Muscle strength as a predictor of loss of functional status in hospitalized patients

O uso de nutrição enteral precoce pós-transplante hepático adulto

RACIONAL: O transplante hepático é o tratamento de escolha para várias doenças hepáticas terminais. A desnutrição nesta população é freqüente. O uso de nutrição enteral precoce não é rotina nos grupos de transplante. OBJETIVO: Relatar a experiência do uso de nutrição enteral precoce em indivíduos transplantados hepáticos e avaliar sua segurança. PACIENTES/MÉTODOS: Foram estudados 35 adultos submetidos a transplante hepático. A avaliação do estado nutricional pré-transplante hepático foi realizada pela avaliação nutricional subjetiva global e força do aperto da mão não-dominante, aferida pela dinamometria. A dieta enteral foi iniciada em até 12 horas. A via oral foi iniciada assim que houvesse ruídos hidroaéreos. RESULTADOS: A média de idade dos indivíduos avaliados foi de 45,5 anos (± 8,93). De acordo com a avaliação nutricional subjetiva global, a prevalência de desnutrição pré-transplante foi de 77,1% e pela força do aperto da mão não-dominante de 100%. A nutrição enteral precoce foi iniciada em até 12 horas, moda de 10,9 horas e mantida exclusivamente por período médio de 2,6 dias (± 2,2). Via oral exclusiva foi obtida no período médio de 9,5 dias (± 9,7). A nutrição enteral precoce proveu o aporte calórico estimado em 97% dos casos. Intolerância à dieta enteral ocorreu em cinco indivíduos (14,2%), sendo que em quatro foi reinstituída com sucesso após intervalo de 12 horas. A prevalência de infecção respiratória foi de 28,6%. Em apenas dois pacientes (5,7%) houve broncopneumonia com aspecto aspirativo ao estudo radiológico do tórax. CONCLUSÕES: A nutrição enteral precoce foi um método eficaz na provisão de calorias e seguro em sua aplicação a pacientes transplantados hepáticos.

Impact of nutritional status on outcomes after liver transplantation

BACKGROUND

Poor preoperative nutritional status has been reported to be associated with adverse outcomes after liver transplantation. Published data are, however, conflicting, with methods of preoperative nutritional assessment and postoperative outcomes varying between studies.

METHODS

We prospectively studied the predictive value of preoperative nutritional status for adverse outcomes after liver transplantation. Assessment of preoperative nutritional status included: body cell mass determination, subjective global assessment, anthropometry, handgrip dynamometry, biochemical and amino acid profile, Child's score, and dual-energy x-ray absorptiometry. Death, intensive care unit (ICU) length of stay > or =4 days, hospital length of stay > or =15 days, blood usage > or =36 U of blood products, infection, rejection, and global resource utilization (an index of cost) greater than the median were considered poor outcomes.

RESULTS

Fifty-three patients were studied. Longer ICU stay was associated with lower handgrip strength (P<0.01) and lower aromatic amino acid levels (P<0.01). Longer total hospital stay and the development of infections were associated with lower branched chain amino acid levels (P<0.01 and <0.001, respectively). Acute cellular rejection was associated with lower total body fat (P<0.001) and higher triglyceride levels (P<0.02). Neither death nor higher global resource utilization was associated with any preoperative nutritional parameter.

CONCLUSIONS

Lower preoperative handgrip strength and branched chain amino acid levels are associated with longer ICU stays and increased likelihood of posttransplant infections. In our program, in which nutritional support was provided to potential recipients exhibiting malnourishment, none of the measured nutritional parameters were associated with mortality or greater global resource utilization.