Impact of the Neglected Tropical Diseases on Human Development in the Organisation of Islamic Cooperation Nations

A baixa escolaridade está associada ao aumento de incapacidades físicas no diagnóstico de hanseníase no Vale do Jequitinhonha

Introdução: a hanseníase é uma doença infecciosa cujo diagnóstico, quando realizado tardiamente, resulta em dano neural e incapacidades físicas que restringem a participação social do indivíduo e contribuem para o estigma e discriminação. Além disso, fatores de risco ambientais, socioeconômicos e individuais podem contribuir para a vulnerabilidade ao adoecimento e evolução para incapacidades físicas. Objetivo: analisar a influência da escolaridade na ocorrência de incapacidades físicas no diagnóstico da hanseníase no Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais. Material e Métodos: trata-se de um estudo transversal realizado na população de casos de hanseníase diagnosticados no Vale do Jequitinhonha, no período de 2001 a 2017, a partir de dados obtidos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). A variável dependente foi o grau de incapacidade física no diagnóstico da hanseníase e a variável explicativa o nível de escolaridade dos casos. A análise estatística compreendeu a realização dos testes qui-quadrado, coeficiente de correlação de Spearman e odds ratio. Resultados: foram notificados 1.940 casos de hanseníase no Vale do Jequitinhonha com uma taxa média de detecção de 47 casos/100.000 habitantes. Houve uma correlação inversamente proporcional entre as variáveis escolaridade e grau de incapacidade com significância estatística (-0,17; p<0,0001). Indivíduos sem escolaridade tiveram 82% mais chance de apresentarem incapacidades no diagnóstico de hanseníase quando comparados àqueles com nível fundamental (OR = 1,82; p = <0,0001), a chance de incapacidades foi ainda maior na comparação com a escolaridade de nível médio (OR = 4,03; p<0,0001). Conclusão: o aumento no nível de escolaridade dos casos reduziu a chance de ser diagnosticado com alguma incapacidade instalada.

Toward Developing a Preventive MERS-CoV Vaccine-Report from a Workshop Organized by the Saudi Arabia Ministry of Health and the International Vaccine Institute, Riyadh, Saudi Arabia, November 14-15, 2015

Middle East respiratory syndrome (MERS) remains a serious international public health threat. With the goal of accelerating the development of countermeasures against MERS coronavirus (MERS-CoV), funding agencies, nongovernmental organizations, and researchers across the world assembled in Riyadh, Saudi Arabia, on November 14-15, 2015, to discuss vaccine development challenges. The meeting was spearheaded by the Saudi Ministry of Health and co-organized by the International Vaccine Institute, South Korea. Accelerating the development of a preventive vaccine requires a better understanding of MERS epidemiology, transmission, and pathogenesis in humans and animals. A combination of rodent and nonhuman primate models should be considered in evaluating and developing preventive and therapeutic vaccine candidates. Dromedary camels should be considered for the development of veterinary vaccines. Several vaccine technology platforms targeting the MERS-CoV spike protein were discussed. Mechanisms to maximize investment, provide robust data, and affect public health are urgently needed.