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Carmo MM. “Hunger doesn’t wait”: the struggle of women in the peripheries of São Paulo during the Covid-19 Pandemic. VIBRANT: VIRTUAL BRAZILIAN ANTHROPOLOGY 2022. [DOI: 10.1590/1809-43412022v19e908] [Citation(s) in RCA: 0] [Impact Index Per Article: 0] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/22/2022] Open
Abstract
Abstract This article examines solidarity networks that have been organized during the Covid-19 pandemic in the peripheries of the city of São Paulo to respond to the overlapping of economic and sanitary crises, which particularly affect families in precarious living conditions. The objective is to argue that these articulations reveal a context marked by the state’s abandonment of its responsibilities to guarantee social rights, and by resistances and struggles that articulate race, gender, class and territory, which have grown in the past decade in the peripheries. Finally, it emphasizes the fundamental role of women who construct these networks through their daily experiences providing care. Care is not understood here as being restricted to the domestic dimension, but as a gendered practice that produces relations and struggles.
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Sordi C, Segata J, Lewgoy B. Covid-19 and disaster capitalism: “Passando a boiada” in the Brazilian meat processing chain. VIBRANT: VIRTUAL BRAZILIAN ANTHROPOLOGY 2022. [DOI: 10.1590/1809-43412022v19e904] [Citation(s) in RCA: 0] [Impact Index Per Article: 0] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 08/21/2023] Open
Abstract
Abstract The article discusses the social impacts of the COVID-19 pandemic on the meat processing industry in southern Brazil. Based on the notion of disaster capitalism, we examine how political and corporate agents have taken advantage of the health catastrophe to create a privileged space for simplifications and deregulation in this sector. According to our reasoning, they accelerate precarious work in the meat industry and amplify the harmful effects of agribusiness on local ecologies and global ecosystems. In light of this, we also emphasize the analytical potential that results from the intersection between the categories of syndemics and structural violence to displace the traditional analyses of risk groups and behaviors in highlighting environments and their agents.
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Affiliation(s)
| | - Jean Segata
- Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brazil
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Machado PS, Mattos AR, Rios LF, Prado MAM. Managing risk and sexuality in the Covid-19 context. VIBRANT: VIRTUAL BRAZILIAN ANTHROPOLOGY 2022. [DOI: 10.1590/1809-43412022v19e909] [Citation(s) in RCA: 0] [Impact Index Per Article: 0] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/21/2022] Open
Abstract
Abstract This text presents initial questions from the SEXVID national survey on sexual practices and risk management in the Covid-19 context. The category of risk management, taken from studies about management and health in relation to HIV/AIDS and practices of assemblage, with reference to studies of materialities, articulates heterogeneous elements involved in managing offline sexual encounters in the context of the pandemic. We focus on two questions: how does this management take place, especially in a political environment lacking public policies on prevention and risk, and what are the practical materialities that constitute this articulated assemblage of elements that justify or not the risk of contamination. We use scenes constructed from semi-structured interviews in the initial phase of the study to contextualize the central question and learn about the impact of the pandemic on the sexual experiences of part of the population.
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Segata J, Grisotti M, Porto R. COVID-19 in Brazil. VIBRANT: VIRTUAL BRAZILIAN ANTHROPOLOGY 2022. [DOI: 10.1590/1809-43412022v19e900] [Citation(s) in RCA: 0] [Impact Index Per Article: 0] [Reference Citation Analysis] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/22/2022] Open
Affiliation(s)
- Jean Segata
- Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brazil
| | | | - Rozeli Porto
- Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Brazil
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Gamlin J, Segata J, Berrio L, Gibbon S, Ortega F. Centring a critical medical anthropology of COVID-19 in global health discourse. BMJ Glob Health 2021; 6:e006132. [PMID: 34127443 PMCID: PMC8206169 DOI: 10.1136/bmjgh-2021-006132] [Citation(s) in RCA: 4] [Impact Index Per Article: 1.0] [Reference Citation Analysis] [Key Words] [MESH Headings] [Grants] [Track Full Text] [Download PDF] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Received: 04/27/2021] [Accepted: 05/04/2021] [Indexed: 11/23/2022] Open
Affiliation(s)
| | - Jean Segata
- Departamento de Antropologia, UFRGS, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil
| | - Lina Berrio
- Departamento de Antropologia, CIESAS Unidad Regional Pacífico Sur, Oaxaca, Mexico
| | | | - Francisco Ortega
- Departamento de Antropologia, ICREA, Barcelona, Spain
- Medical Anthropology Research Centre (MARC), Universitat Rovira i Virgili, Tarragona, Spain
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Affiliation(s)
- Jean Segata
- Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brazil
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Castro R. Necropolítica e a corrida tecnológica: notas sobre ensaios clínicos com vacinas contra o coronavírus no Brasil. HORIZONTES ANTROPOLÓGICOS 2021. [DOI: 10.1590/s0104-71832021000100004] [Citation(s) in RCA: 2] [Impact Index Per Article: 0.5] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/21/2022] Open
Abstract
Resumo Com o avanço da pandemia de Covid-19, iniciou-se uma corrida tecnológica para o desenvolvimento de vacinas. Diversas pesquisas estão em curso no mundo e quatro candidatas a vacina estão em teste no Brasil. Neste artigo, problematizo como dispositivos necropolíticos sanitários, econômicos e políticos, racial e socialmente articulados, configuraram o Brasil como um epicentro da pandemia e um “laboratório” de vacinas no ano de 2020, e analiso como essa situação foi localmente positivada como um reconhecimento internacional das competências do país em participar do mercado global de pesquisas farmacêuticas. Reflito, ainda, sobre como o envolvimento nos estudos não necessariamente garante o acesso futuro da população brasileira às vacinas aqui testadas, pois tais tecnologias são objeto de correntes disputas comerciais desiguais, que tendem a reforçar as condições que contribuíram para conduzir o país à tragédia sanitária da qual se espera surgir a solução para a pandemia.
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Rapchan ES, Carniel F. Como compor com um vírus!? Reflexões sobre os animal studies no tempo das pandemias. HORIZONTES ANTROPOLÓGICOS 2021. [DOI: 10.1590/s0104-71832021000100009] [Citation(s) in RCA: 0] [Impact Index Per Article: 0] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/22/2022] Open
Abstract
Resumo O que os animal studies teriam a nos ensinar sobre as catástrofes sanitárias de nossa geração? Este ensaio propõe que análises da pandemia provocada pela Covid-19 podem ser estimuladas pelas reflexões que a antropologia tem realizado ao longo das últimas décadas a respeito dos efeitos plurais do convívio entre animais humanos e não humanos. Relações tão íntimas e, por vezes, tão imprevisíveis com conjuntos de seres cuja agência e modos de existência nem sempre conseguimos identificar com precisão. A provocação é a de que a animalidade, enquanto um marcador relacional, não expressa somente o contraponto definido por alteridades interespecíficas que estabelecemos com certos animais diferentes de nós, mas configura-se como uma “categoria-metáfora” que nos habilita a perceber os múltiplos e complexos modos pelos quais compomos nossas vidas em relação à “natureza” de tudo aquilo que nos cerca.
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Blanco LF, Sacramento J. Pós-pandemia ou a “endemização do (extra)ordinário”? Uma análise comparativa entre as experiências com a fome, Zika vírus e Covid-19 no Brasil. HORIZONTES ANTROPOLÓGICOS 2021. [DOI: 10.1590/s0104-71832021000100010] [Citation(s) in RCA: 0] [Impact Index Per Article: 0] [Reference Citation Analysis] [Abstract] [Track Full Text] [Journal Information] [Subscribe] [Scholar Register] [Indexed: 11/22/2022] Open
Abstract
Resumo Passado um ano da “chegada” do novo coronavírus no Brasil, apesar dos números de infecção não apresentarem declínio, iniciou-se um processo de retomada das atividades e adaptação ao “novo normal”. É o objetivo deste artigo mostrar como uma epidemia é construída enquanto uma emergência sanitária, quais os marcadores de sua temporalidade e, principalmente, como ela se produz em um processo de obliteração e externalização de fatores que muitas vezes são inerentes aos seus efeitos. Para tanto, recuperamos a trajetória de duas experiências “epidêmicas” anteriores, vivenciadas em território brasileiro, a fome e o Zika vírus. Mostraremos, a partir dessa comparação, que a epidemia de Covid-19 deve ser entendida levando em consideração que sua trajetória é produzida conjuntamente com outras experiências de saúde e doença. Se os significados do “novo normal” estão sendo disputados, é importante trazer à luz os processos que reproduzem cotidianamente o “normal de novo”.
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