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Contribuições teóricas sobre o envelhecimento na perspectiva dos estudos pessoa-ambiente. PSICOLOGIA USP 2018. [DOI: 10.1590/0103-656420180142] [Citation(s) in RCA: 2] [Impact Index Per Article: 0.3] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/22/2022] Open
Abstract
Resumo A adaptação aos ambientes é primordial para fortalecer o bem-estar e a qualidade de vida. Os estudos pessoa-ambiente buscam, dentre outros interesses, aprofundar a compreensão de como se constrói maior congruência entre as necessidades individuais e as características do ambiente físico, a fim de reduzir os níveis de pressão e estresse ambientais decorrentes dessas adaptações. Essa reciprocidade humano-ambiental foi explorada por Lawton e colaboradores, a partir da década de 1970, no contexto institucional. O modelo teórico pressão-competência e o conceito envelhecimento no lugar (ageing in place), vislumbram-se como contribuições para o enriquecimento do diálogo com estudiosos, tendo como foco a congruência pessoa-ambiente, isto é, as inter-relações entre o indivíduo e os recursos ambientais. Logo, valorizar o papel e as ações de idosos no uso dos espaços públicos e possibilitar sua inclusão no planejamento das cidades é aprimorar o caráter ativo e relevante de suas conquistas, favorecendo o desabrochar de novos horizontes.
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Abstract
Objetiva-se identificar referenciais teóricos que elucidem o conceito de ambientes restauradores (restorative environment). Examinam-se sua definição, contextualização histórica, as diferentes abordagens teóricas, os avanços nas pesquisas. Foram analisados artigos publicados entre os anos de 1991 e 2011 em periódicos científicos disponíveis no portal da CAPES. Verifica-se a atualidade do tema pelo aumento de estudos publicados nos últimos três anos. Pesquisas sobre ambientes restauradores investigam os fatores que auxiliam na promoção do bem-estar do ser humano, e reforçam o movimento interdisciplinar entre a psicologia e, por exemplo, a saúde e prevenção, a educação, a arquitetura e o planejamento urbano.
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Abstract
Apresenta-se neste artigo um instrumento desenvolvido para avaliar os processos adaptativos de controle primário e controle secundário em idosos. Controle primário é definido como uma estratégia utilizada para modificar o ambiente, visando adequá-lo às próprias necessidades. Controle secundário refere-se a esforços para adaptar-se ao ambiente. Participaram 315 idosos, entre 60 e 92 anos, sendo 33,3% homens e 66,7% mulheres. As entrevistas foram realizadas em seus domicílios. A análise fatorial identificou três fatores independentes: Esforço de Realização com Recursos Próprios (Controle Primário), Esforço de Adaptação (Controle Secundário) e Esforço de Realização com Ajuda (Controle Primário). Considerando a escassez de instrumentos disponíveis para avaliar esses construtos, espera-se que essa medida contribua para o avanço de pesquisas e serviços destinados aos idosos.
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Processos de auto-regulação no curso de vida: controle primário e controle secundário. PSICOLOGIA-REFLEXAO E CRITICA 2009. [DOI: 10.1590/s0102-79722009000100019] [Citation(s) in RCA: 2] [Impact Index Per Article: 0.1] [Reference Citation Analysis] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/21/2022] Open
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Abstract
Este estudo investigou os lugares favoritos, os lugares evitados e os afetos a eles relacionados como exemplos de estratégias de regulação das emoções. Um total de 340 participantes (169 homens e 171 mulheres), com idades entre 60 e 90 anos, residentes em Brasília e Natal, responderam individualmente a uma entrevista semi-estruturada, indicando os lugares favoritos quando se sentem alegres e quando não se sentem alegres, os lugares evitados e as razões para tais escolhas. Os resultados apontam preferência por ambientes facilitadores de interação social quando se sentem alegres e, em seguida, a sua própria casa. Essas preferências se invertem, quando não se sentem alegres, sendo indicado também que lugares agitados e cheios de estimulação são evitados. Foram encontradas mais similaridades do que diferenças quanto ao local de residência e poucas diferenças quanto ao gênero. Os resultados são discutidos em termos da perspectiva do curso de vida, bem como da influência recíproca pessoa versus ambiente.
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Abstract
Explorou-se neste estudo quais os lugares preferidos e não preferidos por 562 jovens (292 F e 270 M), com idades entre 13 e 19 anos (média = 15 anos e 7 meses e desvio padrão = 1 ano e 1 mês), freqüentando a primeira série do ensino médio, sendo 274 de escolas públicas e 288 de escolas particulares. Dentre os participantes 39,5% moram no Plano Piloto de Brasília e 60,5% em Cidades Satélites do DF. Em casas, moram 341, em apartamento, 215. Os resultados mostram que o lugar favorito mais freqüentemente mencionado foi a própria casa, indicado por 195 (35,3%) dos respondentes, seguido por Shopping (n = 108; 19,6%) e bar/boate/festa (n = 103; 18,7%). O lugar que obteve maior freqüência como não sendo preferido foi bar, boate, festa, indicado por 108 (21,3%) dos participantes, seguido por escola (n = 90; 17,7%) e lugares que provocam sentimentos ruins (n = 32; 6,3%). As diferenças encontradas são discutidas em termos de gênero, tipo de escola (pública ou privada) e tipo de moradia (casa ou apartamento).
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Abstract
Este trabalho investigou os papéis sociais e as tarefas evolutivas desempenhados por adultos. O local escolhido para investigação foi um assentamento de famílias de baixa renda do Distrito Federal criado em 1989. Utilizou-se um questionário contendo 17 questões abertas e 15 questões fechadas, preenchido pela primeira autora durante uma visita domiciliar. Participaram 98 respondentes (73 F e 25 M), sendo 51 entre 50 e 59 anos e 47 a partir de 60 anos. Os resultados apontaram que este grupo é heterogêneo e que seus papéis sociais são influenciados pelas variáveis demográficas (idade, sexo, escolaridade, ocupação, naturalidade e estado civil) e também pelas variáveis relativas à moradia atual. Concluiu-se também que as expectativas sociais, o suporte social e a escolarização são fatores de suma importância para oferecer recursos para a otimização e compensação necessárias a um envelhecimento bem sucedido.
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Brasílias pobres, Brasílias ricas: perspectivas de futuro entre adolescentes. PSICOLOGIA-REFLEXAO E CRITICA 1998. [DOI: 10.1590/s0102-79721998000200003] [Citation(s) in RCA: 8] [Impact Index Per Article: 0.3] [Reference Citation Analysis] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/22/2022] Open
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Mente e prática social: uma antologia de Sylvia Scribner. PSICOLOGIA-REFLEXAO E CRITICA 1997. [DOI: 10.1590/s0102-79721997000100014] [Citation(s) in RCA: 0] [Impact Index Per Article: 0] [Reference Citation Analysis] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/21/2022] Open
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