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THEOBALD DANIELE, ARAUJO BRUNOLUÍSDECASTRO, THULER LUIZCLAUDIOSANTOS, FIORELLI ROSSANOKEPLERALVIM. Bloqueio do plano do músculo serrátil guiado por ultrassonografia associado à sedação venosa como técnica anestésica em cirurgia de linfadenectomia axilar: uma série de casos prospectiva. Rev Col Bras Cir 2023. [DOI: 10.1590/0100-6991e-20233398] [Citation(s) in RCA: 0] [Impact Index Per Article: 0] [Reference Citation Analysis] [What about the content of this article? (0)] [Affiliation(s)] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 02/09/2023] Open
Abstract
RESUMO A linfadenectomia axilar é um procedimento cirúrgico padrão para tratamento de tumores de pele e partes moles no estádio III e usualmente é realizada sob anestesia geral. A presente serie de casos prospectiva tem por objetivo investigar a viabilidade da realização da linfadenectomia axilar com o uso do bloqueio do plano do músculo serrátil anterior associado a sedação endovenosa. Foram incluídos 15 pacientes no estudo. Os participantes foram recrutados e avaliados durante consulta pré-anestésica ambulatorial, acompanhados durante o dia da cirurgia, no primeiro e no trigésimo dias de pós-operatório. O bloqueio foi realizado anterior ao músculo serrátil anterior ao nível da quarta costela na linha axilar média. A sedação foi realizada com o uso de propofol, fentanil, dexmedetomidina e dextrocetamina. Não houve necessidade de conversão para anestesia geral em nenhum paciente. Os cirurgiões apresentaram resposta altamente positiva quando questionados sobre a técnica anestésica, considerando na maior parte dos casos “indistinguível” da anestesia geral. A mediana (intervalo interquartil) da dor em repouso em todos os momentos avaliados foi 0 (0-0). Além disso, nenhum paciente desenvolveu náuseas, vômitos, instabilidade hemodinâmica ou qualquer complicação relacionada à técnica empregada. O bloqueio do plano do músculo Serrátil anterior associado a sedação venosa se mostrou viável para execução de linfadenectomia axilar, entretanto ensaios clínicos adicionais são necessários para avaliar potenciais vantagens em comparação com outras técnicas.
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