Post-cure Heat Treatments Influence the Mechanical and Optical Properties of Acrylic and Bis-acryl Composite Resins

OBJECTIVE

To evaluate the influence of post-cure heat treatments (PCHT) on Knoop microhardness (KHN) and color change of bis-acryl composite resin (Protemp 4 - 3M ESPE, USA and PrimmaArt - FGM, Brazil) and chemically activated acrylic resins (Dencôr - Clássico, Brazil, and Duralay - Cotia, Brazil).

METHODS AND MATERIALS

Specimens (12×1 mm) were prepared for each material (n=10/group). Thirty minutes after curing, the specimens were subjected to PCHT for 10 minutes at 70°, 100°, or 130°C. The control group was kept at room temperature (24°C) for the same amount of time. KHN was analyzed 24 hours after PCHT (n=10). Following Commission Internationale de l'Éclairage (CIE) Delta E 2000 (CIEDE2000 [ΔE00]), color measurements were obtained at three time points: 1. after polymerization; 2. after PCHT; and 3. after 30 days of storage in water, coffee, or red wine. Data for each material were analyzed by one-way analysis of variance (ANOVA) (p<0.05).

RESULTS

The PCHT at 130°C produced the highest KHN values. Except for the 70°C groups from Dencôr and Protemp, all PCHTs increased the initial color values (p>0.05). In general, chemically activated acrylic resins showed an increase in color stability when subjected to PCHT (p>0.05). For bis-acryl composite resin, PCHT did not influence color stability (p<0.05).

CONCLUSION

Overall, the results showed that PCHT increased the tested materials' color changes and Knoop microhardness. However, except for PCHT at 130°C in Duralay, the color changes remained within acceptable values. The PCHT treatment resulted in better color stability for most of the composite resins studied.

The Impact of Different Surface Treatments on Topography and Bond Strength of Resin Cement to Lithium Disilicate Glass Ceramic

OBJECTIVE

To evaluate the influence of different surface treatments on topography, surface roughness, surface energy, and microtensile bond strength stability of resin cement to lithium disilicate glass ceramic.

METHODS AND MATERIALS

Seventy disc-shaped specimens of IPS e.max Press were divided into seven groups according to the surface treatment: NT - non-treated (control); FSil - hydrofluoric acid (HF) + silane; FPSil - HF + phosphoric acid (HP) + silane; FUSil - HF + ultrasonic bath (U) + silane; FPUSil - HF + HP + U + silane; MEP - Monobond Etch and Prime (MEP); and MEPH - MEP + heating. Topography and surface roughness were evaluated using a 3D laser confocal microscope (3DLCM) and scanning electron microscopy (SEM) and surface energy with a goniometer. The microtensile bond strength (μTBS) was evaluated after storage in distilled water at 37°C for 24 hours and after thermocycling (5,000 cycles, 5°-55° C, 30-second dwell time). Data were analyzed using one-way ANOVA (surface roughness and surface energy), two-way ANOVA (μTBS), Tukey's HSD post-hoc test, and Student t-test (α=0.05).

RESULTS

FUSil, FPSil, and FSil presented similar and highest surface roughness, whereas NT, FPUSil, MEP, and MEPH showed similar, and lowest, roughness values (p<0.05). FPUSil, FPSil, FUSil, and FSil presented a similar and highest surface energy. NT, MEP, and MEPH showed similar and lowest surface energy.

CONCLUSION

Only FSil, FPSil, and MEPH maintained bond strength stability after thermocycling, with FPSil leading to less bond strength reduction, suggesting this protocol is more reliable for bonding resin cements to lithium disilicate glass ceramics.

Resistência de União à Dentina de um Sistema Adesivo com Diferentes Concentrações de Nanopartículas de Prata

O objetivo do estudo foi incorporar diferentes concentrações de nanopartículas de prata (NAg) em sistema adesivo e avaliar sua influência na resistência de união à dentina. Quarenta e oito terceiros molares humanos hígidos (CEP 204.601) foram distribuídos aleatoriamente em 12 grupos (n4): controle Scotchbond Multi-Purpose (SBMP), adição de 50, 100, 150, 200 e 250 ppm de NAg no primer do SBMP, avaliados após 24h e 6 meses. Os dentes foram preparados, restaurados, seccionados em palitos (0,7 ± 0,2 mm2) e ensaiados à microtração (μTBS). Os grupos NAg 200ppm e NAg 250ppm apresentaram os maiores valores de μTBS, semelhantes ao SBMP considerando os tempos de avaliação (24h ou 6m). Os grupos NAg 50ppm (6m), NAg 100ppm (24h) e NAg 150ppm (24h e 6m) apresentaram menores valores de µTBS, semelhantes entre si e estatisticamente inferiores ao SBMP (49,4MPa). As demais condições experimentais apresentaram valores semelhantes ao SBMP (24h e 6m). Concluiu-se que a incorporação de concentrações de 200 e 250 ppm de NAg não alterou a resistência de união do sistema adesivo à dentina.Palavras-chave: Adesivos Dentinários. Prata. Resistência à Tração.

Espessura de Película e Propriedades Mecânicas de Resinas Restauradoras Pré-Aquecidas e Resinas Fluidas na Cimentação de Facetas

Este estudo teve o objetivo de avaliar propriedades mecânicas de resinas compostas restauradoras pré-aquecidas e de resinas fluidas em comparação a cimentos resinosos fotoativados indicados para cimentação de facetas de cerâmicas. Foram confeccionados corpos de prova de duas resinas restauradoras (Filtek Z250XT e Tetric N Ceram) nas temperaturas de 24°C, 45°C e 60°C duas resinas fluidas (Filtek Z350 Flow e Tetric N Flow) e dois cimentos resinosos (Relyx Veneer e Variolink N). Todos os materiais são de duas marcas comerciais: 3M ESPE e Ivoclar Vivadent. Os grupos foram avaliados quanto à espessura de película por dois métodos (ISO 4049 e experimental) resistência à flexão biaxial (RFB) e módulo de elasticidade (ME) com auxílio de máquina universal de ensaios (Instron) microdureza Knoop (KHN). Os resultados obtidos mostraram que as resinas restauradoras, em todas as temperaturas testadas, formaram películas (>100 µm), mais espessas que os cimentos resinosos e as resinas fluidas. O tratamento térmico não alterou as propriedades mecânicas das resinas compostas restauradoras. Considerando a RFB, houve semelhança entre os grupos, exceto o cimento (3M) apresentou RFB inferior aos demais. A análise da KHN e ME indica que os cimentos resinosos e as resinas fluidas apresentaram valores semelhantes e inferiores aos das resinas restauradoras. Concluiu-se que os tratamentos térmicos não alteraram as propriedades mecânicas das resinas restauradoras e manteve a espessura acima de 100 μm.Palavras-chave: Cimentação Adesiva. Pré-Aquecimento de Resinas Compostas. Características Físicas de Resinas Compostas.

Análise Elementar e da Molhabilidade de Filmes Finos de Hexametildisiloxano Depositados por Plasma em Materiais Restauradores Indiretos

Uma porcelana (VM9, VITA, Zahnfabrik) e dois compósitos, (Enamic Lava Ultimate <3M ESPE, Seefeld>), foram usados. Os filmes foram obtidos a partir de: PAr PO2 (polimerização a plasma com Argônio e Oxigênio, respectivamente) e PIDP (técnica hibrida de implantação iônica e polimerização a plasma). A morfologia foi estudada por microscopia eletrônica de varredura e a análise química por espectroscopia por energia dispersiva (EDS) e por espectroscopia de fotoelétrons excitados por raios-X (XPS). A molhabilidade e a rugosidade (Ra) foram determinadas através do método da gota séssil e perfilometria por contato, respectivamente. Os resultados foram analisados com ANOVA com o teste de Tukey (a<0,05). A análise morfológica demonstrou que os filmes finos revestiram os materiais uniformemente. Detectou-se a presença de estruturas granulares por toda a superfície, que variou em tamanho e quantidade para cada filme. EDS e XPS demonstraram a presença principal dos elementos químicos carbono, oxigênio  e silício. Foram obtidos filmes hidrofóbicos (PAr e PO2) e hidrofílicos (PIDP) (p<0,001). Para Ra, houve diferença pontualmente na rugosidade de alguns filmes (p<0,001) e os valores mantiveram-se abaixo de 2µm. Conclui-se que a morfologia e composição química foi filme-dependente, houve produção de superfícies hidrofílica (PIDP) e hidrofóbicas (PAr e PO2) e rugosidade permaneceu inferior a 2μm.Palavras-chave: Gases em Plasma. Propriedades de Superfície. Materiais Dentários.

CO2 Laser Glazing Treatment of a Veneering Porcelain: Effects on Porosity, Translucency, and Mechanical Properties

This work tested CO2 laser as a glazing agent and investigated the effects of irradiation on the porosity, translucency, and mechanical properties of veneering porcelain. Sixty discs (diameter 3.5 × 2.0 mm) of veneering porcelain for Y-TZP frameworks (VM9, VITA Zahnfabrik) were sintered and had one of their faces mirror polished. The specimens were divided into six groups (n=10/group) according to surface treatment, as follows: no treatment-control; auto-glaze in furnace following manufacturer's instructions (G); and CO2 laser (45 or 50 W/cm(2)) applied for four or five minutes (L45/4, L45/5, L50/4, L50/5). Optical microscopy (Shimadzu, 100×) was conducted and the images were analyzed with Image J software for the determination of the following porosity parameters: area fraction, average size, and Feret diameter. The translucency parameter studied was masking ability, determined by color difference (ΔE) over black and white backgrounds (CM3370d, Konica Minolta). Microhardness and fracture toughness (indentation fracture) were measured with a Vickers indenter (HMV, Shimadzu). Contact atomic force microscopy (AFM) (50 × 50 μm(2), Nanoscope IIIA, Veeco) was performed at the center of one sample from each group, except in the case of L45/5. With regard to porosity and translucency parameters, auto-glazed and laser-irradiated specimens presented statistical similarity. The area fraction of the surface pores ranged between 2.4% and 5.4% for irradiated specimens. Group L50/5 presented higher microhardness when compared to the G group. The higher (1.1) and lower (0.8) values for fracture toughness (MPa.m(1/2)) were found in laser-irradiated groups (L50/4 and L45/4, respectively). AFM performed after laser treatment revealed changes in porcelain surface profile at a submicrometric scale, with the presence of elongated peaks and deep valleys.

GEOMETRIA E ARITMÉTICA COMBINAM COM EQUAÇÕES DO SEGUNDO GRAU?

Quando falamos em equação do segundo grau, é imediata a associação com a fórmula geral atribuída erroneamente à Bháskara no Brasil. Isto se deve ao uso exagerado e, muitas vezes, exclusivo dessa fórmula. O objetivo desse trabalho é incentivar e discutir a relevância e a abrangência de outros métodos de resolução de equações do segundo grau que atualmente tem sido deixado de lado pela maioria dos professores brasileiros, tais como: um método geométrico presente em “Os Elementos” de Euclides, o completamento de quadrados (onde demonstraremos a fórmula geral através do raciocínio geométrico – adição de áreas) e o método da soma e produto (no qual apresentaremos um artifício que amplia o seu uso para raízes fracionárias).