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Silva FDS, Queiroz RCDS, Branco MDRFC, Simões VMF, Barbosa YC, Rodrigues MAFRDA, Barbieri MA, Bettiol H, Saraiva MDCP, Scorzafave LG, Habenschus MIAT, Silva AAMD. Bolsa Família program and incomplete childhood vaccination in two Brazilian cohorts. Rev Saude Publica 2020; 54:98. [PMID: 33175031 PMCID: PMC7575218 DOI: 10.11606/s1518-8787.2020054001774] [Citation(s) in RCA: 3] [Impact Index Per Article: 0.8] [Reference Citation Analysis] [What about the content of this article? (0)] [Affiliation(s)] [Abstract] [Track Full Text] [Download PDF] [Figures] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Received: 05/29/2019] [Accepted: 11/25/2019] [Indexed: 11/29/2022] Open
Abstract
OBJECTIVE: To estimate the effect of being a beneficiary of the Bolsa Família Program (BFP) in the vaccination of children aged 13 to 35 months. METHODS: Our study was based on all birth records of residents of Ribeirão Preto (SP) and probabilistic sampling with 1/3 of the births of residents of São Luís (MA), selecting low-income children, born in 2010, belonging to the cohorts Brazilian Ribeirão Preto and São Luís Birth Cohort Studies and eligible for the Bolsa Família program. The information of Cadastro Único (CadÚnico – Single Registry) was used to categorize the receipt of benefit from the BFP (yes or no). The final sample consisted of 532 children in Ribeirão Preto and 1,229 in São Luís. The outcome variable was a childhood vaccine regimen, constructed with BCG, tetravalent, triple viral, hepatitis B, poliomyelitis, rotavirus and yellow fever vaccines. The adjustment variables were: economic class, mother's schooling and mother's skin color. Children with monthly per capita family income of up to R$ 280.00 and/or economic class D/E were considered eligible for the benefit of the BFP. A theoretical model was constructed using a directed acyclic graph to estimate the effect of being a beneficiary of the BFP in the vaccination of low-income children. In the statistical analyses, weighing was used by the inverse of the probability of exposure and pairing by propensity score. RESULTS: Considering a monthly per capita family income of up to R$ 280.00, being a beneficiary of the BFP had no effect on the childhood vaccination schedule, according to weighing by the inverse of the probability of exposure (SL-coefficient: −0.01; 95%CI −0.07 to 0.04; p = 0.725 and RP-coefficient: 0.04; 95%CI −0.02 to 0.10; p = 0.244) and pairing by propensity score (SL-coefficient: −0.01; 95%CI −0.07 to 0.05; p = 0.744 and RP-coefficient: 0.04; 95%CI −0.02 to 0.10; p = 0.231). CONCLUSIONS: The receipt of the benefit of the BFP did not influence childhood vaccination, which is one of the conditionalities of the program. This may indicate that this conditionality is not being adequately monitored.
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Affiliation(s)
| | - Rejane Christine de Sousa Queiroz
- Universidade Federal do Maranhão. Departamento de Saúde Pública. Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva. São Luís, Maranhão, MA, Brasil
| | | | - Vanda Maria Ferreira Simões
- Universidade Federal do Maranhão. Departamento de Saúde Pública. Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva. São Luís, Maranhão, MA, Brasil
| | - Yonna Costa Barbosa
- Universidade Federal do Maranhão. Hospital Universitário Presidente Dutra. São Luís, Maranhão, MA, Brasil
| | | | - Marco Antonio Barbieri
- Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e do Adolescente. Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
| | - Heloísa Bettiol
- Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e do Adolescente. Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
| | - Maria da Conceição Pereira Saraiva
- Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e do Adolescente. Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
| | - Luiz Guilherme Scorzafave
- Universidade de São Paulo. Faculdade de Economia. Departamento de Economia. Programa de Pós-Graduação em Economia Aplicada. Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
| | | | - Antônio Augusto Moura da Silva
- Universidade Federal do Maranhão. Departamento de Saúde Pública. Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva. São Luís, Maranhão, MA, Brasil
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Silva FDS, Queiroz RCDS, Branco MDRFC, Habenschus MIAT, Scorzafave LG, Saraiva MDCP, Bettiol H, Barbieri MA, Rodrigues MAFR, Barbosa YC, Simões VMF, Silva AAMD. Foco e cobertura do programa Bolsa Família em crianças das coortes de nascimento BRISA, Ribeirão Preto (São Paulo) e São Luís (Maranhão), Brasil. CAD SAUDE PUBLICA 2019; 35:e00159718. [DOI: 10.1590/0102-311x00159718] [Citation(s) in RCA: 2] [Impact Index Per Article: 0.4] [Reference Citation Analysis] [What about the content of this article? (0)] [Affiliation(s)] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Received: 08/14/2018] [Accepted: 02/15/2019] [Indexed: 11/22/2022] Open
Abstract
Estudo transversal aninhado a uma coorte, que teve como objetivo descrever foco e cobertura do programa Bolsa Família em crianças de 13-35 meses de idade. Fez-se uso de dados das coortes de nascimento BRISA, em Ribeirão Preto, São Paulo, e São Luís, Maranhão, Brasil. O início das coortes ocorreu em 2010, com a inclusão de todos os nascimentos em Ribeirão Preto (7.794) e 5.236 em São Luís, abrangendo amostra aleatória de um terço. No seguimento, realizado de 2011 a 2013, retornaram 3.805 crianças em Ribeirão Preto e 3.308 em São Luís. Foram utilizados dados do momento do seguimento, e estes foram integrados às informações do Cadastro Único (CadÚnico). Consideraram-se dois critérios de elegibilidade para o benefício do Bolsa Família: renda familiar per capita mensal de até R$ 140,00 e classe econômica D/E. Estimaram-se percentuais de foco e cobertura do Bolsa Família. Realizou-se ponderação para perdas de seguimento. O foco do Bolsa Família, segundo renda familiar per capita mensal, foi de 33,8% em São Luís e 15,9% em Ribeirão Preto, e de acordo com a classe econômica foi de 33,7% em São Luís e 15,3% em Ribeirão Preto. A cobertura do Bolsa Família, de acordo com o critério de renda familiar per capita mensal, foi de 82,1% em São Luís e 71,6% em Ribeirão Preto; e segundo classe econômica foi de 68,9% em São Luís e 46,8% em Ribeirão Preto. Foram baixos os percentuais de foco e melhores os de cobertura do Bolsa Família, com estimativas destes indicadores maiores para São Luís em relação a Ribeirão Preto.
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Barbosa YC, Oliveira AGC, Rabêlo PPC, Silva FDS, Santos AMD. Fatores associados à não realização de mamografia: Pesquisa Nacional de Saúde, 2013. Rev bras epidemiol 2019; 22:e190069. [DOI: 10.1590/1980-549720190069] [Citation(s) in RCA: 7] [Impact Index Per Article: 1.4] [Reference Citation Analysis] [What about the content of this article? (0)] [Affiliation(s)] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Received: 04/25/2018] [Accepted: 10/05/2018] [Indexed: 11/22/2022] Open
Abstract
RESUMO: Introdução: O acesso à mamografia, principal exame de detecção precoce do câncer de mama, não é igualitário entre as mulheres brasileiras. Objetivou-se analisar os fatores associados à não realização desse exame num período inferior a dois anos no Brasil e por macrorregião, considerando-se características sociodemográficas, condições de saúde, hábitos de vida e uso dos serviços de saúde. Método: Estudo transversal que utilizou dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS). A amostra consiste de 10.571 mulheres (≥ 40 anos) residentes em todas as regiões brasileiras. Modelo de regressão de Poisson com abordagem hierarquizada foi utilizado para estimar razões de prevalência. Resultados: As características associadas à não realização de mamografia foram: idade ≥ 60 anos, baixa escolaridade, viver sem companheiro, avaliar negativamente o próprio estado de saúde, possuir alguma doença crônica, não praticar exercício físico, não realizar o exame clínico da mama até um ano, ou o exame de Papanicolaou até três anos, não ter consultado com médico no último ano, não possuir plano de saúde, sentir-se discriminada por profissional de saúde e ter cadastro em uma unidade de saúde da família. Variáveis sociodemográficas se sobressaíram no Norte e Nordeste; e nas outras regiões, condições de saúde e hábitos de vida. Conclusão: Variáveis relacionadas ao uso dos serviços de saúde tiveram destaque na não realização da mamografia. Ações que reduzam a desigualdade no acesso ao exame devem ser adotadas em cada macrorregião do Brasil.
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Silva FDS, Barbosa YC, Batalha MA, Ribeiro MRC, Simões VMF, Branco MDRFC, Thomaz ÉBAF, Queiroz RCDS, Araújo WRM, Silva AAMD. Incomplete childhood immunization with new and old vaccines and associated factors: BRISA birth cohort, São Luís, Maranhão State, Northeast Brazil. CAD SAUDE PUBLICA 2018. [PMID: 29538497 DOI: 10.1590/0102-311x00041717] [Citation(s) in RCA: 16] [Impact Index Per Article: 2.7] [Reference Citation Analysis] [What about the content of this article? (0)] [Affiliation(s)] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/22/2022] Open
Abstract
This study estimated the percentages of incomplete immunization with new vaccines and old vaccines and associated factors in children 13 to 35 months of age belonging to a birth cohort in São Luís, the capital of Maranhão State, Brazil. The sample was probabilistic, with 3,076 children born in 2010. Information on vaccination was obtained from the Child's Health Card. The new vaccines, namely those introduced in 2010, were meningococcal C and 10-valent pneumococcal, and the old vaccines, or those already on the childhood immunization schedule, were BCG, hepatitis B, human rotavirus, polio, tetravalent (diphtheria, tetanus, pertussis, Haemophilus influenzae b), yellow fever, and triple viral (measles, mumps, rubella). The study used hierarchical modeling and Poisson regression with robust variance. Prevalence ratios (PR) and 95% confidence intervals (95%CI) were calculated. Incomplete immunization was higher with new vaccines (51.1%) than with old vaccines (33.2%). Children 25 to 35 months of age (PR = 1.27; 95%CI: 1.14-1.41) and those in economic classes D/E (PR = 1.20; 95%CI: 1.06-1.35) were only significantly associated with new vaccines; low maternal schooling (PR = 1.58; 95%CI: 1.21-2.06), unavailability of outpatient and/or hospital care for the child (PR = 1.20; 95%CI: 1.04-1.38), and unavailability of the vaccine in health services (PR: 1.28; 95%CI: 1.12-1.46) were only associated with old vaccines. Immunization strategies should consider the vulnerability of older preschool-age children and those belonging to classes D and E, especially when new vaccines are introduced, as well as children of mothers with low schooling. Strategies should also address problems with the availability of health services and vaccines.
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Affiliation(s)
| | - Yonna Costa Barbosa
- Departamento de Saúde Pública, Universidade Federal do Maranhão, São Luís, Brasil
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