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Wollmann M, Gerzson BMC, Schwert V, Figuera RW, Ritzel GDO. Reticulocyte maturity indices in iron deficiency anemia. Rev Bras Hematol Hemoter 2014; 36:25-8. [PMID: 24624032 PMCID: PMC3948662 DOI: 10.5581/1516-8484.20140009] [Citation(s) in RCA: 9] [Impact Index Per Article: 0.9] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Key Words] [Track Full Text] [Download PDF] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Received: 03/01/2013] [Accepted: 09/10/2013] [Indexed: 11/27/2022] Open
Abstract
OBJECTIVE The aim of this study was to analyze the reticulocyte maturity indices (low, medium, and high fluorescence ratios) in iron deficient 1- to 6-year-old children, and identify the prevalence of iron deficiency anemia in this population. METHODS The present study included 39 subjects, divided into two groups: control subjects (n = 33), and subjects with iron deficiency anemia (n = 6). The results were analyzed by Student's t-test for comparison of means. Differences were considered significant when two-tailed p-value < 0.05. RESULTS Subjects with iron deficiency anemia presented increases in the proportion of mean (10.3 ± 4.7% vs. 6.0 ± 3.4%; p-value = 0.003), and high fluorescence reticulocytes (2.3 ± 0.87% vs. 0.9 ± 0.9%; p-value = 0.03) compared to the control group. The prevalence of anemia in this population was 15% (n = 6). CONCLUSION The indices related to immaturity of reticulocytes are higher in the presence of iron deficiency, thus demonstrating a deficiency in the raw material to form hemoglobin and are, therefore, possible early markers of iron deficiency and anemia. We emphasize the need to standardize these indices for use in clinical practice and lab test results.
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Affiliation(s)
- Muriel Wollmann
- Laboratório de Análises Clínicas J&R, Candelária, RS, Brazil
| | | | - Vanessa Schwert
- Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC), Santa Cruz, RS, Brazil
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Pedraza DF, Rocha ACD, Sousa CPDC. Crescimento e deficiências de micronutrientes: perfil das crianças assistidas no núcleo de creches do governo da Paraíba, Brasil. CIENCIA & SAUDE COLETIVA 2013; 18:3379-90. [DOI: 10.1590/s1413-81232013001100027] [Citation(s) in RCA: 27] [Impact Index Per Article: 2.5] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Received: 05/19/2012] [Accepted: 07/12/2012] [Indexed: 11/22/2022] Open
Abstract
O objetivo deste artigo é avaliar o perfil de crescimento das crianças assistidas no Núcleo de Creches do Governo da Paraíba e a contribuição relativa das deficiências de vitamina A, ferro e zinco. Estudo transversal em 240 crianças pré-escolares. Foram consideradas as categorias de diagnóstico nutricional: déficit ponderal, déficit de estatura e sobrepeso. As concentrações séricas de retinol, zinco e de hemoglobina foram determinadas para avaliar a deficiência de vitamina A (< 0,70 µmol/L), deficiência de zinco (< 65 Μmol/L) e anemia (< 110 g/L), respectivamente. A prevalência de déficit de estatura foi de 5,8%, a de sobrepeso de 3,8%, e a de déficit de peso de 0,4%. A média de Escore-Z para o índice P/E foi menor e estatisticamente significante quando a mãe da criança foi diagnosticada com baixa estatura ou com baixo peso e nas crianças de 12-36 meses de idade. Para o índice E/I, a média de Escore-Z foi menor e estatisticamente significante quando a criança nasceu com baixo peso e quando a mãe da criança apresentou baixa estatura. Crianças de 12-36 meses e sem o beneficio do Programa Bolsa Família tiveram média de hemoglobina menor. Verificou-se ausência de associação significante entre as deficiências de vitamina A, ferro e zinco e os índices antropométricos estudados.
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Oliveira JS, Lira PICD, Carvalho AGCD, Barros MDFA, Lima MDC. Fatores associados ao estado nutricional em crianças de creches públicas do município de Recife, PE, Brasil. REVISTA BRASILEIRA DE EPIDEMIOLOGIA 2013; 16:502-12. [DOI: 10.1590/s1415-790x2013000200024] [Citation(s) in RCA: 9] [Impact Index Per Article: 0.8] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Received: 12/07/2010] [Accepted: 05/23/2012] [Indexed: 11/22/2022] Open
Abstract
Objetivo: Avaliar o perfil nutricional de crianças frequentadoras de creches do município de Recife e identificar potenciais fatores determinantes. Métodos: Trata-se de um estudo transversal conduzido com 321 crianças de 6 a 30 meses no período de agosto a outubro de 2004. A classificação do estado nutricional foi realizada a partir dos índices comprimento/idade, peso/idade, peso/comprimento e de massa corpórea/idade, utilizando o padrão de referência da Organização Mundial da Saúde. A análise de regressão linear multivariada avaliou o efeito das condições socioeconômicas e demográficas maternas e relacionadas às crianças sobre o índice comprimento/idade. Resultados: O percentual de desnutrição (< -2 escores Z) foi de 13,4%, 2,8%, 0,6% e 0,6% para os índices comprimento/idade, peso/idade, peso/comprimento e de massa corpórea/idade, respectivamente. O modelo final da análise de regressão linear multivariada mostrou que as condições socioeconômicas (tipo de teto e abastecimento de água) e biológicas da criança (peso ao nascer, idade e concentração de hemoglobina) foram as variáveis que significantemente influenciaram a variação do índice comprimento/idade, explicando 3,8% e 12,8%, respectivamente. Conclusão: Entre as variáveis estudadas, os fatores biológicos da criança tiveram uma influência maior na variação do índice comprimento/idade do que as socioeconômicas.
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Pereira JF, Oliveira MAA, Oliveira JS. Anemia em crianças indígenas da etnia Karapotó. REVISTA BRASILEIRA DE SAÚDE MATERNO INFANTIL 2012. [DOI: 10.1590/s1519-38292012000400004] [Citation(s) in RCA: 7] [Impact Index Per Article: 0.6] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/21/2022]
Abstract
OBJETIVOS: identificar a prevalência e fatores associados à anemia em crianças indígenas Karapotó. MÉTODOS: estudo transversal em que foi realizada dosagem de hemoglobina com fotômetro portátil Hemocue, coletadas medidas de peso e estatura e dados socioeconômicos de 99 crianças de 6 a 59 meses da etnia karapotó. Foi analisada a associação entre a prevalência de anemia e variáveis referentes às crianças, às mães e às famílias utilizando teste qui-quadrado ou teste exato de Fisher. RESULTADOS: a prevalência de anemia nas crianças foi de 57,6%, as prevalências de baixa estatura para idade, baixo peso para estatura e baixo peso para idade entre as crianças foram de 15,6%, 3,0% e 2,0%, respectivamente. A ocorrência de anemia associou-se à menor idade da criança, a um menor tempo de estudo materno, a um maior número de membros da família, à menor posse de itens de consumo e à moradia fora da aldeia (desaldeados). CONSLUSÕES: os resultados evidenciam que a anemia é um grave problema de saúde entre as crianças Karapotó, principalmente naquelas desaldeadas, coexistindo com problemas como sobrepeso e déficit estatural.
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Gondim SSR, Diniz ADS, Cagliari MPP, Araújo EDS, Queiroz DD, Paiva ADA. Relação entre níveis de hemoglobina, concentração de retinol sérico e estado nutricional em crianças de 6 a 59 meses do Estado da Paraíba. REV NUTR 2012. [DOI: 10.1590/s1415-52732012000400002] [Citation(s) in RCA: 12] [Impact Index Per Article: 1.0] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/22/2022]
Abstract
OBJETIVO: Analisar a relação entre os níveis de hemoglobina, concentração de retinol sérico e estado nutricional em crianças de 6 a 59 meses de idade do estado da Paraíba. MÉTODOS: Corte transversal, de base populacional, envolvendo 1.108 crianças de 6 a 59 meses de idade, de ambos os sexos, do Estado da Paraíba. As concentrações de hemoglobina foram analisadas em sangue venoso por meio decontador automático, e as de retinol sérico por cromatografia líquida de alta resolução. Para a avaliação do estado nutricional energético-proteico, foram utilizados peso e estatura pelos índices: peso/idade, estatura/idade e peso/estatura em escores-Z. As proporções foram comparadas pelo teste do Qui-quadrado de Pearson e teste exato de Fisher, e a associação entre as concentrações de hemoglobina e de retinolemia e o estado nutricional, pelo modelo de regressão de Poisson. RESULTADOS: Observou-se prevalência de 36,5% (IC95%=33,7-39,3) de anemia (Hb<11,0 g/dL), 21,4% (IC95%=17,3-22,2) de hipovitaminose A (<0,70µmol/L), 7,3% (IC95%=5,8-8,8)) de desnutrição crônica (estatura/idade<-2), 1,3% (IC95%=0,6-2,0) de desnutrição global (peso/idade<-2), e 2,3% (IC95%=1,4-3,2) de desnutrição aguda (estatura/idade<-2). Na análise multivariada, observou-se associação direta entre anemia e retinolemia inadequada, assim como entre anemia e desnutrição crônica. CONCLUSÃO: A elevada prevalência da anemia e da hipovitaminose A impõe a adoção de medidas efetivas de prevenção e controle. A associação entre as carências nutricionais demonstrou que uma melhoria na retinolemia bem como no estado nutricional tende a reduzir a anemia no contexto estudado.
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Gondim SSR, Diniz ADS, Souto RAD, Bezerra RGDS, Albuquerque ECD, Paiva ADA. Magnitude, tendência temporal e fatores associados à anemia em crianças do Estado da Paraíba. Rev Saude Publica 2012; 46:649-56. [DOI: 10.1590/s0034-89102012005000055] [Citation(s) in RCA: 14] [Impact Index Per Article: 1.2] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Received: 08/12/2011] [Accepted: 03/15/2012] [Indexed: 11/22/2022] Open
Abstract
OBJETIVO: Estimar a prevalência da anemia em crianças, sua tendência temporal e identificar fatores associados. MÉTODOS: Estudo de corte transversal, de base populacional, envolvendo 1.108 crianças, com idade entre seis e 59 meses, de ambos os sexos, do Estado da Paraíba, em 2007. A hemoglobina foi analisada em sangue venoso com contador automático. Foram considerados para anemia valores < 11,0 g/dL, forma leve 9-11g/dL, moderada 7-9 g/dL e grave < 7,0 g/dL. As condições socioeconômicas e demográficas das crianças foram obtidas por meio de questionário aos pais ou responsáveis. As proporções foram comparadas pelo teste do qui-quadrado de Pearson, e a associação entre as concentrações de hemoglobina e potenciais fatores de riscos foi testada pelo modelo de regressão de Poisson. A tendência temporal da anemia foi avaliada pelo incremento/redução na prevalência de anemia nos anos de 1982, 1992 e 2007. RESULTADOS: A prevalência de anemia foi de 36,5% (IC95% 33,7;39,3). Observa-se que 1,3% (IC95% 0,7;1,8) foi na forma grave, 11,1% (IC95% 9,4;13,5) na forma moderada e 87,6% (IC95% 79,1;91,2) na forma leve. Houve um incremento de 88,5% nos casos de anemia no período entre 1982 e1992 e uma estabilização na prevalência entre 1992 e 2007. A análise ajustada no modelo de Poisson mostrou maior suscetibilidade à anemia nas crianças de seis a 24 meses de idade, naquelas amamentadas por seis meses ou mais, que co-habitavam com mais de quatro pessoas no mesmo domicílio e moravam em casas com menos de cinco cômodos. CONCLUSÕES: A alta prevalência de anemia mostra que continua sendo um importante problema de saúde pública no Estado da Paraíba. Apesar da estabilização na prevalência entre 1992 e 2007, a anemia apresenta-se em elevado patamar, o que impõe medidas mais efetivas de prevenção e controle.
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Reis MCGD, Nakano AMS, Silva IA, Gomes FA, Pereira MJB. Prevalence of Anemia in Children Three to 12 Months Old in a Health Service in Ribeirão Preto, SP, Brazil. Rev Lat Am Enfermagem 2010; 18:792-9. [DOI: 10.1590/s0104-11692010000400019] [Citation(s) in RCA: 3] [Impact Index Per Article: 0.2] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Received: 05/10/2009] [Accepted: 12/20/2009] [Indexed: 11/22/2022] Open
Abstract
Iron deficiency anemia is the most common nutritional deficiency among children. This cross-sectional, descriptive and quantitative study is part of a multicenter project, which verified the prevalence of anemia in children aged three to 12 months, treated by a health service unit in Ribeirão Preto, SP, Brazil. Interviews with mothers and determining hemoglobin dosage were carried out with 121 children who participated in the study. Two international criteria were adopted as parameters of anemia according to the children's age. Descriptive statistics, measures of central tendency and associations were used for data analysis. The prevalence of anemia among 69 children aged three to 5 months was 20.2% and 48.0% among 52 children aged six to 12 months. The total prevalence of anemia was 32.2%. There was significant association between anemia and children's age, and anemia and the consumption of liquid cow's milk.
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Vieira RCDS, Ferreira HDS. Prevalência de anemia em crianças brasileiras, segundo diferentes cenários epidemiológicos. REV NUTR 2010. [DOI: 10.1590/s1415-52732010000300011] [Citation(s) in RCA: 39] [Impact Index Per Article: 2.8] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/22/2022]
Abstract
Este trabalho teve por objetivo estimar a prevalência de anemia em crianças brasileiras segundo diferentes cenários epidemiológicos. Para isso, realizou-se uma revisão sistemática com metanálise dos resultados de estudos observacionais publicados nos últimos dez anos. A pesquisa de artigos foi efetuada nas bases do SciELO e PubMed, usando-se a palavra-chave "anemia" combinada com criança e Brasil. Após aplicação dos critérios de exclusão (artigos de revisão; anemia de etiologia não nutricional; diagnóstico não baseado no nível de hemoglobina (Hb<11g/dL); amostra envolvendo crianças >7 anos; ausência de dados de prevalência; e não identificação do local de estudo, da amostra, da faixa etária e/ou do método diagnóstico), foram selecionados 35 artigos, posteriormente categorizados segundo a origem de suas amostras: creches/escolas n=8, serviços de saúde n=12, populações em iniquidades n=6 e estudos de base populacional n=9. Por meio de metanálise, calcularam-se a prevalência média de anemia ponderada pelos respectivos tamanhos amostrais e a razão de chances para um intervalo de confiança de 95%, assumindo-se a prevalência de estudos de base populacional como referência n=1 (CRC=1), e obtiveram-se os seguintes resultados, respectivamente: creches/escolas: 52,0%, 1,61 (1,5-1,8); serviços de saúde: 60,2%, 2,26 (2,1-2,4); populações em iniquidades: 66,5%, 2,96 (2,6-3,4) e estudos de base populacional: 40,1%, com p<0,0001 para todas as comparações (χ2). A anemia continua representando um grave problema de saúde pública nos distintos cenários analisados, justificando receber atenção prioritária por parte dos gestores das políticas públicas das diferentes esferas de governo no País.
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Mariath AB, Giachini RM, Lauda LG, Grillo LP. Estado de ferro e retinol sérico entre crianças e adolescentes atendidos por equipe da Estratégia de Saúde da Família de Itajaí, Santa Catarina. CIENCIA & SAUDE COLETIVA 2010; 15:509-16. [DOI: 10.1590/s1413-81232010000200027] [Citation(s) in RCA: 15] [Impact Index Per Article: 1.1] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Received: 02/20/2008] [Accepted: 01/15/2009] [Indexed: 11/22/2022] Open
Abstract
Este trabalho visa determinar prevalências de deficiência de ferro e vitamina A em crianças e adolescentes atendidos por equipe de Saúde da Família de Itajaí (SC) e avaliar relações entre o estado de ferro e o retinol sérico. Realizou-se um censo nutricional das famílias cadastradas. Coletaram-se dados socioeconômicos e demográficos. Avaliou-se a concentração de hemoglobina, hematócrito, ferro e retinol séricos. Participaram do estudo 31 das 156 famílias cadastradas. Apenas 39,1% das crianças e 62,0% dos adolescentes coletaram amostras sanguíneas. A renda média per capita foi 1,68±1,00 salários mínimos. Nenhum dos pais ou mães era analfabeto. Residiam em domicílio próprio 80,6% das famílias. Todos os domicílios apresentavam esgoto e abastecimento de água por rede pública e 87,1% eram de alvenaria. Diagnosticou-se deficiência de ferro em 16,7% das crianças e 19,3% dos adolescentes, e deficiência de vitamina A em apenas uma criança. Observaram-se correlações significativas para o ferro e retinol séricos entre crianças e entre adolescentes para a concentração de hemoglobina, hematócrito e retinol sérico. Encontraram-se prevalências leves de deficiência de ferro e vitamina A, possivelmente devido às características socioeconômicas e demográficas.
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Rocha DDS, Lamounier JA, Capanema FD, Franceschini SDCC, Norton RDC, Costa ABP, Rodrigues MTG, Carvalho MRD, Chaves TS. Estado nutricional e prevalência de anemia em crianças que freqüentam creches em Belo Horizonte, Minas Gerais. REVISTA PAULISTA DE PEDIATRIA 2008. [DOI: 10.1590/s0103-05822008000100002] [Citation(s) in RCA: 20] [Impact Index Per Article: 1.3] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/21/2022]
Abstract
OBJETIVO: Avaliar o estado nutricional e a prevalência de anemia em crianças de sete a 74 meses, que freqüentam creches. MÉTODOS: Estudo transversal em 25 creches da regional leste de Belo Horizonte, Minas Gerais. Realizaram-se avaliação antropométrica e dosagem de hemoglobina por hemoglobinômetro portátil. Considerou-se anemia se hemoglobina <11,0g/dL para crianças menores que 60 meses e <11,5g/dL, para maiores de 5 anos. Na avaliação do estado nutricional, utilizaram-se os índices peso/idade, estatura/idade e peso/estatura, sendo categorizados em três intervalos: abaixo de -2 escores Z (desnutrição/baixa estatura), de -2 a -1 escore Z (risco para desnutrição/baixa estatura) e maior ou igual a -1 escore Z. A análise estatística incluiu: qui-quadrado, qui-quadrado de tendência linear e análise de variância (ANOVA) seguida pelo teste de Tukey, sendo significante p<0,05. RESULTADOS: Foram avaliadas 402 crianças, com mediana de idade de 46,3 meses. A prevalência de anemia foi 28,8%, observando-se o dobro da prevalência nas crianças com idade inferior a 24 meses (70,4%), comparada às de faixa etária maior. A prevalência de desnutrição correspondeu a 5,0 e 5,5% da população para os índices peso/estatura e peso/idade, respectivamente. A prevalência de baixa estatura foi 4,2%. Em crianças menores de 5 anos, a anemia associou-se à idade e ao deficit estatural. CONCLUSÕES: A anemia em crianças matriculadas nas creches da regional leste de Belo Horizonte constitui importante problema de saúde pública, acometendo, principalmente, os menores de 24 meses. Os deficits nutricionais estiveram acima dos valores esperados.
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Compri PC, Cury MCFS, Novo NF, Juliano Y, Sigulem DM. Variáveis maternas e infantis associadas à ocorrência de anemia em crianças nos serviços de atenção básica em São Paulo. REVISTA PAULISTA DE PEDIATRIA 2007. [DOI: 10.1590/s0103-05822007000400009] [Citation(s) in RCA: 3] [Impact Index Per Article: 0.2] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/22/2022]
Abstract
OBJETIVO: Analisar variáveis maternas e infantis associadas à ocorrência de anemia em crianças atendidas por serviços de atenção básica à saúde do município de São Paulo. MÉTODOS: Participaram do estudo 357 crianças, de quatro a 24 meses, de três serviços de atenção básica à saúde da região sul da cidade. As variáveis foram separadas em categorias relacionadas à mãe e à criança. A dosagem de hemoglobina foi realizada por punção digital, com ponto de corte de 11g/dL para o diagnóstico de anemia. O teste t de Student foi aplicado para comparar as médias de hemoglobina de dois grupos independentes; a ANOVA, para três ou mais grupos; e o teste de Mann-Whitney para comparar a velocidade de crescimento e o grupo etário. RESULTADOS: A prevalência de hemoglobina abaixo de 11g/dL foi de 60%. Entre as variáveis maternas, não se constatou associação com a ocorrência de anemia. Houve associação entre anemia, gênero da criança e velocidade de ganho de peso. Quanto à alimentação, não foi encontrada associação entre tempo de aleitamento materno e anemia, mas houve associação com a ingestão quantitativa e qualitativamente pobre em ferro. CONCLUSÕES: A alta prevalência de anemia relacionou-se ao gênero masculino, no qual a velocidade de crescimento em menores de seis meses e naqueles com 18 a 24 meses foi maior, além de se associar à baixa ingestão de ferro na dieta.
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Duarte LS, Fujimori E, Minagawa AT, Schoeps FA, Montero RMJM. Aleitamento materno e níveis de hemoglobina em crianças menores de 2 anos em município do estado de São Paulo, Brasil. REV NUTR 2007. [DOI: 10.1590/s1415-52732007000200004] [Citation(s) in RCA: 11] [Impact Index Per Article: 0.6] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/21/2022]
Abstract
OBJETIVO: Avaliar a relação entre aleitamento materno e níveis de hemoglobina em crianças menores de 2 anos residentes na cidade de Itupeva, SP, Brasil. MÉTODOS: Estudo transversal de base populacional, realizado em amostra representativa de 254 crianças menores de 2 anos, selecionadas aleatoriamente na área urbana de Itupeva, SP, por procedimento de amostragem por conglomerados em 3 etapas. O aleitamento materno foi classificado utilizando-se as recomendações da Organização Mundial da Saúde e a hemoglobina foi determinada em hemoglobinômetro portátil (HemoCue). Para o diagnóstico, utilizou-se o ponto de corte de 11,0g/dL. RESULTADOS: A prevalência de anemia foi de 41,7%. Anemia foi mais freqüente entre os menores de 6 meses que não se encontravam em aleitamento materno (p<0,05). As médias de hemoglobina das crianças em aleitamento materno também se mostraram significantemente mais elevadas entre os menores de 6 meses (p<0,05). Nessa mesma faixa etária, a média de hemoglobina das crianças em aleitamento materno exclusivo e predominante foi significantemente maior do que a observada nas crianças em alimentação artificial (12,30g/dL versus 10,99g/dL; p=0,022). CONCLUSÃO: Os resultados encontrados sugeriram que a substituição parcial ou total do leite materno antes dos seis meses de idade associa-se com diminuição dos níveis médios de hemoglobina. A alta prevalência de anemia e o baixo percentual de crianças em aleitamento materno exclusivo chamam atenção para a necessidade do controle dessa deficiência nutricional no município e para a promoção do aleitamento materno exclusivo até os seis meses.
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Bueno MB, Selem SSDC, Arêas JAG, Fisberg RM. Prevalência e fatores associados à anemia entre crianças atendidas em creches públicas de São Paulo. REVISTA BRASILEIRA DE EPIDEMIOLOGIA 2006. [DOI: 10.1590/s1415-790x2006000400007] [Citation(s) in RCA: 18] [Impact Index Per Article: 1.0] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/21/2022] Open
Abstract
Um dos grandes desafios na saúde pública é o combate à anemia ferropriva em crianças. Considerando a importância da cidade de São Paulo em relação ao tamanho da sua população e a escassez de estudos representativos de crianças que freqüentam creches, este estudo teve como objetivo analisar a prevalência de anemia em uma amostra probabilística de crianças freqüentadoras de creches da rede municipal de São Paulo e identificar os fatores associados. Este é um estudo transversal com 330 pré-escolares sorteados entre 20 creches públicas. Anemia foi definida como hemoglobina menor de 11g/dL. Utilizou-se regressão logística hierarquizada para análise múltipla. A prevalência de anemia foi de 68,8% (IC95% = 63,8%; 73,8%). Entre as crianças com anemia, o percentual de anemia grave (< 9,5g/dL) foi de 26,9%. Estiveram associados à anemia idade menor de 24 meses (Odds ratio (OR) = 2,7; IC95% = 1,4; 5,2) e idade do responsável pela criança menor de 25 anos (OR = 1,8; IC95% = 1,0; 3,2). A prevalência de anemia foi alta quando comparada a outros estudos. O acompanhamento de programas de combate a esta doença deve ser realizado e modificado, quando necessário, especialmente entre crianças freqüentadoras de creches públicas menores de dois anos que possuem responsáveis mais jovens.
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Cavalcante AAM, Tinôco ALA, Cotta RMM, Ribeiro RDCL, Pereira CADS, Franceschini SDCC. Consumo alimentar e estado nutricional de crianças atendidas em serviços públicos de saúde do município de Viçosa, Minas Gerais. REV NUTR 2006. [DOI: 10.1590/s1415-52732006000300003] [Citation(s) in RCA: 10] [Impact Index Per Article: 0.6] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/21/2022]
Abstract
OBJETIVO: Avaliar o consumo alimentar e o estado nutricional de 174 crianças, entre 12 e 35 meses de idade, atendidas na rede pública de saúde de Viçosa, Minas Gerais, Brasil. MÉTODOS: O consumo alimentar foi investigado por meio de dois inquéritos dietéticos (recordatório 24 horas e questionário de freqüência de consumo alimentar). O estado nutricional foi avaliado pelos índices antropométricos peso/idade, peso/estatura e estatura/idade, e associado ao consumo alimentar. Utilizou-se o Teste "t" Student para comparar médias, Teste chi2 para verificar associação entre variáveis e Odds Ratio para avaliar fatores de risco envolvidos na ocorrência de déficits nutricionais (p<0,05). RESULTADOS: A quantidade média de energia consumida excedeu a recomendação para ambos os sexos (p<0,0001). A ingestão habitual de energia e nutrientes foi estatisticamente significante e maior entre os meninos (p<0,0001), exceto para vitamina C. Prevalências de inadequação foram observadas para as vitaminas C e A (96,6% e 36,8%) e os minerais ferro e zinco (13,2% e 99,4%). Com relação ao estado nutricional, as prevalências de desnutrição encontradas foram 13,2% para o índice peso/idade, 13,8% para peso/estatura e 4,0% para estatura/idade. Encontrou-se associação positiva entre déficit nutricional e consumo alimentar inadequado. CONCLUSÃO: Estes resultados demonstram que o consumo alimentar inadequado tem contribuído para os déficits nutricionais do grupo pré-escolar. Recomenda-se a realização continuada de estudos de consumo alimentar nessa população, para conhecer sua prática alimentar.
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