unsprayed vines at harvest. Treated berries showed a decreased sugar content, without compromising malic and tartaric acid levels, and reactive oxygen species accumulation throughout berry ripening.

CONCLUSION

The results suggest kaolin exerts a delaying effect in triggering ripening-related processes under severe summer stress conditions. Treated berries responded with improved antioxidant defence and phytohormone balance, showing significant interactions between kaolin treatment, variety, and developmental stage in both assessed years. © 2021 Society of Chemical Industry.

A traça-da-uva, Lobesia botrana, na Região Demarcada do Douro: Efeito da sub-região, ano, geração e casta, na intensidade do ataque da praga

A traça-da-uva, Lobesia botrana, é praga-chave da vinha na Região Demarcada do Douro (RDD). A sua importância económica, a par da necessidade de reduzir o uso de inseticidas de síntese na vinha, conferem relevância ao desenvolvimento de estratégias de proteção contra a praga, alternativas aos meios químicos. Incluem-se nestas estratégias, a seleção das castas, as medidas culturais e a confusão sexual. O seu adequado uso obriga a um aprofundado conhecimento do comportamento do inseto em relação a diversos parâmetros biológicos. Com o presente trabalho, pretendeu-se, através da análise de dados recolhidos entre 2000 e 2019, estudar a influência, na intensidade do ataque de L. botrana, na RDD, da sub-região, ano, geração e casta. Os resultados mostraram que, a intensidade do ataque da praga: i) foi, em geral, inferior no Douro Superior, comparativamente, quer ao Cima Corgo quer ao Baixo Corgo; ii) diferiu entre anos, na dependência das condições climáticas, mas tendencialmente diminuiu ao longo dos anos; iii) na primeira geração, em geral manteve-se em valores inferiores ao nível económico de ataque, enquanto nas restantes gerações se situou entre os limites estabelecidos para o mesmo (i.e. 1 – 10% cachos atacados); iv) as castas ‘Touriga Franca’, no caso das castas tintas, e ‘Malvasia Fina’, no caso das castas brancas foram, de entre as estudadas, as tendencialmente mais atacadas.