Mudanças no estilo de vida e fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis e sistema imune de mulheres sedentárias

Plasma concentration of IL-6 and TNF-α and its relationship with zincemia in obese women

OBJECTIVE

In obesity, the excessive adipose tissue increases the synthesis of inflammatory cytokines, which appear to alter the metabolism of minerals, such as zinc. However, the mechanisms involved remain unclear. This study investigated whether the concentrations of interleukin-6 (IL-6) and tumor necrosis factor-α (TNF-α) in plasma can to influence biochemical parameters of zinc in obese women.

METHODS

Seventy-six pre-menopausal women, aged between 20 and 50 years, were divided into two groups: the case group, composed of obese women (n=37) and the control group, composed of non-obese women (n=39). Analysis of the plasmatic and erythrocytary zinc, and plasmatic cytokines were conducted by flame atomic absorption spectrophotometry and by ELISA, respectively.

RESULTS

The plasmatic zinc and concentrations of IL-6 in plasma did not show significant differences between obese women and controls (p>0.05). The erythrocytary zinc was 36.4 ± 15.0 μg/gHb in the case group, and 45.4 ± 14.3 μg/gHb (p=0.025) in the control group. The concentrations of TNF-α in plasma were 42.0 ± 11.9 pg/mL and 19.0 ± 1.0 pg/mL in obese women and in controls, respectively (p<0.001). The plasmatic zinc had a significant negative correlation with the values of TNFα (r=-0.44, p=0.015).

CONCLUSION

Obese women presented lower concentrations of erythrocytary zinc than the control group. The study demonstrated a probable influence of the inflammatory process on metabolism of zinc in obese patients.

Associação entre variáveis antropométricas, perfil glicêmico e lipídico em mulheres idosas

OBJETIVO: Estudo transversal com o objetivo de associar variáveis antropométricas, perfil lipídico e glicêmico em 102 idosas de três centros de convivência para idosos do município de Cuiabá-MT, Brasil, com idade entre 60 e 84 anos. MÉTODOS: Avaliaram-se índice de massa corporal, relação cintura/quadril, circunferência abdominal, percentual de gordura, glicemia em jejum, glicemia pós-prandial, hemoglobina glicada, triglicérides, colesterol total, HDL-c e LDL-c. RESULTADOS: Houve associação significativa no grupo 60-69 anos, entre o IMC e glicemia de jejum; relação cintura-quadril e glicemia de jejum e glicemia pós-prandial; circunferência abdominal e glicemia de jejum e glicemia pós-prandial; para o grupo >70 anos, entre o percentual de gordura e colesterol total e a circunferência abdominal e glicemia pós-prandial. Regressão múltipla houve significância somente para o grupos >70anos: IMC e colesterol total; relação cintura-quadril com triglicérides e com colesterol total; circunferência abdominal com glicemia de jejum, com triglicérides, com colesterol total e com LDL-c. CONCLUSÃO: As variáveis antropométricas apresentam fragilidade para associação com a bioquímica sanguínea de idosas. Entretanto, os marcadores de gordura corporal parecem estar associados à piora bioquímica, sendo a circunferência da cintura a que mais se associa especialmente em relação às mais idosas.