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Góes Junior AMDO, Simões Neto JFA, Abib SDCV, de-Andrade MC, Ferraz TC. Trauma vascular na Amazônia: atualizando o desafio. Rev Col Bras Cir 2018; 45:e1844. [DOI: 10.1590/0100-6991e-20181844] [Citation(s) in RCA: 2] [Impact Index Per Article: 0.3] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Received: 06/09/2018] [Accepted: 07/03/2018] [Indexed: 11/22/2022] Open
Abstract
RESUMO Objetivo: avaliar dados epidemiológicos dos pacientes operados por trauma vascular em hospital de referência para traumatismos vasculares do Estado do Pará, determinar as variáveis que aumentam o risco de óbito e fazer uma análise comparativa com os resultados previamente publicados pela mesma instituição. Métodos: estudo retrospectivo analítico realizado através da coleta de dados de pacientes operados por lesões vasculares, entre março de 2013 e março de 2017. Foram analisados dados demográficos e epidemiológicos, como o mecanismo e topografia da lesão, distância entre o local do trauma e o hospital, tipo de tratamento e complicações. Foi feito ainda o estudo de uma matriz de correlação com regressão logística entre as variáveis e a ocorrência de óbito. Resultados: foram estudados 288 pacientes, com 430 lesões; 92,7% era do sexo masculino, 49,7% entre 25 e 49 anos de idade; 47,2% das lesões foi ocasionada por projéteis de arma de fogo; 47,2% das lesões situava-se nos membros superiores, 42,7% nos membros inferiores, 8% em região cervical, 3,1% torácicas e 0,7% abdominais; 52,8% dos pacientes teve hospitalização por sete dias ou menos. Amputação foi necessária em 6,9% e a mortalidade foi 7,93%. Conclusão: distâncias superiores a 200km foram associadas à internação prolongada e maior probabilidade de amputação de membros. Foi encontrada correlação significativa entre a ocorrência de óbito e o fato de haver lesão arterial, lesão vascular na topografia cervical e lesão vascular na topografia torácica.
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