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Valladares GCG, Bredt LC, Dias LAN, Souza Filho ZAD, Tomasich FDS, Malafaia O. Esofagogastrectomia com linfadenectomia em dois campos no câncer do esôfago torácico. Rev Col Bras Cir 2008. [DOI: https:/doi.org/10.1590/s0100-69912008000600006] [Citation(s) in RCA: 0] [Impact Index Per Article: 0] [Reference Citation Analysis] [What about the content of this article? (0)] [Affiliation(s)] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 01/24/2023] Open
Abstract
OBJETIVO: Avaliar as indicações, sobrevida e fatores prognósticos da esofagogastrectomia com linfadenectomia em dois campos no câncer do esôfago torácico. MÉTODOS: Foram avaliados 111 pacientes retrospectivamente no período de janeiro de 1990 a dezembro de 2001 sendo 83 homens e 29 mulheres. A idade média dos pacientes foi 55,1 anos (variando entre 35-79). A linfadenectomia em dois campos foi parcial (Standard) em 34 pacientes(30,6%) e ampliada em 77(69,4%). RESULTADOS: A média de linfonodos dissecados foi de 22,6(variando entre 4 e 50). A doença R0 ocorreu em 53 pacientes(47,7%) a doença residual microscópica (R1) em 57 (52,3%) e a doença residual R2 em um paciente(0,9%). A recidiva ocorreu em 32 pacientes (28,8%) sendo em sete (6,3%) cervical, 17 (15,3%) locorregional e 19 (17,1%) sistêmica. A morbidade e mortalidade pós-operatória foram de 31,5% e 9% respectivamente, sem diferença significativa em relação á extensão da linfadenectomia mediastinal. A sobrevida global dos 111 pacientes em cinco anos foi de 48,4%, sem diferença significativa na sobrevida em relação á extensão da linfadenectomia, porém, houve aumento significativo na sobrevida livre de doença a favor dos paciente submetidos a linfadenectomia mediastinal ampliada(p=0,01). A ausência de doença residual (R0), comprometimento linfonodal (pN0) e o número de linfonodos comprometidos inferior a quatro, indicaram bom prognóstico. CONCLUSÃO: A esofagogastrectomia com linfadenectomia em dois campos apresentou um impacto positivo na taxa de sobrevida em cinco anos nos pacientes com câncer do esôfago torácico, particularmente em relação aos pacientes com ECIII. A linfadenectomia mediastinal ampliada aumentou significativamente a sobrevida livre de doença.
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Affiliation(s)
| | | | | | | | | | - Osvaldo Malafaia
- UFPR; Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva; Hospital Universitário Evangélico de Curitiba; Faculdade Evangélica do Paraná
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Valladares GCG, Bredt LC, Dias LAN, Souza Filho ZAD, Tomasich FDS, Malafaia O. Esofagogastrectomia com linfadenectomia em dois campos no câncer do esôfago torácico. Rev Col Bras Cir 2008. [DOI: 10.1590/s0100-69912008000600006] [Citation(s) in RCA: 1] [Impact Index Per Article: 0.1] [Reference Citation Analysis] [What about the content of this article? (0)] [Affiliation(s)] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 02/08/2023] Open
Abstract
OBJETIVO: Avaliar as indicações, sobrevida e fatores prognósticos da esofagogastrectomia com linfadenectomia em dois campos no câncer do esôfago torácico. MÉTODOS: Foram avaliados 111 pacientes retrospectivamente no período de janeiro de 1990 a dezembro de 2001 sendo 83 homens e 29 mulheres. A idade média dos pacientes foi 55,1 anos (variando entre 35-79). A linfadenectomia em dois campos foi parcial (Standard) em 34 pacientes(30,6%) e ampliada em 77(69,4%). RESULTADOS: A média de linfonodos dissecados foi de 22,6(variando entre 4 e 50). A doença R0 ocorreu em 53 pacientes(47,7%) a doença residual microscópica (R1) em 57 (52,3%) e a doença residual R2 em um paciente(0,9%). A recidiva ocorreu em 32 pacientes (28,8%) sendo em sete (6,3%) cervical, 17 (15,3%) locorregional e 19 (17,1%) sistêmica. A morbidade e mortalidade pós-operatória foram de 31,5% e 9% respectivamente, sem diferença significativa em relação á extensão da linfadenectomia mediastinal. A sobrevida global dos 111 pacientes em cinco anos foi de 48,4%, sem diferença significativa na sobrevida em relação á extensão da linfadenectomia, porém, houve aumento significativo na sobrevida livre de doença a favor dos paciente submetidos a linfadenectomia mediastinal ampliada(p=0,01). A ausência de doença residual (R0), comprometimento linfonodal (pN0) e o número de linfonodos comprometidos inferior a quatro, indicaram bom prognóstico. CONCLUSÃO: A esofagogastrectomia com linfadenectomia em dois campos apresentou um impacto positivo na taxa de sobrevida em cinco anos nos pacientes com câncer do esôfago torácico, particularmente em relação aos pacientes com ECIII. A linfadenectomia mediastinal ampliada aumentou significativamente a sobrevida livre de doença.
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Affiliation(s)
| | | | | | | | | | - Osvaldo Malafaia
- UFPR; Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva; Hospital Universitário Evangélico de Curitiba; Faculdade Evangélica do Paraná
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Tomasich FDS, Demarchi VCA, Luz MDA, Dias LAN, Kato M. Metástases intestinais de melanoma. Rev Col Bras Cir 2003. [DOI: 10.1590/s0100-69912003000200003] [Citation(s) in RCA: 0] [Impact Index Per Article: 0] [Reference Citation Analysis] [What about the content of this article? (0)] [Affiliation(s)] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/22/2022] Open
Abstract
OBJETIVO: O melanoma maligno é a causa mais comum de doença metastática envolvendo o trato gastrointestinal, e o intestino delgado o sítio mais freqüentemente envolvido. Este estudo foi realizado com a finalidade de avaliar o quadro clínico, tratamento, evolução e relatar a experiência com o tratamento cirúrgico do melanoma metastático para intestino delgado. MÉTODO: Foram revisados 11 casos operados no período setembro/1987 a setembro/2000, e estudados os dados referentes ao sexo, idade, localização e estadiamento do tumor primário, tempo e manifestação clínica da metástase intestinal. Também foram avaliados o tipo de cirurgia realizada, a ocorrência de complicações e necessidade de reoperações,a presença de outros sítios metastáticos e sobrevida. RESULTADOS: A média de idade dos pacientes foi de 43,3 anos, sendo 54,5% do sexo masculino. Os membros inferiores foram o sítio primário mais freqüente (54,5%), e em 18,2% dos casos a metástase intestinal foi a primeira manifestação da doença. Dor abdominal (72,7%), obstrução intestinal (36,3%) e massa abdominal (27,2%) foram os sintomas mais comuns. Enterectomia com enteroanastomose foi realizada em 72,7% dos pacientes, em caráter emergencial em mais de 50% dos casos. O tempo de sobrevida variou de 6 dias a 90 meses, e a mortalidade foi de 72,7%. CONCLUSÕES: As metástases intestinais devem ser consideradas em qualquer paciente que apresente sintomas gastrointestinais e uma história prévia de lesão melanocítica de pele, e o tratamento cirúrgico, apesar do caráter paliativo, pode ocasionalmente resultar em sobrevida longa.
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Tomasich FDS, Augusto VC, Luz MDA, Dias LAN, Kato M. Correlação entre os marcadores tumorais CEA e CA 72-4 e a profundidade de invasão no câncer gástrico. Rev Bras Cancerol 2002. [DOI: 10.32635/2176-9745.rbc.2002v48n1.2265] [Citation(s) in RCA: 1] [Impact Index Per Article: 0.0] [Reference Citation Analysis] [What about the content of this article? (0)] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 10/20/2022] Open
Abstract
Objetivo: avaliar a correlação entre o nível sérico do CEA e CA 72-4 com a profundidade de invasão e estadiamento das neoplasias gástricas. Material e Métodos: foram avaliados pacientes com adenocarcinoma gástrico admitidos no Serviço de Cirurgia Abdominal do Hospital Erasto Gaertner no período de janeiro de 1996 a janeiro de 2000, incluindo-se neste estudo os pacientes que apresentavam dosagem sérica pré e pós-operatória de pelo menos um dos marcadores (CEA e/ou CA 72-4) e apresentavam estadiamento patológico ou evidências de doença disseminada pelos métodos de imagem. Resultados: dos 144 pacientes elegíveis, 71% eram do sexo masculino. A média de idade foi de 59 anos. O CEA mostrou-se alterado em 66,2% dos casos, e em 70,3% dos casos na análise do CA 72-4. Quanto à profundidade de invasão, o tumor invadia até a camada mucosa em apenas sete (4,8%) pacientes, até a camada submucosa em oito (5,6%) pacientes, muscular em 34 (23,6%), serosa em 45 (31,3%) e órgãos adjacentes em 33 (22,9%) dos casos. Em 17 pacientes a profundidade de invasão não foi avaliável, embora já fosse definida a doença como disseminada por outros meios. Na análise comparativa dos níveis séricos do CEA e do CA 72-4, de acordo com a profundidade de invasão, não observamos significância estatística para positividade dos marcadores nos tumores gástricos. Conclusões: no presente estudo, os marcadores séricos CEA e CA 72-4 não se mostraram como fatores preditivos para profundidade de invasão e estadiamento nos pacientes com câncer gástrico.
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Kato M, Souza Filho ZAD, Dias LAN, Tomasich FDS, Augusto VC. Suporte para pontos totais de segurança: modelo mk vs. modelo vs. convencional. Rev Col Bras Cir 1999. [DOI: 10.1590/s0100-69911999000400006] [Citation(s) in RCA: 0] [Impact Index Per Article: 0] [Reference Citation Analysis] [What about the content of this article? (0)] [Affiliation(s)] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/21/2022] Open
Abstract
Os autores comparam um modelo convencional de suporte para pontos totais de segurança da parede abdominal com um novo modelo desenvolvido pelo Instituto de Bioengenharia Erasto Gaertner (IBEG) - o modelo MK, avaliando sua efetividade, ocorrência de complicações, aspecto estético, dor na cicatriz cirúrgica e viabilidade econômica. Foram estudados 66 pacientes submetidos a cirurgia abdominal em dois hospitais de Curitiba (Hospital Erasto Gaertner e Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná), no período de maio a julho de 1996. Os pacientes foram divididos em dois grupos: no primeiro grupo foi utilizado o modelo MK, enquanto no segundo utilizou-se o modelo convencional. O modelo MK demonstrou menor índice de complicações, entre as quais: hematoma (p=0,01), coleção sero-hemática (p=0,01), abscesso subcutâneo (p=0,01) e úlcera decorrente dos pontos totais (p=0,02). No que diz respeito à dor, o modelo MK foi mais bem tolerado pelos pacientes, com diferença estatisticamente significativa (p=0,004). O resultado estético e a ocorrência de deiscência, evisceração, hérnia incisional e infecção não mostraram diferença significativa entre os dois grupos. O modelo MK mostrou ser efetivo como suporte para pontos totais de segurança, com uma menor incidência de complicações e menor índice de dor local.
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