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Ferreira JP, Silva COD, Barros MEBD, Rotenberg L. AFIRMANDO UM ÉTHOS DE PESQUISADOR EM SAÚDE: PROCESSOS PARTICIPATIVOS DE RESTITUIÇÃO DE RESULTADOS DE PESQUISAS. TRABALHO, EDUCAÇÃO E SAÚDE 2018. [DOI: 10.1590/1981-7746-sol00081] [Citation(s) in RCA: 2] [Impact Index Per Article: 0.3] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/21/2022] Open
Abstract
Resumo Este estudo procurou abrir discussão metodológica nas pesquisas em saúde a partir de mal-estar provocado por diretriz dominante, para a qual há uma realidade pronta a ser desvendada, cabendo ao pesquisador acessá-la. Descrevemos um cultivo do processo investigativo por meio da devolutiva de resultados de pesquisa epidemiológica em hospitais públicos no Rio de Janeiro, entre 2010 e 2013. A devolutiva privilegiou o diálogo com trabalhadores da enfermagem segundo o conceito de restituição da análise institucional. Realizamos grupos de discussão de resultados e encontros de saúde do trabalhador de enfermagem, reunindo gestores e trabalhadores na pactuação de ações no campo da saúde do trabalhador. A participação desses atores transformou modos de pesquisar-intervir, considerando que práticas em saúde se fazem no encontro entre sujeitos. Mediante ferramentas comumente usadas para informação dos resultados, caminhamos da devolução meramente informativa à restituição participativa. Ao forjar de forma coletiva o processo de restituição, tensionamos pesquisas que tomam de forma dicotômica relações pesquisador-pesquisado, entendendo que metodologias e instrumentos surgem num processo de coengendramento. Tratou-se de transformar preocupações éticas dos pesquisadores em saúde em um éthos de pesquisador em saúde, segundo entendimento de que a pesquisa acontece no coletivo, que inclui pesquisadores e pesquisados na produção de um comum.
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Rajagopalan S. Recent Experience with Fortification of Foods and Beverages with Iron for the Control of Iron-Deficiency Anemia in Brazilian Children. Food Nutr Bull 2016; 24:275-80. [PMID: 14564932 DOI: 10.1177/156482650302400305] [Citation(s) in RCA: 5] [Impact Index Per Article: 0.6] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [MESH Headings] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/15/2022]
Abstract
Iron-deficiency-anemia affects 30% of the world population. Women of reproductive age and children are the most affected. Iron supplementation in the form of tablets and syrups has not been successful in developing countries, and iron deficiency is still the most important deficiency related to malnutrition. Iron-deficiency anemia affects physical and cognitive development at an early age in children, often resulting in irreversible outcomes. Studies from the last two decades have shown that the prevalence of iron-deficiency anemia can be reduced given adequate investments and political will directed at iron fortification of foods and liquids. A successful low-cost iron-fortification program incorporates implementation and strategic use of communication for program inception where education is in the forefront. A review of the available reports from experience in Brazil with iron fortification of foods and liquids is presented.
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Affiliation(s)
- S Rajagopalan
- M. S. Swaminathan Research Foundation, Chennai, India.
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Decline in the prevalence of anaemia among children of pre-school age after implementation of wheat flour fortification with multiple micronutrients in Jordan. Public Health Nutr 2015; 19:1486-97. [DOI: 10.1017/s1368980015002785] [Citation(s) in RCA: 5] [Impact Index Per Article: 0.6] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/06/2022]
Abstract
AbstractObjectiveTo examine changes in the prevalence of anaemia and its correlates among children of pre-school age after implementation of wheat flour fortification with multiple micronutrients in Jordan.DesignRetrospective analysis of the data from two repeated national cross-sectional panels of pre-school children.SettingThe two surveys were conducted in 2007 and 2009, 16–20 months and 34–36 months, respectively, after implementation of wheat flour fortification with multiple micronutrients in Jordan. Anaemia was considered if Hb level was <11 g/dl. An anaemia prevalence of ≥40 % was considered a severe public health problem, while that of 20–39·9 % was considered a moderate public health problem.SubjectsA total of 3789 and 3447 children aged 6–59 months tested in 2007 and 2009, respectively.ResultsThe prevalence of anaemia in pre-school children declined from 40·4 % in 2007 to 33·9 % in 2009 (adjusted OR=0·74; P<0·001). The decline in the prevalence in 2009 as compared with 2007 was more pronounced among children aged >24 months (−13·7 points), children living in urban areas (−8·0 points), children from rich households (−9·0 points), children who had never been breast-fed (−17·0 points) and well-nourished children (−6·8 points). In both surveys, presence of childhood anaemia was strongly associated with child age ≤24 months, living in poor households, breast-feeding for ≥6 months, malnourishment, poor maternal education and maternal anaemia.ConclusionsThe public health problem of childhood anaemia declined from severe in 2007 to moderate in 2009, after the implementation of wheat flour fortification with multiple micronutrients in Jordan.
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Vieira RCDS, Ferreira HDS. Prevalência de anemia em crianças brasileiras, segundo diferentes cenários epidemiológicos. REV NUTR 2010. [DOI: 10.1590/s1415-52732010000300011] [Citation(s) in RCA: 39] [Impact Index Per Article: 2.8] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/22/2022]
Abstract
Este trabalho teve por objetivo estimar a prevalência de anemia em crianças brasileiras segundo diferentes cenários epidemiológicos. Para isso, realizou-se uma revisão sistemática com metanálise dos resultados de estudos observacionais publicados nos últimos dez anos. A pesquisa de artigos foi efetuada nas bases do SciELO e PubMed, usando-se a palavra-chave "anemia" combinada com criança e Brasil. Após aplicação dos critérios de exclusão (artigos de revisão; anemia de etiologia não nutricional; diagnóstico não baseado no nível de hemoglobina (Hb<11g/dL); amostra envolvendo crianças >7 anos; ausência de dados de prevalência; e não identificação do local de estudo, da amostra, da faixa etária e/ou do método diagnóstico), foram selecionados 35 artigos, posteriormente categorizados segundo a origem de suas amostras: creches/escolas n=8, serviços de saúde n=12, populações em iniquidades n=6 e estudos de base populacional n=9. Por meio de metanálise, calcularam-se a prevalência média de anemia ponderada pelos respectivos tamanhos amostrais e a razão de chances para um intervalo de confiança de 95%, assumindo-se a prevalência de estudos de base populacional como referência n=1 (CRC=1), e obtiveram-se os seguintes resultados, respectivamente: creches/escolas: 52,0%, 1,61 (1,5-1,8); serviços de saúde: 60,2%, 2,26 (2,1-2,4); populações em iniquidades: 66,5%, 2,96 (2,6-3,4) e estudos de base populacional: 40,1%, com p<0,0001 para todas as comparações (χ2). A anemia continua representando um grave problema de saúde pública nos distintos cenários analisados, justificando receber atenção prioritária por parte dos gestores das políticas públicas das diferentes esferas de governo no País.
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Batista Filho M, Souza AID, Miglioli TC, Santos MCD. [Anemia and obesity: a paradox of the nutritional transition in Brazil]. CAD SAUDE PUBLICA 2009; 24 Suppl 2:S247-57. [PMID: 18670705 DOI: 10.1590/s0102-311x2008001400010] [Citation(s) in RCA: 49] [Impact Index Per Article: 3.3] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Received: 10/11/2007] [Accepted: 02/26/2008] [Indexed: 11/21/2022] Open
Abstract
The aim of this study was to analyze the growing prevalence of anemia and overweight/obesity as contrasting trends in Brazil's nutritional transition. Twenty-eight studies published on anemia in children and childbearing-age women were selected, based on statistical representativeness, standardization of laboratory methods, and World Health Organization criteria. Overweight/obesity in adults was assessed by body mass index: 25 to 29.9 kg/m(2) (overweight) and > or =30 kg/m(2) (obesity). Three surveys were compared for analysis of tendencies: 1974/1975 (36.4%), 1989 (53.5%), and 2002/2003 (51.9%) for overweight/obesity prevalence. In the most representative study on anemia among children (< 11 g/dL), the prevalence increased from 22.0% (1974) to 46.9% (1995/1996). For pregnant woman (< 11 g/dL), results ranged from 14.7 to 40.4%. Prevalence of anemia among children and overweight/obesity among adults showed similar tendencies over time. Recent evidence of reduction in anemia can be attributed to flour supplementation with iron and folic acid. Anemia and overweight/obesity are associated with significant changes in food intake as a substratum of the nutritional transition.
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Silva SCLE, Batista Filho M, Miglioli TC. Prevalência e fatores de risco de anemia em mães e filhos no Estado de Pernambuco. REVISTA BRASILEIRA DE EPIDEMIOLOGIA 2008. [DOI: 10.1590/s1415-790x2008000200008] [Citation(s) in RCA: 16] [Impact Index Per Article: 1.0] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/22/2022] Open
Abstract
OBJETIVO: Estudar a prevalência e fatores de risco de anemia em mães e filhos menores de 5 anos, no Estado de Pernambuco, em três espaços geográficos: Região Metropolitana do Recife (RMR); Interior Urbano (IU) e Interior Rural (IR). MÉTODO: Estudo seccional, em amostra representativa de 807 mulheres adultas e 827 crianças menores de 5 anos, sorteadas em 3 estágios (municípios, setores censitários e famílias), possibilitando 523 pareamentos mães x filhos biológicos. A hemoglobina foi determinada em aparelho portátil (HemoCue). Fez-se avaliação de fatores de risco (biológicos, socioeconômicos, ambientais e acesso a serviços de saúde). RESULTADOS: No conjunto dos resultados, 21,8% das mulheres e 46,9% das crianças tinham anemia, prevalências semelhantes no pareamento mães/filhos biológicos. As prevalências mais baixas de anemia foram encontradas no IU, enquanto as mais elevadas ocorreram no IR. Ocorreu associação entre a situação das mães e dos filhos, com um RP = 1,45, IC (95): 1,21-1,74. Quatro fatores de risco foram comuns às mães e filhos: tipo de ocupação das moradias, coleta de lixo, assistência pré-natal e distância do serviço de saúde. As crianças incorporam mais sete fatores: idade da mãe, idade da criança, espaço geográfico, baixa escolaridade das mães, baixa renda familiar, tamanho da família e falta de esgotos sanitários. CONCLUSÃO: A prevalência de anemia se diferencia por espaços geográficos, idade das crianças e condição de exposição de mães e filhos a fatores biológicos, sócio-econômicos e ambientais.
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Fujimori E, Duarte LS, Minagawa ÁT, Laurenti D, Montero RMJM. Social reproduction and anemia in infancy. Rev Lat Am Enfermagem 2008; 16:245-51. [DOI: 10.1590/s0104-11692008000200012] [Citation(s) in RCA: 5] [Impact Index Per Article: 0.3] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Received: 03/26/2007] [Accepted: 01/28/2008] [Indexed: 11/21/2022] Open
Abstract
This study assessed the relationship between anemia in infancy and the social reproduction profile of the families. It was conducted with a representative sample of 254 children of the city of Itupeva, SP. Hemoglobin < 11g/dL, determined by portable hemoglobin analyzer, was used to define anemia. Profiles of social reproduction had been built by 2 groups of indicators: working and living conditions. Three social homogeneous groups had been defined: upper, intermediate, lower. Anemia was prevalent in 41.7%, and more frequent in lower social groups (13.2%; 40.6%; 46.2%), but with no significant difference (p>0.05). However, profile of social reproduction of anemic families showed significant difference (p<0.05). Occurrence of anemia was related to poor working conditions in lower social groups and consequently inappropriate living conditions.
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Duarte LS, Fujimori E, Minagawa AT, Schoeps FA, Montero RMJM. Aleitamento materno e níveis de hemoglobina em crianças menores de 2 anos em município do estado de São Paulo, Brasil. REV NUTR 2007. [DOI: 10.1590/s1415-52732007000200004] [Citation(s) in RCA: 11] [Impact Index Per Article: 0.6] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/21/2022]
Abstract
OBJETIVO: Avaliar a relação entre aleitamento materno e níveis de hemoglobina em crianças menores de 2 anos residentes na cidade de Itupeva, SP, Brasil. MÉTODOS: Estudo transversal de base populacional, realizado em amostra representativa de 254 crianças menores de 2 anos, selecionadas aleatoriamente na área urbana de Itupeva, SP, por procedimento de amostragem por conglomerados em 3 etapas. O aleitamento materno foi classificado utilizando-se as recomendações da Organização Mundial da Saúde e a hemoglobina foi determinada em hemoglobinômetro portátil (HemoCue). Para o diagnóstico, utilizou-se o ponto de corte de 11,0g/dL. RESULTADOS: A prevalência de anemia foi de 41,7%. Anemia foi mais freqüente entre os menores de 6 meses que não se encontravam em aleitamento materno (p<0,05). As médias de hemoglobina das crianças em aleitamento materno também se mostraram significantemente mais elevadas entre os menores de 6 meses (p<0,05). Nessa mesma faixa etária, a média de hemoglobina das crianças em aleitamento materno exclusivo e predominante foi significantemente maior do que a observada nas crianças em alimentação artificial (12,30g/dL versus 10,99g/dL; p=0,022). CONCLUSÃO: Os resultados encontrados sugeriram que a substituição parcial ou total do leite materno antes dos seis meses de idade associa-se com diminuição dos níveis médios de hemoglobina. A alta prevalência de anemia e o baixo percentual de crianças em aleitamento materno exclusivo chamam atenção para a necessidade do controle dessa deficiência nutricional no município e para a promoção do aleitamento materno exclusivo até os seis meses.
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Matta IEAD, Veiga GVD, Baião MR, Santos MMADS, Luiz RR. Anemia em crianças menores de cinco anos que freqüentam creches públicas do município do Rio de Janeiro, Brasil. REVISTA BRASILEIRA DE SAÚDE MATERNO INFANTIL 2005. [DOI: 10.1590/s1519-38292005000300011] [Citation(s) in RCA: 32] [Impact Index Per Article: 1.7] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/21/2022]
Abstract
OBJETIVOS: estimar a prevalência de anemia em crianças matriculadas em creches municipais do Rio de Janeiro e identificar os subgrupos de maior risco. MÉTODOS: foram avaliadas 865 crianças. A hemoglobina (Hb) foi dosada em fotômetro portátil (HemoCue) e a anemia foi definida quando Hb <11g/dL e <9,5g/dL para maiores e menores de seis meses, respectivamente. Foram obtidas informações biológicas e socioeconômicas através de questionários aplicados às mães. RESULTADOS: A prevalência de anemia foi de 47,3%. As crianças anêmicas apresentaram médias de z escore de peso para a idade (-0,239) e a altura para a idade (-0,548) mais baixas do que as não-anêmicas. O risco de anemia foi maior para as crianças com idade abaixo de dois anos (razão de prevalência [RP]=1,73; intervalo de confiança [IC95%: 1,52-1,97), para as que tinham pais com menos de quatro anos de estudo (RP=1,57; IC95%:1,24-1,99) e moravam em domicílios com mais de oito moradores (RP=1,45; IC95%:,1,07-1,95). . CONCLUSÕES: a prevalência de anemia foi elevada. As crianças com mais baixo peso e estatura para a idade, menores de dois anos, que moravam em residências com número elevado de pessoas e que tinham pais com baixa escolaridade foram as mais vulneráveis à anemia, devendo ser alvo de políticas de controle e prevenção.
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Assis AMO, Barreto ML, Santos LMP, Fiaccone R, da Silva Gomes GS. Growth faltering in childhood related to diarrhea: a longitudinal community based study. Eur J Clin Nutr 2005; 59:1317-23. [PMID: 16077743 DOI: 10.1038/sj.ejcn.1602245] [Citation(s) in RCA: 38] [Impact Index Per Article: 2.0] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [MESH Headings] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/09/2022]
Abstract
OBJECTIVE This study aimed to evaluate the association of diarrhea and acute lower respiratory tract infections (ALRI) with growth of preschool children. DESIGN A longitudinal community-based study over a 12-month period. Children were followed up with thrice-weekly household visits for collection of morbidity data. Every 4 months (round) clinical and anthropometric examinations were performed. At baseline a questionnaire was used to collect socioeconomic family data and environmental household variables. Generalized estimating equation was used in the statistical analysis. The variations in weight-for-age or height-for-age Z-scores in each round were the dependent variables, while the main independent variables were the number of days with diarrhea and ALRI. SETTING Serrinha, located in Northeast Brazil. SUBJECTS In total, 487 children, aged 6-48 months at baseline, with 1-y complete follow-up. RESULTS The number of sick days with diarrhea or ALRI was not associated with mean changes in weight-for-age Z-scores. However, the mean of height-for-age Z-scores was found to decrease in those children with 7 or more days of diarrhea (beta=-0.0472; P=0.016) but not with 1 or more days of ALRI (beta=0.0022; P=0.406) in all rounds of the follow-up period. CONCLUSION Results of the study reinforce the concept of diarrhea burden as a major determinant of poor growth in children under 5 y of age. Actions targeted to decrease the risk factors for the occurrence of diarrhea may represent an important component of interventions aimed to ensure satisfactory child growth.
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Affiliation(s)
- A M O Assis
- School of Nutrition, Federal University of Bahia, Salvador, Bahia, Brazil.
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Lima ACVMDS, Lira PICD, Romani SDAM, Eickmann SH, Piscoya MD, Lima MDC. Fatores determinantes dos níveis de hemoglobina em crianças aos 12 meses de vida na Zona da Mata Meridional de Pernambuco. REVISTA BRASILEIRA DE SAÚDE MATERNO INFANTIL 2004. [DOI: 10.1590/s1519-38292004000100004] [Citation(s) in RCA: 17] [Impact Index Per Article: 0.9] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/21/2022]
Abstract
OBJETIVOS: avaliar os fatores determinantes dos níveis de hemoglobina de crianças aos 12 meses de vida, em quatro municípios da Zona da Mata Meridional de Pernambuco. MÉTODOS: estudo transversal, realizado em uma sub-amostra de 245 lactentes, pertencentes a uma coorte de 652 crianças. A coleta de dados foi realizada no período de janeiro a agosto de 1999. RESULTADOS: a prevalência de anemia foi de 73,2%, sendo a média de hemoglobina de 9,8 g/dL (DP = 1,6 g/dL). A análise de variância apresentou uma associação estatisticamente significante entre níveis de hemoglobina e escolaridade materna, posse de televisão no domicílio, peso ao nascer, duração do aleitamento materno exclusivo, ocorrência de diarréia e estado nutricional segundo os índices peso/idade e comprimento/idade. A análise de regressão linear múltipla mostrou que as condições socioeconômicas, o peso ao nascer, a duração do aleitamento materno exclusivo e a ocorrência de diarréia tiveram um impacto significante na variação dos níveis de hemoglobina. CONCLUSÕES: os resultados confirmam ser a anemia um relevante problema de saúde pública, especialmente em lactentes, tendo múltiplos fatores que contribuem para o seu surgimento, sendo necessário, portanto, identificar os mais importantes para serem levados em consideração nos programas de saúde da criança.
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Tuma RB, Yuyama LKO, Aguiar JPL, Marques HO. Impacto da farinha de mandioca fortificada com ferro aminoácido quelato no nível de hemoglobina de pré-escolares. REV NUTR 2003. [DOI: 10.1590/s1415-52732003000100004] [Citation(s) in RCA: 15] [Impact Index Per Article: 0.7] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/21/2022]
Abstract
OBJETIVO: Avaliou-se o impacto da farinha de mandioca fortificada com ferro aminoácido quelato em 80 pré-escolares de uma Unidade Filantrópica de Manaus, AM, distribuídos aleatoriamente em quatro grupos de 20 crianças cada, por um período de 120 dias. MÉTODOS: Foram utilizadas farinha de mandioca sem fortificação (Grupo zero) e fortificada com 1, 2 e 3mg de Fe/dia, correspondendo a quantias diárias de 5, 10 e 15g de farinha, respectivamente, as quais foram distribuídas no horário do almoço, sendo ainda entregue às famílias a quantidade destinada ao consumo do final de semana. O estado nutricional das crianças foi avaliado no início e ao final do experimento, adotando-se como limite discriminatório entre eutrofia/desnutrição o ponto de corte <-2 escores-Z, de acordo com os critérios da Organização Mundial da Saúde, e estabelecendo-se como ponto de corte para a ocorrência de anemia ferropriva o teor de hemoglobina inferior a 11g/dL. RESULTADOS: Houve uma recuperação das crianças com desnutrição crônica ao final do estudo, e ocorreu um aumento significativo (p<5%) dos valores de hemoglobina de todos os pré-escolares, independentemente da concentração de ferro, de 11,4 ± 0,9g/dL para 12,2 ± 0,8g/dL. As crianças anêmicas que receberam a farinha de mandioca fortificada com 2mg de Fe/dia foram plenamente recuperadas ao final da pesquisa, demonstrando um bom desempenho desse grupo em relação aos demais. CONCLUSÃO: Sugere-se um estudo duplo cego para a consolidação da recomendação da farinha de mandioca fortificada com ferro na prevenção de anemia ferropriva em pré-escolares da região amazônica.
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ASSIS AMO, SANTOS SMCD, FREITAS MDCSD, SANTOS JM, SILVA MDCMD. O Programa Saúde da Família: contribuições para uma reflexão sobre a inserção do nutricionista na equipe multidisciplinar. REV NUTR 2002. [DOI: 10.1590/s1415-52732002000300001] [Citation(s) in RCA: 27] [Impact Index Per Article: 1.2] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/22/2022]
Abstract
O Brasil experimenta hoje a implementação de um modelo diferenciado para prover atenção básica à saúde, orientado por uma ação multidisciplinar na direção de uma intervenção voltada para a promoção da saúde da população e consubstanciada no Programa Saúde da Família. O objetivo de promover a saúde, especialmente no Brasil, não será alcançado sem que ações efetivas na área da vigilância e da assistência alimentar e nutricional sejam implementadas de forma articulada a um sistema de vigilância à saúde. Assim, este trabalho traz à luz algumas reflexões sobre a transição epidemiológica vivenciada no país e situa a problemática alimentar e nutricional nesse processo. Coloca ainda em relevo algumas das proposições básicas do Programa Saúde da Família e da Política Nacional de Alimentação e Nutrição e argumenta como o nutricionista pode contribuir para a necessária transformação, operando nas práticas e nos resultados desse novo modelo de intervenção. Por fim, destaca a impossibilidade de efetivamente transformar a atenção básica à saúde sem o apoio de profissionais que estudam, pesquisam e praticam cotidianamente a vigilância alimentar e nutricional e a assistência dietética e dietoterápica de indivíduos e populações.
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Semba RD, Bloem MW. The anemia of vitamin A deficiency: epidemiology and pathogenesis. Eur J Clin Nutr 2002; 56:271-81. [PMID: 11965502 DOI: 10.1038/sj.ejcn.1601320] [Citation(s) in RCA: 199] [Impact Index Per Article: 9.0] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [MESH Headings] [Grants] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Received: 03/20/2001] [Revised: 07/04/2001] [Accepted: 07/12/2001] [Indexed: 11/08/2022]
Abstract
OBJECTIVE To gain insight into vitamin A deficiency as a cause of anemia. METHODS Comprehensive review of the scientific literature. RESULTS Although vitamin A deficiency is recognized to cause anemia, 'vitamin A deficiency anemia' lacks complete characterization as a distinct clinical entity. Vitamin A appears to be involved in the pathogenesis of anemia through diverse biological mechanisms, such as the enhancement of growth and differentiation of erythrocyte progenitor cells, potentiation of immunity to infection and reduction of the anemia of infection, and mobilization of iron stores from tissues. Epidemiological surveys show that the prevalence of anemia is high in populations affected by vitamin A deficiency in developing countries. Improvement of vitamin A status has generally been shown to reduce anemia, but the actual public health impact on anemia is unclear. CONCLUSIONS Further work is needed to elucidate the biological mechanisms by which vitamin A causes anemia. The inclusion of anemia as an outcome measure in future micronutrient intervention studies should help provide further insight into the anemia of vitamin A deficiency.
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Affiliation(s)
- R D Semba
- Department of Ophthalmology Johns Hopkins University School of Medicine, Baltimore, Maryland, USA.
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Neuman NA, Tanaka OY, Szarfarc SC, Guimarães PR, Victora CG. [Prevalence and risk factors for anemia in Southern Brazil]. Rev Saude Publica 2000; 34:56-63. [PMID: 10769362 DOI: 10.1590/s0034-89102000000100011] [Citation(s) in RCA: 53] [Impact Index Per Article: 2.2] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [MESH Headings] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/22/2022] Open
Abstract
OBJECTIVE To measure the prevalence and evaluate the risk factors of anemia. METHODS Cross sectional populational based study of the urban area of Criciuma town, in the state of Santa Catarina, Southern Brazil. The study population was a probabilistic sample of 476 children aged under three years. RESULTS The prevalence of anemia found in the sample was 60.4% for children aged 0 to 35.9 months according to the Brault-Dubuc criteria and 54% for children aged 6 to 35.9 months according to the OMS criteria. The prevalence of anemia increases with age up to 18 months-old and then decreases. It is less prevalent in families where the father has a higher education level and where there is a higher total family income. Nevertheless, even within the 25% higher income group 40% of the children are anemic. The prevalence of anemia is higher among children living in unfinished and overcrowded houses, where the toilet is not equipped with flush, and among children who have two or more older brothers. It is also higher among teenager mothers (<20 years), and 35 years old or older mothers. The prevalence of anemia is lower among women who had 5 to 9 prenatal visits during pregnancy. Low weight at birth was associated with iron deficiency. The nutritional condition was associated with anemia only according to weight/age criteria. Hospitalizations in the last 12 months were not associated with the disease. In the hierarchical multivariate analysis children age, family income, and crowded house were the only significant variables. Reproductive health history, health service visits, birth weight, breast-feeding, anthropometry, and morbidity did not characterize a risk factor of anemia in the multivariate analysis. CONCLUSIONS The study makes it evident that social inequality is a strong determinant of anemia. The risk imposed by anemia to children in regard to their health and intellectual development requires immediate action.
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Affiliation(s)
- N A Neuman
- Departamento de Saúde Materno-Infantil, Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.
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