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Floss M, Zandavalli RB, Leão JRB, Lima CV, Vianna N, Barros EF, Saldiva PHN. Poluição do ar. REVISTA BRASILEIRA DE MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE 2022. [DOI: 10.5712/rbmfc17(44)3038] [Citation(s) in RCA: 0] [Impact Index Per Article: 0] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/20/2022] Open
Abstract
Introdução: As mortes atribuíveis à poluição do ar em longo prazo chegam a 9 milhões ao ano, concentrando-se principalmente em países de baixa e média renda como o Brasil. Classifica-se a poluição do ar em: domiciliar (indoor) ou ambiente (outdoor). A inalação de poluentes está relacionada com o aumento da incidência e desenvolvimento de condições clínicas, como doenças cardiovasculares, respiratórias e outras, que fazem parte da prática da medicina de família e comunidade. Objetivo: Verificar as evidências clínicas para a abordagem da poluição do ar relacionada à saúde humana no contexto da prática na Atenção Primária à Saúde. Métodos: Revisão de escopo do papel clínico da medicina de família e comunidade em relação à poluição do ar e saúde, voltada para questões clínicas associadas com a poluição do ar. Incluíram-se 35 artigos nesta revisão. Recomendações clínicas: Em nível individual, destacam-se a redução do uso de fogões a lenha, o uso de estratégias de proteção de fontes poluidoras (como queimadas, vias de trânsito e indústria), a filtragem do ar, o estímulo ao transporte ativo, a cessação do tabagismo. Essas recomendações devem ser complementares às políticas governamentais relacionadas à poluição do ar. Propõem-se perguntas para a entrevista clínica. Exploram-se recomendações específicas sobre uso de máscaras, atividade física e COVID-19. Sugerem-se temas de pesquisa que podem ser realizadas na Atenção Primária à Saúde e o papel da medicina de família e comunidade nesse contexto. Considerações: A inclusão na classificação internacional de atenção primária e no Código internacional de Doenças poderia melhorar a notificação e os estudos epidemiológicos sobre o assunto.
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Zandavalli RB, Floss M, Barros EF. Recuperação saudável. REVISTA BRASILEIRA DE MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE 2020. [DOI: 10.5712/rbmfc15(42)2546] [Citation(s) in RCA: 0] [Impact Index Per Article: 0] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/11/2022] Open
Abstract
A maior mobilização recente da comunidade da saúde em relação ao meio ambiente ocorreu este ano. Consistiu em uma carta assinada por mais de 350 organizações de saúde de todo o mundo, incluindo importantes organizações de Medicina de Família e Comunidade. Isto demonstra o crescente entendimento da comunidade científica e da saúde acerca da saúde planetária.
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Floss M, Barros EF. Estresse por calor na Atenção Primária à Saúde: uma revisão clínica. REVISTA BRASILEIRA DE MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE 2020. [DOI: 10.5712/rbmfc15(42)1948] [Citation(s) in RCA: 0] [Impact Index Per Article: 0] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/11/2022] Open
Abstract
Introdução: A exposição nociva ao calor ganha mais relevância com a progressão do aquecimento global antropogênico e a Atenção Primária à Saúde (APS) tem um papel crescente nesse cenário. No Brasil, as ondas de calor entre 2014 e 2015 duraram mais tempo que nos anos prévios, além disso, entre 2000-2015 a associação entre temperatura e hospitalizações variou de acordo com a duração da exposição ao calor. Nesse contexto, o objetivo desta revisão é realizar uma atualização sobre manejo clínico de patologias relacionadas ao calor na APS. Metodologia: Realizou-se a busca na base de dados ACCESSS, que utiliza a pirâmide 5.0 da assistência à saúde baseada em evidências. Foram identificados 103 sumários sintetizados para referência clínica com as palavras “Heat stress”, “Heat Stroke”, “Heat Wave” e “Heat Exhaustion”, mas apenas três entravam no escopo deste estudo. Resultados e Discussão: O estresse pelo calor é uma condição comum, negligenciada e evitável que afeta diversos pacientes, iniciando-se com uma má adaptação ao calor que se não for corrigida pode gerar uma cascata de eventos inflamatórios. O estresse pelo calor é caracterizado por sintomas inespecíficos, como mal-estar, cefaleia e náusea. O tratamento envolve o resfriamento do paciente e monitoramento, garantindo hidratação adequada. A exaustão pelo calor, se não tratada, pode evoluir para insolação, uma doença grave que pode levar ao coma e morte, envolvendo disfunção do sistema nervoso central - necessitando de um tratamento mais agressivo além do resfriamento.
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