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Barbieri MA, Ferraro AA, Simões VMF, Goldani MZ, Cardoso VC, Moura da Silva AA, Bettiol H. Cohort Profile: The 1978-79 Ribeirao Preto (Brazil) birth cohort study. Int J Epidemiol 2021; 51:27-28g. [PMID: 34564724 DOI: 10.1093/ije/dyab190] [Citation(s) in RCA: 2] [Impact Index Per Article: 0.7] [Reference Citation Analysis] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 12/17/2022] Open
Affiliation(s)
- Marco Antônio Barbieri
- Department of Pediatrics, Ribeirão Preto Medical School, University of São Paulo, Ribeirão Preto, Brazil
| | | | | | - Marcelo Zubaran Goldani
- Department of Pediatrics, Faculty of Medicine, Federal University of Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Brazil
| | - Viviane Cunha Cardoso
- Department of Pediatrics, Ribeirão Preto Medical School, University of São Paulo, Ribeirão Preto, Brazil
| | | | - Heloisa Bettiol
- Department of Pediatrics, Ribeirão Preto Medical School, University of São Paulo, Ribeirão Preto, Brazil
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Mucha F, Franco SC, Silva GAG. Frequência e características maternas e do recém nascido associadas à internação de neonatos em UTI no município de Joinville, Santa Catarina - 2012. REVISTA BRASILEIRA DE SAÚDE MATERNO INFANTIL 2015. [DOI: 10.1590/s1519-38292015000200006] [Citation(s) in RCA: 5] [Impact Index Per Article: 0.6] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/22/2022]
Abstract
Resumo Objetivos: determinar a frequência e os fatores associados à internação de recém-nascidos em UTI neonatal no município de Joinville, Santa Catarina. Métodos: estudo transversal com base nos registros de nascidos vivos (DNV) e de internações em Unidades de Terapia Intensivas (UTI) neonatais em 2012. Para avaliar associações entre variáveis explicativas e desfecho foram estimados odds ratios (OR) brutos e ajustados e respectivos intervalos de confiança de 95% com a técnica de regressão logística. Resultados: a frequência de internação em UTI neonatal foi de 11,7% (9,69-13,7). Baixo peso ao nascer (ORaj = 8,1 [6,3 - 10,3]), malformação congênita (ORaj = 6,0 [3,2 – 11,2]), Apgar de 5º minuto < 7 (ORaj = 5,7 [2,6 - 12,3]), prematuridade (ORaj = 3,4 [(2,7 – 4,1]), sexo masculino (ORaj = 1,5 [1,2 - 1,8]), hospital público (ORaj = 2,0 [1,6 - 2,4]), mãe sem companheiro (ORaj = 1,4 [1,2 - 1,7]), baixa escolaridade materna (ORaj = 1,4 [1,2 - 1,7]) e < 7 consultas no pré natal (ORaj = 1,3[1,1 - 1,6]) constituíram fatores de risco para internação. Conclusões: as características biológicas dos recém-nascidos associadas à internação em UTI neonatal são passíveis de prevenção, evidenciando a importância da qualificação da assistência à gestante e recém-nascido.
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Childbearing in adolescence: intergenerational dejà-vu? Evidence from a Brazilian birth cohort. BMC Pregnancy Childbirth 2013; 13:149. [PMID: 23855747 PMCID: PMC3717279 DOI: 10.1186/1471-2393-13-149] [Citation(s) in RCA: 13] [Impact Index Per Article: 1.2] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Download PDF] [Figures] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Received: 11/29/2012] [Accepted: 07/08/2013] [Indexed: 11/10/2022] Open
Abstract
Background Pregnancy in adolescence tends to repeat over generations. This event has been little studied in middle and low-income societies undergoing a rapid epidemiological transition. To assess this association it is important to adjust for socioeconomic conditions at different points in lifetime. Therefore, the aim of this study is to analyze the independent effect of adolescent childbearing in a generation on its recurrence in the subsequent generation, after adjusting for socioeconomic status at different points in life. Methods The study was conducted on a prospective cohort of singleton liveborn females from the city of Ribeirão Preto, Brazil, evaluated in 1978/79, and their daughters assessed in 2002/04. A total of 1059 mother-daughter pairs were evaluated. The women who had their first childbirth before 20 years of age were considered to be adolescent mothers. The risk of childbearing in adolescence for the daughter was modeled as a function of the occurrence of teenage childbearing in her mother, after adjustment for socio-demographic variables in a Poisson regression model. Results The rate of childbearing during adolescence was 31.4% in 1978/79 and 17.1% in 2002/04. Among the daughters of the 1st generation adolescent mothers, this rate was 26.7%, as opposed to 12.7% among the daughters of non adolescent mothers. After adjustments the risk of adolescent childbearing for the 2nd generation was 35% higher for women whose mothers had been pregnant during adolescence – RR = 1.35 (95% CI 1.04-1.74). Conclusion Adolescent childbearing in the 1st generation was a predictor of adolescent childbearing in the 2nd, regardless of socioeconomic factors determined at different points in lifetime.
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Perez Neto MIN, Segre CADM. Análise comparativa das gestações e da frequência de prematuridade e baixo peso ao nascer entre filhos de mães adolescentes e adultas. EINSTEIN-SAO PAULO 2012. [DOI: 10.1590/s1679-45082012000300003] [Citation(s) in RCA: 2] [Impact Index Per Article: 0.2] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/22/2022] Open
Abstract
OBJETIVO: Realizar uma análise comparativa entre frequência de prematuridade e baixo peso ao nascer entre recém-nascidos de mães adolescentes e adultas, e avaliar dados maternos selecionados. MÉTODOS: Estudo de coorte comparativo, envolvendo 703 gestantes internadas em hospital público da cidade de São Paulo e seus recém-nascidos (270 mães entre 10 e 19 anos e 433 entre 20 e 35 anos), no período de março a agosto de 2003. RESULTADOS: O nascimento de crianças prematuras ou com baixo peso não foi predominante em nenhuma das faixas etárias; pequenas diferenças encontradas não foram estatisticamente significativas. No entanto, foram encontradas diferenças significativas entre os dois grupos etários nos quesitos: número de gestações, predominando maior número de primeiras gestações entre as adolescentes (70,3%) e maior número de segundas ou terceiras entre as adultas (26,9 e 53,3%, respectivamente) e, no pré-natal, predominando menor número de consultas entre as adolescentes e maior entre as adultas (45,1% e 63,3%, respectivamente). CONCLUSÃO: O grupo de gestantes adolescentes, na população estudada, não diferiu do grupo de adultas, quanto à frequência de prematuridade e ao baixo peso ao nascer. Entre as adolescentes, houve significativamente maior número de primíparas, em relação às adultas, e menor número de consultas pré-natais.
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Affiliation(s)
- Maria Isabel Naliato Perez Neto
- Hospital Municipal Doutor Fernando Mauro Pires da Rocha, Brasil; Instituto de Assistência Médica do Servidor Público Estadual, Brasil
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Moura LNBD, Gomes KRO, Rodrigues MTP, Oliveira DCD. Informação sobre contracepção e sexualidade entre adolescentes que vivenciaram uma gravidez. ACTA PAUL ENFERM 2011. [DOI: 10.1590/s0103-21002011000300003] [Citation(s) in RCA: 7] [Impact Index Per Article: 0.5] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/22/2022] Open
Abstract
OBJETIVO: Descrever as fontes de informação sobre sexualidade e contracepção utilizadas por adolescentes que vivenciaram uma gravidez. MÉTODOS: Estudo descritivo realizado por meio de entrevistas com aplicação de formulário em amostra de 285 adolescentes, durante internação, para tratamento clínico ou resolução de gravidez, em quatro maternidades de Teresina-PI, no período de janeiro a março de 2006. RESULTADOS: Antes de engravidar, 89,5% das adolescentes possuíam informações sobre contracepção e doenças sexualmente transmissíveis e 55% tinham alguém com quem se sentiam seguras para conversar sobre sexo e gravidez, sendo as amigas (36,6%) a fonte de informação mais citada. Após a gestação, 75,5% delas receberam informações sobre contracepção e sexualidade, sendo o serviço de pré-natal (70,3%) a principal fonte citada. CONCLUSÃO: Detectou-se mudança nas fontes de informação, após a gestação, caracterizada pela procura por fontes com embasamento científico.
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Nader PRA, Cosme LA. Parto prematuro de adolescentes: influência de fatores sociodemográficos e reprodutivos, Espírito Santo, 2007. ESCOLA ANNA NERY 2010. [DOI: 10.1590/s1414-81452010000200018] [Citation(s) in RCA: 1] [Impact Index Per Article: 0.1] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/21/2022] Open
Abstract
A gravidez na adolescência é um problema de saúde pública, podendo trazer consequências negativas para a adolescente, sua família e para o concepto/recém-nascido. Objetivos: Identificar diferenças entre as características sociodemográficas e reprodutivas das mães adolescentes com parto a termo e com parto pré-termo, no Espírito Santo em 2007. Metodologia: Estudo retrospectivo quantitativo. Os dados foram coletados no Sistema de Informação de Nascidos Vivos, sendo realizada análise descritiva de 9.841 Declarações de Nascidos Vivos. A relação entre a variável dependente (termo) e fatores foi testada pelo teste exato de Fisher, com á=0,05. Os resultados evidenciaram que as diferenças nas características das mães adolescentes com parto a termo e pré-termo ocorreram nas seguintes variáveis: idade entre 10 a 14 anos (p=0,016), estado civil casada (p=0,014), número de consultas pré-natais quando insuficientes (p=0,000) e gestação dupla (p=0,000). Houve maior incidência de partos prematuros no Sistema Único de Saúde (p=0,000).
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Rocha RCL, de Souza E, Soares EP, Nogueira ES, Chambô Filho A, Guazzelli CAF. Prematurity and low birth weight among Brazilian adolescents and young adults. J Pediatr Adolesc Gynecol 2010; 23:142-5. [PMID: 19822446 DOI: 10.1016/j.jpag.2009.08.011] [Citation(s) in RCA: 9] [Impact Index Per Article: 0.6] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Submit a Manuscript] [Subscribe] [Scholar Register] [Received: 07/15/2009] [Revised: 08/25/2009] [Accepted: 08/25/2009] [Indexed: 11/24/2022]
Abstract
STUDY OBJECTIVE To compare the incidence of preterm birth and low birth weight infants in young and older primiparous adolescents versus young adults. DESIGN Cross-sectional study. SETTING Maternity hospital in Vitória, ES, Brazil. PARTICIPANTS During a 5-year period, young primiparous women who delivered a singleton liveborn infant over 22 weeks were interviewed while in the postpartum ward. INTERVENTIONS A single investigator performed all the individual interviews to collect sociodemographic variables and obtained gestational age and birth weight from the patients' charts before discharge. MAIN OUTCOME MEASURES Participants were divided into 3 groups according to age: young adolescents (10-15 years), older adolescents (16-19 y) and young adults (20-24 y). The chi(2) test was used to compare the rate of preterm birth and low birth weight between the groups and analyze differences in sociodemographic characteristics between the 3 groups. P<0.05 was considered significant. RESULTS A total of 1124 participants were included: 164 young adolescents, 537 older adolescents and 423 adults. The rate of preterm birth was similar in the 3 groups: 4.3%, 3.5% and 4.5%, for young adolescents, older adolescents and adults, respectively (P=0.48). The rate of low birth weight was significantly higher among young adolescents (9.7%) compared to older adolescents (6.1%) and young adults (3.5%) (P=0.012). CONCLUSIONS The rate of preterm birth was similar in adolescents and young adults. Adolescent mothers under 16 years of age have a significantly higher incidence of low birth weight infants.
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Affiliation(s)
- Ricardo C L Rocha
- Department of Obstetrics and Gynecology, Santa Casa de Misericórdia de Vitória Medical School, Espirito Santo, Brazil.
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Gurgel RQ, Nery AMDG, Almeida MLD, Oliveira ERR, Lima DDF, Bettiol H, Barbieri MA. Características das gestações, partos e recém-nascidos da região metropolitana de Aracaju, Sergipe, Brasil. REVISTA BRASILEIRA DE SAÚDE MATERNO INFANTIL 2009. [DOI: 10.1590/s1519-38292009000200006] [Citation(s) in RCA: 11] [Impact Index Per Article: 0.7] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/22/2022]
Abstract
OBJETIVOS: descrever as características das gestações, partos e nascimentos da região metropolitana de Aracaju. As principais características demográficas e socioeconômicas e de atenção à saúde da população foram avaliadas. MÉTODOS: estudo transversal dos nascimentos ocorridos entre março e julho de 2005, procedentes da região metropolitana de Aracaju, Sergipe, Brasil. Todas as mães que tiveram parto único nascido vivo foram entrevistadas através de um questionário estruturado, com informações sobre as condições demográficas, socioeconômicas, história sexual/reprodutiva. Registros do peso, comprimento e perímetro cefálico das crianças foram transferidos para o questionário. Foi feita comparação com outros estudos brasileiros de características semelhantes. RESULTADOS: foram analisados 4746 nascimentos de parto único de Aracaju, com 69% das mães referindo renda inferior a três salários mínimos. As mães adolescentes representaram 20,6% da amostra. Entre todos os nascimentos, 7,7% tiveram duração inferior a 37 semanas, percentual semelhante ao de baixo peso ao nascer (7,2%). Prevaleceu a assistência pré-natal oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) (76,0%), que custeou 85,2% dos partos. Destes, 31,6% foram cesáreas. CONCLUSÕES: o estudo mostrou menores percentuais de partos cesária, prematuridade e baixo peso ao nascer que os encontrados em Ribeirão Preto, São Luís e Pelotas. Estudos como este podem ser muito úteis ao planejamento de saúde perinatal.
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Hoga LAK. Adolescent maternity in a low income community: experiences revealed by oral history. Rev Lat Am Enfermagem 2008; 16:280-6. [PMID: 18506348 DOI: 10.1590/s0104-11692008000200017] [Citation(s) in RCA: 9] [Impact Index Per Article: 0.6] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Received: 03/22/2007] [Accepted: 01/28/2008] [Indexed: 11/22/2022] Open
Abstract
Adolescent maternity involves relevant factors associated with each family, culture and society. This research aimed to describe the experiences in the trajectory of adolescent maternity. The oral history method was used, obtaining the narratives of 21 adolescent mothers living in a low income community located in São Paulo City, Brazil. The following descriptive categories emerged from the narratives: Pregnancy: an event in the initial phase of the relationship; Insufficient knowledge and access to contraceptives, gender inferiority and God's will: the ways to look at pregnancy; To escape from family problems and define the life course: the personal meanings attributed to pregnancy; More gain than pain: the balance of adolescent maternity. Adolescent maternity in low income contexts involves very complex factors and requires an integral, integrated, personal and family centered care.
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Abstract
A maternidade adolescente impõe à jovem novas demandas familiares, educacionais e laborais, além daquelas próprias da adolescência. O objetivo deste trabalho foi revisar estudos sobre a gravidez e a maternidade adolescente, com base em cinco temas: fatores associados à gravidez adolescente, impacto para a jovem, vivência da maternidade, interação mãe-bebê e apoio familiar. Em cada tema, os estudos foram analisados e comparados quanto aos aspectos metodológicos e seus principais achados, o que revelou diversos aspectos contraditórios. Grande parte dos estudos é descritiva, com delineamento transversal e quantitativo, comparando adolescentes e adultas, revelando uma vivência predominantemente negativa da gravidez e da maternidade. Já os estudos qualitativos indicam alguns aspectos positivos. Relatos negativos foram particularmente comuns na gestação, ocorrendo uma adaptação da jovem à maternidade após o nascimento do bebê. Sugere-se que a gravidez e a maternidade na adolescência sejam mais bem examinadas no contexto nacional, para a elaboração de intervenções e políticas públicas que contemplem a heterogeneidade deste grupo.
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Jobim R, Aerts D. Mortalidade infantil evitável e fatores associados em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, 2000-2003. CAD SAUDE PUBLICA 2008; 24:179-87. [DOI: 10.1590/s0102-311x2008000100018] [Citation(s) in RCA: 12] [Impact Index Per Article: 0.8] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Received: 06/01/2006] [Accepted: 06/01/2007] [Indexed: 11/22/2022] Open
Abstract
Foi realizado um estudo de casos e controles para investigar a associação entre as categorias óbitos evitáveis e não-evitáveis e as variáveis sócio-demográficas, reprodutivas maternas e relacionadas às condições de nascimento da criança. Foram analisados 1.139 casos de óbitos infantis, ocorridos entre 2000 e 2003, com o auxílio da regressão logística multivariada, segundo modelo hierarquizado. As variáveis sexo, idade materna, número de filhos nascidos vivos, tipo de gravidez, local de nascimento e Apgar no 5º minuto não se associaram aos óbitos evitáveis. No entanto, a escolaridade materna < 3 anos (RC = 1,56; IC95%: 1,01-2,45); mãe sem companheiro (RC = 0,65; IC95%: 0,49-0,86) ou com filhos nascidos mortos (RC = 1,59; IC95%: 1,01-2,48); ter malformação congênita (RC = 0,26; IC95%: 0,18-0,37); cesariana (RC = 1,52; IC95%: 1,10-2,11); idade gestacional entre 22 e 36 semanas (RC = 0,47; IC95%: 0,34-0,65); peso inferior a 2.500g (RC = 0,51; IC95%: 0,32-0,79) e ter menos de seis dias de vida (RC = 0,62; IC95%: 0,42-0,89) apresentaram associação significativa com os óbitos evitáveis. Esses achados podem contribuir na identificação de crianças em situação de maior vulnerabilidade.
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Affiliation(s)
- Rita Jobim
- Secretaria Municipal de Saúde, Brasil; Universidade Luterana do Brasil, Brasil
| | - Denise Aerts
- Secretaria Municipal de Saúde, Brasil; Universidade Luterana do Brasil, Brasil
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Chalem E, Mitsuhiro SS, Ferri CP, Barros MCM, Guinsburg R, Laranjeira R. [Teenage pregnancy: Behavioral and socio-demographic profile of an urban Brazilian population]. CAD SAUDE PUBLICA 2007; 23:177-86. [PMID: 17187116 DOI: 10.1590/s0102-311x2007000100019] [Citation(s) in RCA: 56] [Impact Index Per Article: 3.3] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [MESH Headings] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Received: 07/04/2005] [Accepted: 05/18/2006] [Indexed: 11/21/2022] Open
Abstract
To identify the socio-demographic behavioral profile of low-income pregnant teenagers, 1,000 adolescents admitted to a Brazilian public maternity hospital from July 24, 2001, to November 27, 2002, were interviewed. Socio-demographic and behavioral variables were assessed through a questionnaire. Over the 492 days of the study, 24.3% of admissions were adolescents (930 for childbirth and 70 for miscarriage). Mean maternal age was 17 years. Most teenagers (72.9%) lived near the hospital. 930 (93%) belonged to socioeconomic classes C, D, and E. School dropout was identified in 67.3% of the total. 80.1% of the subjects were giving birth for the first time. 81.2% had not planned the pregnancy, and 23.8% had been using some contraceptive method. 67.4% had vaginal deliveries. Some 13.3% of the newborns were premature and 15.9% had low birth weight. 17.3% of these adolescent mothers reported smoking during pregnancy, with 2.8% reporting alcohol and 1.7% illicit drugs. Teenage pregnancy is a complex phenomenon associated with various economic, educational, and behavioral factors. The study provides importance references for public policies to prevent teenage pregnancy.
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Affiliation(s)
- Elisa Chalem
- Departamento de Psiquiatria, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, Brasil.
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Kassar SB, Lima MDC, Albuquerque MDFMD, Barbieri MA, Gurgel RQ. Comparações das condições socioeconômicas e reprodutivas entre mães adolescentes e adultas jovens em três maternidades públicas de Maceió, Brasil. REVISTA BRASILEIRA DE SAÚDE MATERNO INFANTIL 2006. [DOI: 10.1590/s1519-38292006000400006] [Citation(s) in RCA: 6] [Impact Index Per Article: 0.3] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/21/2022]
Abstract
OBJETIVOS: descrever e comparar fatores socio-econômicos, assistência pré-natal, exposições ao fumo e álcool e fatores reprodutivos entre mães adolescentes e adultas jovens em três maternidades públicas de Maceió, Alagoas, Nordeste do Brasil. MÉTODOS: foram entrevistadas 250 puérperas adolescentes (< 20 anos) e 250 puérperas adultas jovens (20 a 30 anos). Estudo de corte transversal realizado de julho a outubro de 1996. Foi utilizado o qui-quadrado para testar hipóteses de homogeneidade de proporções. RESULTADOS: verificou-se entre as puérperas adolescentes um percentual significantemente maior (p < 0,05) de primiparidade, baixa renda familiar, baixa escolaridade e pouca assistência no pré-natal, em relação às adultas jovens. CONCLUSÕES: mães adolescentes dos hospitais públicos estudados estão associadas às piores condições socioeconômicas e reprodutivas quando comparadas às adultas jovens, merecendo, portanto, maior atenção diferenciada e estruturada na saúde perinatal.
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Affiliation(s)
- Samir B. Kassar
- Fundação Universitária de Ciências da Saúde de Alagoas, Brasil
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Pedrosa LDCDO, Sarinho SW, Ordonha MDAR. Óbitos neonatais: por que e como informar? REVISTA BRASILEIRA DE SAÚDE MATERNO INFANTIL 2005. [DOI: 10.1590/s1519-38292005000400004] [Citation(s) in RCA: 3] [Impact Index Per Article: 0.2] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/21/2022]
Abstract
Os óbitos neonatais se constituem no mais importante componente da mortalidade infantil (MI) no Brasil, tendo como principais causas a asfixia, o baixo peso ao nascer, as afecções respiratórias do recém-nascido, as infecções e a prematuridade. São situações vinculadas a falhas de prevenção e a ampla rede de determinantes desses óbitos precisa ser conhecida a partir das informações disponibilizadas pelos sistemas nacionais de informação. Uma boa cobertura do sistema, agilidade e coleta de informações confiáveis em todos os níveis e o controle do fluxo dessas informações, asseguram a validade dos indicadores gerados, permitindo a escolha da melhor abordagem preventiva. Neste artigo, são apresentadas as diversas fontes de pesquisa em óbitos neonatais, seus usos e limitações ressaltando o papel dos profissionais de saúde na geração de dados confiáveis. Foram consultados manuais técnicos do Ministério da Saúde, teses, dissertações e livros sobre o tema e realizada uma revisão nos bancos de dados eletrônicos Medline, LILACS, SCIELO e PAHO em artigos disponíveis de 1980 a 2004, a partir dos descritores "mortalidade infantil", "mortalidade neonatal", "mortalidade neonatal precoce", "causa básica de óbito", "sistemas de informação", "informação em saúde", "registros médicos", "registros de mortalidade".
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Esteves JR, Menandro PRM. Trajetórias de vida: repercussões da maternidade adolescente na biografia de mulheres que viveram tal experiência. ESTUDOS DE PSICOLOGIA (NATAL) 2005. [DOI: 10.1590/s1413-294x2005000300004] [Citation(s) in RCA: 13] [Impact Index Per Article: 0.7] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/21/2022] Open
Abstract
Parte do conhecimento disponível na sociedade sobre gravidez adolescente retrata-a como acontecimento marcante que repercute, inevitável e negativamente, na vida da jovem mãe. O trabalho investigou de que formas a maternidade adolescente interferiu na construção da biografia de mulheres que viveram tal processo. Foram entrevistadas 20 mulheres adultas, 10 de classe média e 10 de famílias de baixa renda, que engravidaram antes de completarem 18 anos, e cujos primogênitos têm entre 9 e 15 anos. Cada entrevista foi sintetizada em estruturas nas quais são destacadas informações essenciais sobre: (a) características socioeconômicas, culturais e familiares da entrevistada, de seu parceiro, e das respectivas famílias; (b) repercussões da gravidez e arranjos subseqüentes; (c) experiência da maternidade e interferências percebidas nos relacionamentos familiares e afetivos, nas atividades escolares e de lazer, e nos projetos de futuro; (d) vida conjugal. Os dados mostram que ocorreram repercussões de diversas modalidades, que nem sempre foram negativas e limitantes. A maior ou menor magnitude das repercussões decorre, fundamentalmente, das condições de inserção socioeconômica das famílias da mãe adolescente e de seu parceiro, e do contexto em que essas diferentes condições de inclusão e exclusão social ocorrem.
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Kassar SB, Gurgel RQ, Albuquerque MDFMD, Barbieri MA, Lima MDC. Peso ao nascer de recém-nascidos de mães adolescentes comparados com o de puérperas adultas jovens. REVISTA BRASILEIRA DE SAÚDE MATERNO INFANTIL 2005. [DOI: 10.1590/s1519-38292005000300005] [Citation(s) in RCA: 7] [Impact Index Per Article: 0.4] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/22/2022]
Abstract
OBJETIVOS: verificar a influência da idade materna no peso ao nascer e de outros possíveis fatores associados. MÉTODOS: este estudo consiste de uma coorte retrospectiva realizada em três maternidades públicas da cidade de Maceió. A amostra consistiu de 500 puérperas (250 adolescentes e 250 com idade entre 20 a 30 anos) e seus respectivos recém-nascidos. RESULTADOS: a gravidez na adolescência esteve significantemente associada à primiparidade, à baixa escolaridade, à inadequada assistência ao pré-natal, à baixa renda per capita e ao inadequado estado nutricional materno. Observou-se uma diferença de média do peso ao nascer de 203g em favor dos filhos de mães adultas jovens, quando comparados com os das mães com idade entre 13 e 15 anos, embora não significante. Na regressão linear múltipla, a idade materna não influenciou significativamente a variação do peso ao nascer, no entanto, as variáveis que tiveram impacto significativo foram: o estado nutricional materno, a assistência ao pré-natal e o sexo da criança. CONCLUSÕES: apesar das mães adolescentes apresentarem condições socioeconômicas mais desfavoráveis do que as mães adultas jovens, a idade materna não influenciou significativamente no peso ao nascer.
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Affiliation(s)
- Samir B. Kassar
- Fundação Universitária Ciências da Saúde Governador Lamenha Filho, Brasil
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Pinto LF, Malafaia MDF, Borges JA, Baccaro A, Soranz DR. Perfil social das gestantes em unidades de saúde da família do município de Teresópolis. CIENCIA & SAUDE COLETIVA 2005. [DOI: 10.1590/s1413-81232005000100027] [Citation(s) in RCA: 4] [Impact Index Per Article: 0.2] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/21/2022] Open
Abstract
Estudo descritivo de mulheres gestantes, com o objetivo de caracterizar as mulheres em relação às condições sociais e à assistência à gestação. As observações pertencem a um estudo transversal, a partir de uma amostra de 69 gestantes, inscritas nas unidades de saúde da família de Beira Linha, Araras e Rosário, residentes em Teresópolis (RJ). A análise comparativa entre gestantes adolescentes x não adolescentes considerou o teste exato de Fisher para mensurar possíveis significâncias estatísticas. No período considerado, 31,9% eram mães adolescentes. Entre essas, 72,7% estavam em sua primeira gestação, e 31,9% das não adolescentes encontravam-se nessa situação (p-valor < 0,01). O papel da família na orientação quanto ao sexo é mais marcante entre as gestantes adolescentes (59,1%) do que entre as não adolescentes (25,5%) (p-valor <0,01). Cerca de 70% das mulheres engravidaram do primeiro parceiro sexual, apesar de não ter planejado a gravidez, e de 25% estar utilizando algum método contraceptivo. Embora a mãe das gestantes adolescentes possuam, em média, um número superior de filhos, quando comparadas às mães das gestantes não adolescentes, essa tendência não se repetiu entre suas filhas, o que pode estar relacionado a melhores condições sociais observadas na população estudada.
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Azeredo VB, Bezerra FF, Figueiredo R, Donangelo CM, Trugo NMF. Micronutrient Status of Brazilian Lactating Adolescents. ADVANCES IN EXPERIMENTAL MEDICINE AND BIOLOGY 2004; 554:333-6. [PMID: 15384594 DOI: 10.1007/978-1-4757-4242-8_34] [Citation(s) in RCA: 1] [Impact Index Per Article: 0.1] [Reference Citation Analysis] [MESH Headings] [Track Full Text] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 04/30/2023]
Affiliation(s)
- V B Azeredo
- Laboratório de Bioquímica Nutricional e de Alimentos, Instituto de Química, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brazil.
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Carvalho DSD, Novaes HMD. Avaliação da implantação de programa de atenção pré-natal no Município de Curitiba, Paraná, Brasil: estudo em coorte de primigestas. CAD SAUDE PUBLICA 2004; 20 Suppl 2:S220-30. [PMID: 15608936 DOI: 10.1590/s0102-311x2004000800017] [Citation(s) in RCA: 25] [Impact Index Per Article: 1.3] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [MESH Headings] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/22/2022] Open
Abstract
A assistência pré-natal tem sido alvo de avaliações acerca dos seus componentes essenciais e impactos em contextos diversos. Em 1999, um novo programa de atenção pré-natal para as mulheres usuárias do SUS passou a vigorar no Município de Curitiba, Paraná, Brasil, com modificações no fluxo de atendimento, número e distribuição de consultas, e procedimentos necessários a cada consulta, criando a oportunidade de realizar uma pesquisa com o objetivo de avaliar a sua implantação efetiva, tomando por referência as diretrizes técnicas estabelecidas pelo programa. O estudo abrangeu uma coorte de 660 primigestas, inscritas antes da vigésima semana de gravidez, entre março e agosto de 2000, com informações obtidas por meio de duas entrevistas domiciliares, consulta no cartão da gestante ou prontuário ambulatorial, e no prontuário hospitalar. A disponibilidade, acessibilidade e seguimento do protocolo pelos profissionais demonstram-se satisfatórias, mas mantém-se um início tardio e distribuição inadequada das consultas. Na classificação de adequação geral adotada, apenas 38,6% das mulheres preencheram todos os requisitos. Os resultados contribuem para a compreensão das complexas determinações presentes no desempenho adequado de um programa de pré-natal.
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da Silva AAM, Simões VMF, Barbieri MA, Bettiol H, Lamy-Filho F, Coimbra LC, Alves MTSSB. Young maternal age and preterm birth. Paediatr Perinat Epidemiol 2003; 17:332-9. [PMID: 14629314 DOI: 10.1046/j.1365-3016.2003.00515.x] [Citation(s) in RCA: 46] [Impact Index Per Article: 2.2] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [MESH Headings] [Track Full Text] [Journal Information] [Submit a Manuscript] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/20/2022]
Abstract
The association between young maternal age and preterm birth (PTB) remains controversial. In some studies the association disappeared after controlling for socio-economic and reproductive factors, thus indicating that social disadvantage rather than biological factors may be the explanation. However, in other studies the association persisted after adjustment. The relation between young maternal age and PTB was studied in a city located in Brazil, an underdeveloped country, where the prevalence of teenage pregnancy was high, 29%. A systematic sampling of 2541 hospital births, stratified by hospital, was performed in São Luís, Northeast Brazil, from March 1997 to February 1998. The risks of PTB for infants born to two groups of young mothers (<18 and 18-19 years) were calculated with and without adjustment for confounding factors (family income, marital status, mode of delivery, parity, health insurance, and short maternal stature) in a logistic regression model, using mothers 25-29 years of age as the reference group. In the unadjusted analysis, the risk of PTB was higher for mothers < 18 years [odds ratio (OR) = 2.42, 95% confidence interval (CI) 1.64, 3.57]. Those aged 18 or 19 years were not at a higher risk of PTB (OR = 0.89, 95% CI 0.58, 1.38). After adjustment, the risk of PTB for mothers < 18 years was lower but remained significant after controlling for confounding (OR = 1.70, 95% CI 1.11, 2.60). After performing a stratified analysis according to parity, the risk of PTB among very young primiparae (<18 years) remained significant (OR = 1.77, 95% CI 1.02, 3.08), whereas the risk among non-primiparous adolescents was not significantly higher than the risk among mothers in the reference group. This suggests that the association between young maternal age and PTB may have a biological basis or an artifactual explanation (errors in gestational age estimation may be more common among very young mothers) or may be due to residual confounding.
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Affiliation(s)
- Antônio A M da Silva
- Department of Public Health, University of Maranhão, and Department of Paediatrics, Faculty of Medicine of Ribeirão Preto, University of São Paulo, Brazil.
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Simões VMF, da Silva AAM, Bettiol H, Lamy-Filho F, Tonial SR, Mochel EG. Características da gravidez na adolescência em São Luís, Maranhão. Rev Saude Publica 2003; 37:559-65. [PMID: 14569330 DOI: 10.1590/s0034-89102003000500003] [Citation(s) in RCA: 36] [Impact Index Per Article: 1.7] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [MESH Headings] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/22/2022] Open
Abstract
OBJETIVO: Identificar as principais características socioeconômicas, demográficas, antropométricas e comportamentais, bem como os resultados perinatais da gravidez na adolescência. Conhecer os tipos de serviços de saúde utilizados pelas gestantes adolescentes. MÉTODOS: A amostra de 2.429 partos de mulheres residentes em São Luís, MA, abrangeu 94% dos nascimentos hospitalares. As mulheres foram separadas em seis grupos de idade para melhor avaliação do comportamento das variáveis entre os dois grupos de adolescentes (abaixo de 18 anos; 18 a 19 anos) e entre as adolescentes e as demais mulheres. O teste do qui-quadrado foi utilizado para a comparação de proporções e a razão de prevalências foi empregada como medida de efeito. RESULTADOS: Das 2.429 mulheres, 714 eram adolescentes (29,4%). Seu coeficiente específico de fecundidade, 72,2 por mil, foi mais elevado que em outras regiões do País. As adolescentes apresentaram piores condições socioeconômicas e reprodutivas que as demais mulheres, maior proporção de pré-natal inadequado (39,2%) e muitas não tinham companheiro (34,5%). Por outro lado, tiveram menor proporção de parto cesáreo (23,0%) e de fumantes (3.5%). CONCLUSÕES: Apesar da situação socioeconômica igualmente desfavorável, as adolescentes de 18 a 19 anos apresentaram resultados perinatais semelhantes às mulheres de 25 a 29 anos. Já as menores de 18 anos tiveram maiores proporções de filhos com baixo peso ao nascer, prematuros e com maior risco de mortalidade infantil. Isto sugere que a imaturidade biológica possa estar associada a maiores taxas de prematuridade, baixo peso ao nascer e mortalidade infantil.
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Goulart LM, Xavier CC, Goulart EM, Somarriba MG, Almeida CG, Costa ALDG. Avaliação da Ação de Vigilância à Morbi-mortalidade Infantil na periferia de Belo Horizonte, Minas Gerais. REVISTA BRASILEIRA DE SAÚDE MATERNO INFANTIL 2003. [DOI: 10.1590/s1519-38292003000300008] [Citation(s) in RCA: 5] [Impact Index Per Article: 0.2] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/22/2022]
Abstract
OBJETIVOS: avaliar a Ação de Vigilância à Morbi-mortalidade Infantil no Centro de Saúde (CS) São Marcos e verificar a associação entre critérios de risco - baixo peso ao nascer (RNBP), mães não escolarizadas e/ou adolescentes - e variáveis como crescimento e aleitamento materno. MÉTODOS: estudo analítico tipo coorte prospectivo. Os recém-nascidos (RN) de risco, nascidos entre janeiro de 1996 a dezembro de 1998, foram observados quanto à utilização do CS após busca ativa, comparando-os com controles. Após 12 meses, verificou-se a sua evolução em relação ao crescimento e duração da amamentação. RESULTADOS: foram identificados 199 RN de risco, os quais apresentaram maior procura do CS. Foram acompanhados 131 riscos e 88 controles. Não houve diferença da duração da amamentação entre os grupos. Ao final do acompanhamento, os RNBP apresentavam menores pesos e comprimentos.(p <0,01). Registraram-se 17 óbitos, a maioria neonatal. O risco relativo de óbito para os RNBP no primeiro ano foi 69,81. CONCLUSÕES: a Ação de Vigilância à Morbi-Mortalidade Infantil representou avanço ao implementar estratégias de identificação, captação e acompanhamento de crianças de risco. Todavia, os esforços devem buscar atuação mais precoce e ampla, principalmente para os RNBP.
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Franceschini SDCC, Priore SE, Pequeno NPF, Silva DGD, Sigulem DM. Fatores de risco para o baixo peso ao nascer em gestantes de baixa renda. REV NUTR 2003. [DOI: 10.1590/s1415-52732003000200004] [Citation(s) in RCA: 6] [Impact Index Per Article: 0.3] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/22/2022]
Abstract
Foram analisadas, quanto à exposição a fatores de risco para o baixo peso ao nascer, 77 gestantes no último trimestre da gestação, residentes em favelas da região de Vila Mariana, município de São Paulo, acompanhadas pelo Projeto Favela, desenvolvido pela Universidade Federal de São Paulo/Escola Paulista de Medicina. As variáveis maternas de maior impacto sobre o peso ao nascer foram paridade e estatura. Primíparas geraram crianças com diferença média de peso ao nascer de -264g em relação aos recém-nascidos das multíparas. Mulheres com estaturas abaixo de 150cm tiveram crianças com diferença média de peso ao nascer de -287g em comparação com os neonatos de mães com estaturas maiores. Apenas 2,6% das crianças nasceram com baixo peso, apesar da alta exposição da população estudada aos fatores de risco.
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